Benveniste, “o antropólogo”: cartas de Émile Benveniste a Claude Lévi-Strauss (1948-1967)

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5902/2176148584456

Mots-clés :

Benveniste, Antropologia, Linguística, Etnologia

Résumé

Este artigo parte da leitura do texto Lettres d’Émile Benveniste à Claude Lévi-Strauss (1948-1967), escrito por John E. Joseph, Chloé Laplantine e Georges-Jean Pinault, publicado em 2020, no qual os autores apresentam e editam 20 cartas de Émile Benveniste dirigidas a Claude Lévi-Strauss entre o final da década de 1940 e o final de 1960. Propomos, aqui, uma reflexão sobre a aproximação dos autores e a construção do pensamento linguístico de Benveniste em que se deixam transparecer relações com a etnologia. Consideramos que a porção antropológica ancorada no pensamento de Benveniste permitiu leituras atuais que propõem uma antropologia enunciativa.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Isabela Barbosa do Rêgo Barros, Universidade Católica de Pernambuco

Possui doutorado em LETRAS pela Universidade Federal da Paraíba (2011), mestrado em CIÊNCIAS DA LINGUAGEM pela Universidade Católica de Pernambuco (2006), especialização em PSICOMOTRICIDADE pela Universidade Cândido Mendes (2001) , graduação em FONOAUDIOLOGIA pela Universidade Católica de Pernambuco (1998) e graduação em LETRAS pela UNINTER (2022). Atualmente é professora da Universidade Católica de Pernambuco dos cursos de Letras presencial e EAD, e do curso de Fonoaudiologia. É pesquisadora de três grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: 1) Linguagem, Distúrbio e Multidisciplinaridade, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem da UNICAP; 2) Laboratório de Estudos da Linguagem e Psicanálise - LANGUE, vinculado a UFRPE; 3) Núcleo de Estudos Enunciativos e Aplicados da Linguagem - NEAL, também vinculado a UFRPE. Desenvolve pesquisas fundamentadas no estruturalismo saussureano e na teoria enunciativa, procurando relacioná-las com o processo de aquisição e desenvolvimento de linguagem oral e escrita, incluindo os distúrbios de linguagem. As discussões sobre o sentido na linguagem também constituem tema de interesse, voltando-se, assim, para o campo da semântica linguística. Destaque para as pesquisas com ênfase nos temas: síndromes, transtornos psiquiátricos (incluindo o autismo) e déficit cognitivo. Tem experiência como professora conteudista em EAD na elaboração de material didático.

Lusineide Carmo Andrade de Lacerda, Universidade de Pernambuco

Infirmière Intensiviste. Professeur du Collège des sciences infirmières de l'Université de Pernambuco - Campus Petrolina - PE. Doctorante au Graduate Program in Language Sciences à l'UNICAP. Master en éducation du programme d'études supérieures en formation des enseignants et pratiques interdisciplinaires - PPGFPPI de l'UPE, spécialiste en gestion des services infirmiers de l'Université fédérale de São Paulo (UNIFESP) et en unité de soins intensifs de la Faculté des sciences sociales (FACISA).

Références

BADER, Françoise Bader. Lettres d’Émile Benveniste à Claude Lévi-Strauss: Contribution à la biographie d’Émile Benveniste. In: GUSMANI, Roberto. Linguaggi, culture, letterature. Linguistica storica e teorica. Studi in ricordo. Udine: Forum, 2012. Disponível em: http://forumeditrice.it/percorsi/lingua-e-letteratura/studi-in-onore/per-roberto-gusmani/lettres-d2019emilebenveniste-a-claude-levi. Acesso em: 20 jun. 2023.

BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral I. 5. ed. Campinas: Pontes Editores, 2005.

BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral II. 2. ed. Campinas: Pontes Editores, 2006.

CORVEZ, Maurice. Les structuralistes: les linguistes, Michel Foucault, Claude Levi-Strauss, Jacques Lacan, Louis Althusser. Paris: Aubier-Montaigne, 1969.

DESCOLA, Philippe. Claude Lévi-Strauss, uma apresentação. Estudos Avançados. v. 23, n. 67, p. 148-160, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142009000300019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/VpfXWvyp8gBkhs8MSppnszc/?lang=pt. Acesso em: 5 jul. 2023.

FLORES, Valdir do Nascimento. Introdução à teoria enunciativa de Benveniste. São Paulo: Parábola, 2013.

FLORES, Valdir do Nascimento. O falante como etnógrafo da própria língua: uma antropologia da enunciação. Letras de Hoje. v. 50, n. 5, p. 90-95, 2016. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7726.2015.s.23143. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/23144. Acesso em: 6 jul. 2023.

FLORES, Valdir do Nascimento. Problemas gerais de linguística. Petrópolis: Vozes, 2019.

JOSEPH, John E.; LAPLANTINE, Chloé; PINAULT, Georges-Jean. Lettres d’Émile Benveniste à Claude Lévi-Strauss (1948-1967). Histoire Épistémologie Langage, v. 42, n. 1, p. 1-23, 2020.

LAPLANTINE, Chloé; TESTENOIRE, Pierre-Yves. La correspondance d’Émile Benveniste et Roman Jakobson (1947-1968). Histoire Épistémologie Langage. v. 43, n. 2, p. 139-168, 2021. Disponível em: https://journals.openedition.org/hel/1284. Acesso em: 23 nov. 2023.

LIMA, Augusto Mesquitela; MARTINEZ, Benedito; LOPES FILHO, João. Introdução à antropologia cultural. 8. ed. Lisboa: Editorial Presença, 1990.

MILANO, Luiza. A noção de estrutura em linguística: uma impactante (e decisiva) repercussão. Revista Desenredo, v. 14, n. 3, p. 457- 468, set./dez. 2018. Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/8555. Acesso em: 23 nov. 2023.

MOUTINHO, Mário Canova. Introdução à etnologia. Lisboa: Editorial Estampa, 1980.

RODRIGUES, Romulo da Silva Vargas. Historiografia-linguística de Émile Benveniste. 2016. 177f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/5980/5/Tese%20-%20Romulo%20da%20Silva%20Vargas%20Rodrigues%20-%202016.pdf. Acesso em: 2 jun. 2023.

Téléchargements

Publié-e

2023-12-20

Comment citer

Barros, I. B. do R., & Lacerda, L. C. A. de. (2023). Benveniste, “o antropólogo”: cartas de Émile Benveniste a Claude Lévi-Strauss (1948-1967). Letras, 99–109. https://doi.org/10.5902/2176148584456