This is an outdated version published on 2022-07-19. Read the most recent version.

From the functional ratio between environment and health to other epistemologies in Health Geography based on the existence/resistence of popular knowledge

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236499466101

Keywords:

Health Geography, epistemology, decolonial thinking, popular knowledge

Abstract

This article discusses other epistemologies in Health Geography in Brazil based on the analysis of theses and dissertations produced in Brazil that deal with the subject, between the years 1987 and 2018. Methodologically, the spreadsheets made available by CAPES were tabulated and the keywords and the expressions that integrate the respective titles of the researches were quantified and organized in clouds of words with the support of specific software. The result reveals, in the period, an inclination of Geography to discuss specific diseases (especially dengue), the environmental issue, the urban space, also the predilection for the concept of territory and a recent attempt to understand the country's health services, with emphasis on for debates involving the SUS. Furthermore, there is a concentration of production in the South and Southeast regions. In this sense, we work with the proposal of an inter/transdisciplinary action that can increase such discussions with precepts of decolonial thinking, especially bringing to the geographic agenda other knowledge and practices that have been made invisible/silenced by centrality of science. Thus, the bet is to relate the well-being and the perspective of degrowth as necessary tools to overcome the crisis of the civilization model, addressing geographical perspectives in this sense and to another scale of social understanding, which can reveal absences and emergencies.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Maximillian Ferreira Clarindo, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor em Geografia (UEPG). Mestre em Gestão do Território (UEPG). Pós-graduado em Segurança Pública. Atua como pesquisador no grupo Interconexões. Atualmente estuda os saberes e práticas locais, desde abordagens complexas e decoloniais do pensamento científico. Sua produção está centrada nos seguintes temas: benzedeiras, comunidades quilombolas, microterritorialidades urbanas e redes geográficas de socialização de saberes, medicina popular (Geografia da Cura e do Sagrado), estratégias sociais de amortização de problemas e novas perspectivas para um novo mundo (Buen Vivir). Dedica-se na discussão dos enfoques humanísticos e culturais da Geografia da Saúde. Esporadicamente produz ensaios relacionados com a temática da segurança pública, cidadania e direitos humanos.

Almir Nabozny, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor em Geografia. Atualmente é professor Adjunto C na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) onde atua nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Geografia presencial, entre 2013-2015 coordenou os trabalhos de conclusão de curso de Licenciatura em Geografia na modalidade a distância (UAB/UEPG-2013-2015). Docente credenciado no Programa de Pós-Graduação em Geografia UEPG (http://sites.uepg.br/ppgg/mestrado).

References

ACOSTA A. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária/Elefante, 2016.

ALIER, M. J. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valorização. Tradução de Maurício Waldman. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2018.

AMORIM FILHO, O. B. A evolução do pensamento geográfico e a fenomenologia. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v. 11, p. 67-87, jan./dez. 1999.

BARRAGÁN, M. A.; LANG, M.; CHÁVEZ, D. M.; SANTILLANA, A. Pensar a partir do feminismo: Críticas e alternativas ao desenvolvimento. In: GERHARD, M. D.; LANG, J. P. F. Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. Tradução de Igor Ojeda. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016. cap. 2, p. 88-121.

BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: Por uma sociologia clínica do campo científico. (Tradução Denise Barbara Catani). São Paulo: UNESP, 2004. 86 p.

CASTRO-GÓMEZ, S. Ciências Sociais, Violência Epistêmica e o Problema da “Invenção do Outro”. In: LANDER, E. (org). A colonialidade do saber eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p.169-189.

CLARINDO, M. F. A geografia da cura e do sagrado: a resistência das benzedeiras no espaço urbano de Ponta Grossa. 2019. 179 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual de Ponta Grossa. 2019.

CLAVAL, P. A revolução pós-funcionalista e as concepções atuais da Geografia. In: MENDONÇA, F; KOZEL, S (orgs.). Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. 1 reimpressão (1 edição revisada). Curitiba: Ed.UFPR, 2014. p.11-43.

DI MÉO, G. Introduction à la géographie sociale. Paris: Armand Colin, 2014.

DIAS, M. A.; MENDONÇA, F. Alternatividades em saúde humana e a Geografia da Saúde. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 16, p. 264-281, 30 set. 2020.

DUTRA, D. de A. Geografia da saúde no Brasil. 2011. 191 f. Tese de doutorado (doutorado em Geografia). Universidade Federal do Paraná. 2011.

ESCOBAR, A. Sentipensar con la Tierra: Las Luchas Territoriales y la Dimensión Ontológica de las Epistemologías del Sur. AIBR, Revista de Antropología Iberoamericana, v. 11, n. 1, p. 11–32, 2016.

HAESBAERT, R. Do corpo-território ao território-corpo (da terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia, v. 22, n. 48, p. 75-90, 2020.

MCNAUGHT, C.; LAM, P. Using Wordle as a supplementary research tool. Qualitative Report, v. 15, n. 3, p. 630-643, 2010.

MENDONÇA, F; ARAÚJO, W. M.; FOGAÇA, T. K. A geografia da saúde no Brasil: Estado da arte e alguns desafios. Investigaciones Geograficas, Chile, n. 48, p. 41-52, 2014.

NABOZNY, A. R. da S. A composição da paisagem urbana de Ponta Grossa (PR) nas fotografias do acervo Foto Elite. 2018, 210 f. Dissertação (Mestrado em Gestão do Território) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2018.

PRZYBYSZ, J. Nem santas nem putas, apenas mulheres: espacialidades de mulheres prostitutas de baixa renda no exercício de maternagens em Ponta Grossa–PR. 2017. 366 f. Tese de doutorado (doutorado em Geografia) – Universidade Estadual de Ponta Grossa. 2017.

SILVA, E. A.; SILVA, J. M.. Ofício, Engenho e Arte: Inspiração e Técnica na Análise de Dados Qualitativos. Revista Latino-americana de Geografia e Gênero. Ponta Grossa, v. 7, n. 1, p. 132–154. jan. / jul. 2016.

SHIVA, V. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. Tradução de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: Gaia, 2003.

SOUSA SANTOS, B. Epistemologías del Sur. Utopía y Praxis Latinoamericana. Maracaibo - Venezuela, n. 54, p. 17-39, jul./set. 2011.

SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

SUERTEGARAY, D. M. A. Rumos e Rumores das Pós-Graduação e da Pesquisa em Geografia no Brasil. Revista da Anpege, v.3, p.12-19, 2007.

Published

2022-07-19

Versions

How to Cite

Clarindo, M. F., & Nabozny, A. (2022). From the functional ratio between environment and health to other epistemologies in Health Geography based on the existence/resistence of popular knowledge. Geografia Ensino & Pesquisa, 26, e13. https://doi.org/10.5902/2236499466101

Issue

Section

Produção do Espaço e Dinâmica Regional