Registros de enfermagem e médicos sobre pacientes com sepse ou choque séptico em emergência hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769270615Palavras-chave:
Registro de Enfermagem, Serviços Médicos de Emergência, Registros Médicos, Sepse, Choque sépticoResumo
Objetivo: analisar os registros de enfermagem e médicos em prontuários de pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado de sepse ou choque séptico em uma emergência hospitalar. Método: estudo quantitativo, transversal descritivo. Amostra composta por 127 pacientes, admitidos no período de junho a outubro de 2019. Os dados foram coletados em instrumento, tipo checklist. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva, com valores expressos em frequências simples e percentuais. Resultados: referente à mensuração dos sinais vitais, 39,4% dos prontuários não apresentavam registros completos. Verificou-se administração do microbiano na primeira hora de atendimento, 21,4%, e em horários de aprazamento padronizados pela instituição, 80,4%. Foram encontradas prescrições médicas sem registro de data e hora, respectivamente 21,3% e 38,6%. Conclusão: a análise dos registros da assistência de pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado de sepse ou choque séptico, indicam fragilidades no processo de trabalho das equipes de enfermagem e médica.
Downloads
Referências
Araújo ATM, Rechmann IL, Magalhães TA. O sigilo do prontuário médico como um direito essencial do paciente: uma análise a partir das normativas do Conselho Federal de Medicina. Cad Ibero Am Direito Sanit. 2019;8(1):95-109. doi: 10.17566/ciads.v8i1.517
Hui K, Gilmore CJ, Khan M. Medical records: more than the health insurance portability and accountability act. J Acad Nutr Diet. 2021;121(4):770-2. doi: 10.1016/j.jand.2020.06.022
Tiago ICA, Castro RAS, Bragagnollo CR, Mello CL, Souza CC, Silva GCT, et al. Early recognition of surgical patients with sepsis: contribution of nursing records. Appl Nurs Res. 2021;57:151352. doi: 10.1016/j.apnr.2020.151352
Rhodes A, Evans LE, Alhazzani W, Levy MM, Antonelli M, Ferrer R, et al. Surviving Sepsis Campaign: International guidelines for management of sepsis and septic shock: 2016. Intensive Care Med. 2017;43(3):304-77. doi: 10.1007/s00134-017-4683-6
Nevill A, Kuhn L, Thompson J, Morphet J. The influence of nurse allocated triage category on the care of patients with sepsis in the emergency department: a retrospective review. Australas Emerg Care. 2021;24(2):121-6. doi: 10.1016/j.auec.2020.09.002
Sanchez-Pinto LN, Luo Y, Churpek MM. Big data and data Science in critical care. Chest. 2018; 154(5):1239-48. doi: 10.1016/j.chest.2018.04.037
Hardiker NR, Dowding D, Dykes PC, Sermeus W. Reinterpreting the nursing record for an electronic context. Int J Med Inform. 2019;127:120-6. doi: 10.1016/j.ijmedinf.2019.04.021
Seymor CW, Kahn JM, Martib-Gill C, Callaway CW, Yealy DM, Scales D, et al. Delays from first medical contact to antibiotic administration for sepsis. Critical Care Med. 2017;45(5):759-65. doi: 10.1097/CCM.0000000000002264
Rudd KE, Johnson SC, Agesa KM, Shackelford KA, Tsoi D, Kievlan DR, et al. Global, regional, and national sepsis incidence and mortality, 1990-2017: analysis for the global burden of disease study. Lancet. 2020;395(10219):200-11. doi: 10.1016/s0140-6736(19)32989-7
Instituto Latino Americano de Sepse. Pense: pode ser sepse? [Internet]. São Paulo: Instituto Latino Americano de Sepse; 2018 [acesso em 2022 set 10]. Disponível em: https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/flyer-profissionais-dms-2019.pdf
Instituto Latino Americano de Sepse. Relatório Nacional 2021 [Internet]. São Paulo: Instituto Latino Americano de Sepse; 2021 [acesso em 2022 out 01]. Disponível em: https://ilas.org.br/relatorio-nacional-2021/
Malta M, Cardoso LO, Bastos FI, Magnanini MMF, Silva CMP. STROBE initiative: guidelines on reporting observational studies. Rev Saúde Pública. 2010;44(3):559-65. doi: 10.1590/S0034-89102010000300021
