Arquitetura da escola profissional e tecnológica: base teórica para o desenvolvimento de princípios espaciais favoráveis ao ensino integrado
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236130866819Palavras-chave:
Arquitetura Escolar, Educação Profissional e Tecnológica, Ensino integralResumo
As características espaciais do ambiente escolar, por carregarem mensagens e significados capazes de serem lidos e interpretados por seus usuários, influenciam o ensino a ponto de, serem consideradas parte do currículo. É possível observar que inúmeras escolas não possuem características arquitetônicas que aproveitem a possibilidade de contribuir com o projeto pedagógico que abrigam, ficando restritas ao objetivo primário de prover espaço físico funcional e confortável. O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva, possuí um antigo, volumoso e heterogêneo conjunto edílico que, atualmente, saturou a área que ocupa. Como forma de contribuir com o processo de avaliação da adequação da arquitetura escolar do campus e com o desenvolvimento de intervenções arquitetônicas capazes de colaborar qualitativamente com o ensino, o presente estudo pretende investigar o projeto pedagógico desta instituição e as maneiras com que a arquitetura é capaz de contribuir com este. Para tal, através de revisão bibliográfica e documental, realizou-se uma investigação das bases teóricas da Educação Profissional e Tecnológica integral, de sua presença nos documentos da instituição e da bibliografia relativa à arquitetura escolar.
Downloads
Referências
ARGAN, Giulio Carlo. Projeto e Destino. São Paulo: Ática, 2001.
ARAUJO, Ronaldo Marcos de Lima; FRIGOTTO, Gaudêncio. Práticas pedagógicas e ensino integrado. Revista Educação em Questão, v. 52, n.38, p. 61-80, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/viewFile/7956/5723. Acesso em: 09 abr. 2018.
BARATO, Jarbas Novelino. Conhecimento, trabalho e obra: uma proposta metodológica para a Educação Profissional. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., v. 34, n. 3, p. 4-15, 2008. Disponível em: http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/262. Acesso em: 09 abr. 2018.
BRASIL. Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909. Cria nas capitais dos Estados as Escolas de Aprendizes Artífices, para o ensino profissional primário e gratuito. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 26 set. 1909. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-7566-23-setembro-1909-525411-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 16 jul. 2020.
BRASIL. Lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937. Dá nova organização ao Ministério da educação e Saúde Pública. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 15 jan. 1937. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1930-1939/lei-378-13-janeiro-1937-398059-publicacaooriginal-1-pl.html#:~:text=D%C3%A1 %20nova%20organiza%C3%A7%C3%A3o%20ao%20Minist%C3%A9rio%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Sa%C3%BAde%20P%C3%BAblica.&text=Art.,Ministerio%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Saude. Acesso em: 16 jul. 2020.
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 dez. 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm. Acesso em: 16 jul. 2020.
CIAVATTA, Maria. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. In: CIAVATTA, Maria; FRIGOTTO, Gaudêncio; RAMOS, Marise (Org.). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez Editora, 2005.
ESCOLANO, Agustín. Arquitetura como programa. Espaço-escola e subjetividade. In: FRAGO, Antonio Viñao; ESCOLANO, Agustín (orgs.). Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
FRAGO, Antonio Viñao. Do Espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões. In: FRAGO, Antonio Viñao; ESCOLANO, Agustín (orgs.). Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Concepções e Mudanças no mundo do trabalho e do ensino médio. In: Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise (orgs). São Paulo: Cortez Editora, 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio; ARAUJO, Ronaldo Marcos de Lima. Práticas pedagógicas e ensino integrado. In: Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia: relação com o ensino médio integrado e o projeto societário de desenvolvimento. FRIGOTTO, Gaudêncio (org). Rio de janeiro: UERJ, LPP, 2018.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. A gênese do decreto n. 5.154/2004: um debate no contexto controverso da democracia restrita. 2005. In: Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise (orgs). São Paulo: Cortez Editora, 2005.
HERTZBERGER, Herman. Space and Learning. Roterdã: 010 Publishers, 2008.
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO (IFMT). Estatuto do Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Mato Grosso, 2009. Disponível em: http://ifmt.edu.br/media/filer_public/79/cc/79cc5346-3452-4c63-a973-c04ca5208b38/06_-_estatuto.pdf. Acesso em: 29 jun. 2021.
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO (IFMT). Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018. Mato Grosso, 2014. Disponível em: http://ifmt.edu.br/media/filer_public/c8/43/c8439b0a-be5f-4540-b32d-91615a869bc2/pdi-oficial-consup-ultima-versao.pdf. Acesso em: 11 mai. 2021.
