Avaliação da qualidade microbiológica da água de poços e percepções de riscos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236499488627

Palavras-chave:

Água subterrânea, Educação em saúde, Qualidade da água

Resumo

Este trabalho buscou elucidar a percepção de produtores leiteiros sobre a qualidade da água de 39 poços rasos e 7 poços artesianos em 51 propriedades da Microrregião Pelotas, RS, bem como avaliar a qualidade da água quanto a presença de coliformes totais, Escherichia coli e bactérias mesófilas, além de avaliar a presença de fatores de proteção dos poços. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas, sobre o saneamento presente na propriedade, além da coleta de água dos poços e posterior análise microbiológica. Para 68% (34) dos participantes deste estudo, a água de consumo dos poços era boa, enquanto 18% (9) consideraram ótima, 10% (5) regular e 4% (2) julgaram como ruim. Coliformes totais, Escherichia coli e mesófilos foram identificados em todas as amostras de água dos poços, no entanto na análise estatística de correspondência observou-se que os poços que continham fatores de proteção estavam com menores contagens de contaminação. A percepção de risco é subjetiva, o que justifica a noção de que a água utilizada na propriedade é adequada para consumo e sem risco de causar doenças, fato em desacordo com os resultados das análises microbiológicas realizadas.

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Biografia do Autor

Alessandra Talaska Soares, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Ciências Biológicas, Licenciatura e Bacharelado, pela Universidade Federal de Pelotas-UFPEL (2020). Cursou mestrado em Ciências Biológicas pelo PPGMPAR-UFPEL (2023). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós graduação em Veterinária- UFPEL.

Bianca Conrad Bohm, Universidade Federal de Pelotas

Formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Trabalhou na Prefeitura Municipal de Pelotas, junto a Vigilância Ambiental no setor de Controle e Combate a Dengue. Especialização em Saúde Coletiva pela UFPel. Mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Veterinária da UFPel (2020). Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Veterinária da UFPel na área de epidemiologia veterinária (2024). Na sua linha de pesquisa trabalha com análises estatísticas, análises espaciais e marching learning.

Jackeline Vieira Lima, Universidade Federal de Pelotas

Médica veterinária formada pela Universidade Federal de Pelotas (2018); Especialista em Saúde Coletiva pelo Programa de Residência Multiprofissional, pela mesma universidade, UFPel (2020); Mestre em Epidemiologia pelo Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFPel (2022). Atualmente, doutoranda do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Veterinária da UFPel. 

Márcio Josué Costa Irala, Universidade Federal de Pelotas

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade da Região da Campanha (URCAMP-Bagé). É Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Parasitologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel- Pelotas). 

Fernanda de Rezende Pinto, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Jaboticabal (2004). Mestrado em Medicina Veterinária Preventiva pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Jaboticabal (2007). Especialização em Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria pela Universidade Federal de Lavras (2010). Doutorado em Medicina Veterinária Preventiva pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Jaboticabal (2011). Atualmente é Docente (Professor Associado 1) na Universidade Federal de Pelotas. Possui experiência na área de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública, com ênfase em microbiologia da água e alimentos de origem animal, qualidade física e química da água utilizada na produção animal e no meio rural, saneamento e qualidade ambiental.

Fernando da Silva Bandeira, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (1998), mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial pela Universidade Federal de Pelotas (2001) e doutorado em Ciências. na linha de pesquisa "Diagnóstico, epidemiologia e controle das doenças infecciosas dos animais", da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas. É professor Adjunto - I. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Saneamento Aplicado a Saúde do Homem e qualidade microbiológica de leite e derivados.

Fábio Raphael Pascoti Bruhn, Universidade Federal de Pelotas

Professor adjunto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), vinculado ao Departamento de Veterinária Preventiva da Faculdade de Veterinária. Coordenador do Laboratório de Epidemiologia Veterinária da UFPel. Professor orientador do Programa de Pós-graduação em Veterinária (PPGV) e do Programa de Pós-graduação em Microbiologia e Parasitologia (PPGMPar) da UFPel. Graduado em medicina veterinária e doutor em ciências veterinárias, na área de Saúde Coletiva e Sanidade Animal pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Atua principalmente na área de epidemiologia aplicada a saúde pública, animal e ambiental.

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Publicado

2025-07-11

Como Citar

Soares, A. T., Bohm, B. C., Lima, J. V., Irala, M. J. C., Pinto, F. de R., Bandeira, F. da S., & Bruhn, F. R. P. (2025). Avaliação da qualidade microbiológica da água de poços e percepções de riscos. Geografia Ensino & Pesquisa, 29, e88627. https://doi.org/10.5902/2236499488627

Edição

Seção

Meio Ambiente, Paisagem e Qualidade Ambiental

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