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Boletim de dados [Internet]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2019 [acesso em 2021 set 11]. Disponível em: http://dpgi.seplan.ufsc.br/files/2021/08/Boletim-de-Dados-2019.pdf
Silvia MN, Vilson RW, Masanao O, Cechinel C, Días KM, Santos JG, et al. SEstatNet - Sistema Especialista para o Ensino de Estatística na Web [Internet]. Florianópolis: SEstatNet; 2015 [acesso em 2019 jun 11]. Disponível em: http://www.sestatnet.ufsc.br/index.php
Instituto Latino Americano de Sepse . Protocolo Gerenciado de sepse - ficha de triagem [Internet]. São Paulo: Instituto Latino Americano de Sepse; 2021 [acesso em 2022 out 01]. Disponível em: https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/proposta-de-ficha-de-triagem-baseada-em-dois-criterio-de-sirs.pdf
Alves KYA, Oliveira PTC, Chiavone FBT, Barbosa ML, Saraiva COPO, Martins CCF, et al. Patient identification in the records of health professionals. Acta Paul Enferm. 2018;31(1):79-86. doi: 10.1590/1982- 0194201800012
Ferreira LL, Chiavone FBT, Bezerril MS, Alves KYA, Salvador PTCO, Santos VEP. Analysis of records by nursing technicians and nurses in medical records. Rev Bras Enferm. 2020;73(2):e20180542. doi: 10.1590/0034-7167-2018-0542
Camargo LRL, Pereira GR. Análise dos registros realizados pela enfermagem e o possível impacto na auditoria: uma revisão da literatura nacional. Rev Adm Saúde. 2017;17(68):1-11. doi: 10.23973/ras.68.55
Carnio EC. Novas perspectivas no tratamento do paciente com sepse. 2019;27:e3082. doi: 10.1590/1518-8345.0000.3082
Pires HHG, Neves FF, Pazin-Filho A. Triage, and flow management in sepsis. Int J Emerg Med. 2019;12(1):36. doi: 10.1186/s12245-019-0252-9
Brekke IJ, Puntervoll LH, Pedersen PB, Kellett J, Brabrand M. The value of vital sign trends in predicting and monitoring clinical deterioration: a systematic review. PLoS One. 2019;14(1):e0210875. doi: 10.1371/journal.pone.0210875
Cross R, Considine J, Currey J. Nursing handover of vital signs at the transition of care from the emergency department to the inpatient ward: an integrative review. J Clin Nurs. 2019;28(5-6):1010-21. doi: 10.1111/jocn.14679
Pereira FGF, Melo GAA, Galindo Neto NM, Carvalho REFL, Néri EDR, Caetano JA. Drug interactions resulting from scheduling and errors in the preparation of antibacterials. Rev Rene. 2018;19:e3322. doi: 10.15253/2175-6783.2018193322
Viana RAPP, Machado FR, Souza JLA. Sepse: Um problema de saúde pública: a atuação e colaboração da Enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença. 3a ed. São Paulo: ILAS; 2020.
Seymour CW, Gestern F, Prescott HC, Friedrich ME, Iwashyna TJ, Phillips GS, et al. Time to Treatment and Mortality during Mandated Emergency Care for Sepsis. N Engl J Med. 2017;376:2235-44. doi: c
Silva VA, Mota RS, Oliveira LS, Jesus N, Carvalho CM, Magalhães LGS. Auditoria da qualidade dos registros de enfermagem em prontuários em um hospital universitário. Enferm Foco. 2019;10(3):28-33 doi: 10.21675/2357-707X.2019.v10.n3.2064
Pimentel JCS, Urtiga VLSC, Barros SA, Silva RKS, Carvalho REF, Pereira FGF. Perfil dos erros nas prescrições e no aprazamento de antibacterianos. J Nurs Health [Internet]. 2020 [acesso em 2022 out 22];10(3):e20103007. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/18934
Ferreira CRG, Oliveira SSV, Pacheco PQC, Oliveira JL, Souza SR, Silva LR. O cotidiano do enfermeiro no aprazamento de medicamentos. Rev Enferm Atual In Derme. 2020;93(31):e-020043 doi: 10.31011/reaid-2020-v.93-n.31-art.634
Etelvino MAL, Santos ND, Aguiar BGC, Assis TG. Segurança do paciente: uma análise do aprazamento de medicamentos. Enferm Foco. 2020;10(4):87-92. doi: 10.21675/2357-707X.2019.v10.n4.2251
Rosa RS, Silva OC, Picanço CM, Biondo CS, Andrade DMB, Prado IF. Nursing interventions in changing cardiarrespirator y clinical parameters in sepse patients. Rev Enferm UFSM. 2018; 8(2):399-409. doi: 10.5902/2179769224668
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista de Enfermagem da UFSM
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob uma Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.