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO (IFMT). Plano de Desenvolvimento Institucional 2019-2023. Mato Grosso, 2019. Disponível em: http://ifmt.edu.br/media/filer_public/5b/27/5b27325f-055b-4e63-8cb3-e2490c90302c/pdi_2019_v01.pdf. Acesso em: 29 jun. 2021.
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO (IFMT). Regulamento Didático do Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Mato Grosso, 2020. Disponível em: http://cba.ifmt.edu.br/media/filer_public/74/f8/74f8fcc0-8bff-4720-9f4b-c27e52fbc369/regulamentodidaticoifmt_resolucao_0812020_consup.pdf. Acesso em: 29 jun. 2021.
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – CAMPUS CUIABÁ (IFMT). Técnico em Informática. Presencial. Cuiabá́: IFMT, 2012. Disponível em: http://cba.ifmt.edu.br/media/filer_public/8c/1f/8c1f0955-ff84-44d0-a247-09b13b8e1f28/projeto_curso_-_tecnico_em_informatica.pdf. Acesso em: 4 jul. 2021
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – CAMPUS CUIABÁ (IFMT). Projeto Pedagógico: Curso de Educação Profissional. Técnico Nível Médio Integrado em Secretariado. Cuiabá́: 2013 http://cba.ifmt.edu.br/media/filer_public/5e/60/5e608150-14e0-424a-b395-24b21c052eed/ppc_-_curso_tecnico_em_secretariado_-_integrado.pdf. Acesso em: 4 jul. 2021
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – CAMPUS CUIABÁ (IFMT). Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletroeletrônica Integrado ao Nível Médio. Cuiabá́: IFMT, 2015. Disponível em: http://cba.ifmt.edu.br/media/filer_public/78/6d/786db376-571d-4e36-980f-ec833c198573/ppc_-_tecnico_integrado_em_eletroeletronica_aprovado_-_assinado.pdf. Acesso em: 4 jul. 2021
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – CAMPUS CUIABÁ (IFMT). Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Edificações Integrado ao Nível Médio Modalidade Presencial. Cuiabá́: 2016. Disponível em: http://cba.ifmt.edu.br/media/filer_public/cb/a0/cba05ae4-1b73-4910-92db-27b2d30c5ab0/ppc_1031_-_edi_-_integrado_2016.pdf. Acesso em: 4 jul. 2021.
KOWALTOWSKI, Doris C.C.K. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
KUNZE, Nádia Cuiabano. O rumo trilhado pelo IFMT: 2009-2019. Revista de Educação Publica, v. 29, p. 1-19, jan./dez. 2020. Disponível em: http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/index. Acesso em: 8 DEZ. 2020.
MOURA, Dante Henrique; LIMA FILHO, Domingos Leite; SILVA, Mônica Ribeiro. Politecnia e formação integrada: confrontos conceituais, projetos políticos e contradições históricas da educação brasileira. Revista Brasileira de Educação, v.20, n.63, p. 1057-1080, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v20n63/1413-2478-rbedu-20-63-1057.pdf. Acesso em: 09 abr. 2018.
NAIR, Prakash; FIELDING, Randall; LACKNEY, Jeffery. The Language of School Design: design patterns for 21st century schools. Estados Unidos: DesignShare.com, 2013.
PEIXE, Marco Aurélio; TAVARES, Sergio. A linguagem de padrões de Christopher Alexander: Parâmetros projetais para a humanização do espaço construído. Arquitextos, São Paulo, n. 212.04, jan. 2018. Disponível em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.212/6866. Acesso em: 17 abr. 2019.
RAMOS, Marise Nogueira. História e política da educação profissional. Curitiba: Instituto Federal do Paraná́, 2014.
SANTOS, Manoel Tadeu Alves dos; MORILA, Ailton Pereira. A Educação Profissional e Tecnológica no Brasil: uma trajetória de projeções utilitaristas e seus percalços. Kiri-kerê: pesquisa em Ensino, n.4, p.119-149, maio 2018. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/kirikere/article/view/19731/13622. Acesso em: 25 out. 2018.
SAVIANI, Dermeval. Sobre a concepção de politecnia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1989.
SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, Rio de janeiro, v. 12, n. 34, p.152-180, jan./abr. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782007000100012&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 03 out. 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Monografias Ambientais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ethical guidelines for journal publication
The REMOA is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding author should ensure that there is a full consensus of all co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviews should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that authors can use them for improving the paper. Any selected referee who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.