DESESTERRO: SILÊNCIOS, CONSTRUTOS E RESISTÊNCIAS NA LITERATURA LATINO-AMERICANA
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148537382Palavras-chave:
Desterro, assembleia, literatura latino-americanaResumo
Resumo: Quando construtos sociais, relativos à mulher na sociedade latina americana, são questionados, há momentos de resistências. Nesse artigo discorreremos sobre imagens impeditivas de uma resistência de fato, mas propiciadoras de resistência outra no romance brasileiro Desesterro, de Sheyla Smanioto. A fim de comprovar nossa hipótese, temos como fundamentação a instabilidade descrita em condições inviabilizadoras do viver, revelando protestos em desacordo. Não obstante, a “reunião” de mulheres no texto de Smanioto irrompe possibilidades. Para isso, empregaremos a concepção de assembleia de Judith Butler, proporcionando aos leitores uma visada reivindicativa, concedendo eco ao silêncio imposto às vozes femininas presentes no texto.
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Referências
BUTLER, Judith. Notes Toward a Performative Theory of Assembly. Massachusetts: Harvard University Press, 2015.
RODRIGUES, Henrique. Entrevistas: Desesterro, de Sheyla Smanioto. Disponível em: http://www.blogdaeditorarecord.com.br/2015/11/16/desesterro-sheyla-smanioto/. Acesso em Janeiro de 2019.
SMANIOTO, Sheila. Desesterro. Rio de Janeiro: Record, 2015.
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- 2022-07-29 (2)
- 2020-05-20 (1)