Atenção à mulher em processo de abortamento induzido: percepção de profissionais de enfermagem

Eveline Franco da Silva; Dinifer Concatto Trevisan; Elisiane Lorenzini; Ana Carla Fischer Pruss; Márcia Rejane Strapasson; Ana Lucia de Lourenzi Bonilha

doi:10.5902/2179769214801

Atenção à mulher em processo de abortamento induzido: percepção de profissionais de enfermagem

Autores

Eveline Franco da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Dinifer Concatto Trevisan Faculdade Nossa Senhora de Fátima, Vitória, ES
Elisiane Lorenzini Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Ana Carla Fischer Pruss Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS
Márcia Rejane Strapasson Universidade Luterna do Brasil, Canoas, RS
Ana Lucia de Lourenzi Bonilha Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porte Alegre, RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769214801

Palavras-chave:

Enfermagem, Saúde da mulher

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/2179769214801

Objetivo: conhecer a percepção de profissionais de enfermagem em relação à atenção à mulher em processo de abortamento induzido. Método: estudo descritivo, qualitativo, realizado com 12 profissionais de enfermagem do centro obstétrico de um hospital público da Região Sul do Brasil. Os dados, originados de entrevistas semiestruturadas, foram fundamentados na análise temática. A pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: da análise emergiram duas categorias: o papel da enfermagem no atendimento à mulher em processo de abortamento induzido; e não estar capacitada para o atendimento à mulher em processo de abortamento induzido. Conclusão: as profissionais entrevistadas não se sentiam capacitadas para o atendimento e percebiam que exerciam o cuidado de forma mecânica. É necessário instrumentalizar os profissionais por meio de capacitações que desenvolvam habilidades e conhecimentos específicos acerca do atendimento humanizado à mulher nesta condição.

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Biografia do Autor

Eveline Franco da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Enfermeira Obstetra; Especialista em Saúde Pública. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Estudos da Mulher e do Bebê (GEMBE/UFRGS). Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG).

Dinifer Concatto Trevisan, Faculdade Nossa Senhora de Fátima, Vitória, ES

Acadêmica de enfermagem pela Faculdade Nossa Senhora de Fátima. Caxias do Sul, RS, Brasil.

Elisiane Lorenzini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Enfermeira especialista em Gerenciamento em Enfermagem. Mestre em Ciências da Saúde pela Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC-RS). Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nossa Senhora de Fátima (FÁTIMA). São Leopoldo, RS, Brasil.

Ana Carla Fischer Pruss, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS

Enfermeira Obstetra e Neonatologa. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Estudos da Mulher e do Bebê (GEMBE/UFRGS). Enfermeira do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.

Márcia Rejane Strapasson, Universidade Luterna do Brasil, Canoas, RS

Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica. Enfermeira gestora da Materno Infantil do Hospital Universitário da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/Sistema de Saúde Mãe de Deus). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Estudos da Mulher e do Bebê (GEMBE/UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.

Ana Lucia de Lourenzi Bonilha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porte Alegre, RS

Enfermeira obstetra. Doutora em Enfermagem. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Materno Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Vice-líder do Grupo de Estudos da Mulher e do Bebê (GEMBE/UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.

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Publicado

2015-10-01

Como Citar

Silva, E. F. da, Trevisan, D. C., Lorenzini, E., Pruss, A. C. F., Strapasson, M. R., & Bonilha, A. L. de L. (2015). Atenção à mulher em processo de abortamento induzido: percepção de profissionais de enfermagem. Revista De Enfermagem Da UFSM, 5(3), 454–464. https://doi.org/10.5902/2179769214801