Questa è una versione superata pubblicata il 2020-10-13. Visita la versione più recente.

PARA UMA FILOLOGIA NA PESQUISA EM LINGUÍSTICA HISTÓRICA

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148542058

Parole chiave:

Filologia, Linguística Histórica, Edição de textos, Corpora linguísticos

Abstract

O presente artigo traz uma reflexão sobre a necessária relação entre a Linguística Histórica e a Filologia analisada aqui no âmbito da Crítica Textual, visto que nos propomos discutir como os critérios utilizados na preparação de edições e a relegação a segundo plano da materialidade dos textos editados podem influenciar o resultado das análises linguísticas. Para isso, tentaremos rever alguns posicionamentos e rearticulá-los para um debate em torno do estudo filológico para pesquisa linguística, fora daquela dimensão servil a que muitos pesquisadores dão à Filologia e à Paleografia como uma operação técnica de composição de documentos para extração de dados.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Alícia Duhá Lose, Setor de Filologia Instituto de Letras Universidade Federal da Bahia

Licenciada em Letras Vernáculas pela PUCRS, Mestre e Doutora em Letras e Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal da Bahia, com Pós-Doutoramento em Letras (Filologia) pela UFBA; Pós-Doutoramento em História (Paleografia e Diplomática) pela Universidade de Coimbra e Pós-Doutoramento em História (Relações Internacionais) pela UnB. É Professora Associada do Instituto de Letras e Professora Permanente dos Programas de Pós-Graduação em Língua e Cultura da Universidade Federal da Bahia. É coordenadora da Equipe de Pesquisa Memória em Papel; membro dos Grupos de Pesquisa Nova Scripta Philologica (CNPq-UFBA), Grupo de Pesquisa em Crítica Textual da Biblioteca Nacional (CNPq-BN) e do METAMORPHOSE - Materialidade e interpretação de manuscritos e impressos da Época Moderna (CNPq-UnB). Membro da Equipa POMBALIA (Universidade de Lisboa). Desenvolve diversos projetos financiados pela FAPESB e pelo CNPq, Fundo de Cultura do Estado da Bahia, Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) em acervos literários, eclesiásticos, históricos e especializados, em diversas instituições do estado da Bahia.

Riferimenti bibliografici

CAMBRAIA, César Nardelli. Introdução à crítica textual. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CANO AGUILAR, Rafael. Introducción al análisis filológico. Madridd: Castilia, 2000.

CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Tradução Maria de Lourdes Menezes. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2010.

CHARTIER, Roger. Do social ao cultural. In: ______. A história ou a leitura do tempo. Tradução Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

CHARTIER, Roger. A mediação editorial. In: ______. Os desafios da escrita. Tradução Fulvia L. M. Moretto. São Paulo: UNESP, 2002.

COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução de Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. p. 49.

CULLER, Jonathan. Teoria Literária. Tradução Sandra Vasconcelos. Rio de Janeiro: Beca Produções Culturais Ltda, 1999.

HANSEN, Adolfo; MOREIRA, Marcello. Para que entendais Poesia atribuída a Gregório de Matos e Guerra: letrados, manuscritura, retórica, autoria, obra e público na Bahia dos séculos XVII e XVIIII. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. v. 5.

HOSOKAWA, Antonieta Buriti de Souza. O Tratado Da Cozinha Portuguesa – Códice I.E 33: aspectos culturais e linguísticos. 2006. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

LE GOFF, Jacques (Org.). Homens e mulheres da idade média. Tradução Nícia Bonatti. SãoPaulo: Estação Liberdade, 2013.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução Irene Ferreira, Bernardo Leitão e Suzana Borges. 5 ed. Campinas: Editora UNICAMP, 2003.

LOSE, Alícia Duhá et al. Dietário do Mosteiro de São Bento da Bahia: edição diplomática. Salvador: Edufba, 2009.

LOSE, Alícia Duhá. Edições de Documentos Históricos: a quem Interessam? a quem se Destinam? Revista da ABRALIN, v. 16, n. 2 p. 71-86, Jan./Fev./Mar./Abril de 2017.

MAIA, Clarinda A. Linguística Histórica e Filologia. In: LOBO, Tânia et al. ROSAE: Linguística histórica, história das línguas e outras histórias. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 533-542.

MANUPPELLA, Giacinto; ARNAULT, Salvador Dias. O “livro de cozinha” da Infanta D. Maria de portugal- 1 edição integral do códice português I. E. 33. da Biblioteca Nacional de Nápoles. Coimbra: Por Ordem da Universidade, 1967.

MARQUILHAS, Rita. Conceitos de pragmática linguística na mise-en-page do texto escrito. In: ABREU, Márcia; Nelson Schapochnik (Ed.). Cultura Letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2005. p. 67-75.

MASSINI-CAGLIARI, G. Cancioneiros Medievais Galego-Portugueses: fontes, edições e estrutura. 1. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Caminhos da linguística histórica: ouvir o inaudível. São Paulo, Parábola Editorial, 2008.

MCKENZIE, D. F. Bibliografía y sociología de los textos. Tradução Fernando Bouza. Madrid: Akal, 2005.

SACRAMENTO, Arivaldo; NASCIMENTO, Hervickton Israel de Oliveira. Entre a filologia e a linguística histórica: o texto como artefato histórico. Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli. Crato, CE, v. 8, n. 2, 2019.

SPINA, Segismundo. Introdução à edótica: crítica textual, São Paulo: Cultrix; Edusp, 1977.

TELLES, Célia Marques. Estudos filológicos: linguística românica e crítica textual. Salvador: EDUFBA, 2016.

##submission.downloads##

Pubblicato

2020-10-13

Versioni

Come citare

Lose, A. D., & Souza, A. S. de. (2020). PARA UMA FILOLOGIA NA PESQUISA EM LINGUÍSTICA HISTÓRICA. Letras, (60), 11–32. https://doi.org/10.5902/2176148542058