Alegoria e utopia em “O Romance d’A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna

Autores

  • Marcus De Martini
  • Noeli Dutra Rossatto

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148516637

Palavras-chave:

A Pedra do Reino. Ariano Suassuna. Sebastianism. Literature. Anatomy

Resumo

O presente artigo analisa O Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai--e-volta, do escritor brasileiro Ariano Suassuna, com o objetivo de relacionar o gênero da obra a seu conteúdo. A partir da análise da presença de ideias messiânico-milenaristas, de cunho sebastianista, no texto, constatou-se sua função alegórica na narrativa. Mais que se referirem literalmente a uma realidade futura e idealizada, tais ideias servem de alegoria a uma evasão estética na literatura, como utopia. Daí o uso do gênero da “anatomia” (FRYE, 2014) como forma de explorar todas as dimensões dessa ideia.

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Publicado

2014-12-26

Como Citar

Martini, M. D., & Rossatto, N. D. (2014). Alegoria e utopia em “O Romance d’A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna. Letras, (49), 285–311. https://doi.org/10.5902/2176148516637