Educación Especial en Ifes: restricciones financieras a la luz del marco legal y la ejecución presupuestaria
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X93898Palabras clave:
Educación Especial, Financiación, Política EducativaResumen
Esta investigación analiza los límites de la financiación de la Educación Especial en el Instituto Federal de Espírito Santo (Ifes), a la luz de las directrices legales y de la realidad presupuestaria de la institución observada entre 2014 y 2025. A partir de datos documentales, tablas institucionales y gráficos financieros, se discute la disonancia entre el avance normativo de la política inclusiva y la insuficiencia de los mecanismos financieros que sustentan su ejecución. La investigación revela que, aunque la matrícula de estudiantes con discapacidad ha aumentado significativamente a lo largo del tiempo, este crecimiento no ha estado acompañado de aportes financieros específicos compatibles con las exigencias pedagógicas, estructurales y humanas de la Educación Especial. Se destaca que las transferencias presupuestarias destinadas a la atención especializada fueron incorporadas recientemente en la acción genérica de asistencia al estudiante (2994), lo que limita la planificación institucional y compromete la efectividad de la política. Se concluye que resulta urgente una política de financiación autónoma y específica para la Educación Especial en los institutos federales, a fin de garantizar no solo el acceso, sino también la permanencia y el éxito académico de los estudiantes con discapacidad, a la luz de los principios constitucionales de equidad y justicia social.
Descargas
Citas
BARDIN, Laurence.Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 5 out. 1988.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde.Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 13 jun. 2013.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 24 maio 2016.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 17 jul. 2008.
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 30 dez. 2008.
BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 30 ago. 2012.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 26 jun. 2014.
BRASIL. Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016. Altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, para dispor sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 29 dez. 2016.
BRASIL. Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020. Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), de que trata o art. 212-A da Constituição Federal; revoga dispositivos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007; e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 25 dez. 2020.
FRANCO, Maria Laura Puglisi Barbosa.Análise de conteúdo. 3. ed. Brasília: Liber Livro, 2008.
GARCIA, Rosalba Maria Cardoso. Política de Educação Especial e formação de professores. Revista Brasileira de Educação, v. 18, n. 52, p. 101-120, jan./mar. 2013.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo.Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
MARTINS, Vinícius Assarisse.O financiamento da educação no Brasil na lógica do Banco Mundial: bases econômicas e suas críticas. 2019. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2019.
MENDES, Enicéia Gonçalves. A política de educação inclusiva e o futuro das instituições especializadas no Brasil. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 27, n. 22, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14507/epaa.27.3167. Acesso em: 31 maio 2025.
SILVA, Maria Brasilina Saldanha da. Educação Inclusiva: especificações para suporte inclusivo ao Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) na Educação Profissional e Tecnológica. Revista Educação Especial em Debate, v. 5, n. 10, p. 73-93, 2020. Disponível em: releia.ifsertaope.edu.br. Acesso em: 20 mar. 2025.
VIEGAS, Luciane Torezan; BASSI, Marcos Edgar. Educação Especial no âmbito da política de fundos no financiamento da educação. Reflexão e Ação, v. 17, p. 54-87, 2009.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista de Educación Especial

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaramos o artigo a ser submetido para avaliação na Revista Educação Especial (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação Especial (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).


