Neurociências, altas habilidades e implicações no currículo
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X14284Palavras-chave:
Neurociências, Altas Habilidades, Currículo.Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X14284
O presente estudo inicialmente define e descreve as sub-disciplinas que compõem as neurociências com potenciais aplicações educacionais para crianças e adultos identificados com altas habilidades. Objetiva-se com uma breve introdução morfofuncional ao sistema nervoso que serve de pano de fundo para auxiliar o entendimento da ponte teórico-experimental da relação de neurociências e altas habilidades. São salientados aspectos da base evolucionista e biológica, que conjectura-se possam estar estruturados nos circuitos neuronais, subjacentes aos padrões de realce da sensibilidade auditiva e eficiência da memória. Discute-se como se dá a codificação da informação, formas de detectar associações e analogias, exemplificando-se regiões cerebrais envolvidas no pensamento matemático. São analisadas modificações estruturais e a dinâmica da plasticidade sináptica subjacentes à “talentosidade” e como a base genética interage com as experiências do ambiente. São também discutidos métodos usuais na identificação de crianças e adolescentes com indicação de superdotação. Avaliam-se comparativamente características de crianças “prodígios” e “savants”. São listadas perguntas motivadoras e instigantes para o aprofundamento de pesquisas em neurociências que possam consolidar o conhecimento de como áreas do cérebro processam a informação de modo vantajoso no raciocínio e aprendizagem, com implicações para educadores. Conclui-se com sugestões de métodos alternativos de ensino, enfatizando-se exemplos de aplicações práticas na área de ciências biológicas.
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