O tratamento que a inclusão educacional do público da educação especial recebe nos Planos Institucionais de Desenvolvimento e Expansão (PIDEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X24768

Palavras-chave:

Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Inclusão, Plano Institucional de Desenvolvimento e Expansão (PIDE)

Resumo

Este trabalho apresenta parte dos resultados obtidos em pesquisa desenvolvida no curso de mestrado em educação. Tivemos como objetivo analisar de que forma a inclusão é proposta e implementada pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Buscamos identificar qual o conceito de inclusão fomentado nos Planos Institucionais de Desenvolvimento e Expansão (PIDEs) e se as metas e ações previstas nesses documentos contribuem para minimizar as barreiras físicas e atitudinais enfrentadas pelos estudantes com deficiência nesse espaço institucional. Para realização deste trabalho, optou-se pela pesquisa documental utilizando como fonte de dados, os documentos oficiais nacionais e da instituição. Os nacionais foram as legislações reguladoras e orientadoras para a educação em geral e para a superior, portanto foram tomados as leis, decretos, pareceres, instruções normativas, notas técnicas, etc. produzidas de 1996 a 2015; e como documentos institucionais, foram utilizadas  as duas versões do PIDE, no período de 2008-2012 e no período de 2010-2015, atas do Conselho Universitário (CONSUN), Estatuto UFU, Regimento Interno e outros documentos. Constatamos que a inclusão, sob os efeitos do processo histórico, torna-se, na atualidade, um imperativo do Estado e chega às universidades, dado que, segundo a visão neoliberal, a educação passa a ser condição para que as pessoas possam operar com a lógica da inclusão em todas as suas ações. Constatamos também que, na UFU, esse imperativo inclusivo se verifica nos documentos (PIDEs) de duas maneiras: através da inclusão social e da acessibilidade como política de inserção e permanência dos estudantes.

 

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Biografia do Autor

Márcia Guimarães de Freitas, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Uberaba (2009), graduação em Licenciatura Ciências pelo Centro Universitário do Triângulo (1992) e graduação em Curso de Ciências, Licenciatura Plena Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Bebedouro (1995). Mestrado em Educação na linha de Estado, Políticas e Gestão da Educação na Universidade Federal de Uberlândia (UFU); local em que ocupa o cargo de Técnico em Assuntos Educacionais.

Lázara Cristina da Silva, Universidade Federal de Uberlândia

Possui graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário do Triângulo (1994), mestrado em Educação pela Universidade de Brasília (1998) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (2009). Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia. Foi coordenadora do Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Atendimento em Educação Especial - CEPAE/FACED/UFU de 2009 a 2013. Foi Coordenadora da Linha de Pesquisa Estado, Política e Gestão da Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFU de abril de 2010 a maio de 2015. Coordenadora do Curso de Pedagogia da UFU. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, educação, educação de surdos, inclusão escolar , Estagio Supervisionado, Políticas de formação docente e Educação Especial e Inclusiva, formação do professor, formação continuada de professores e Educação a Distância.

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Publicado

2018-08-14

Como Citar

Freitas, M. G. de, & Silva, L. C. da. (2018). O tratamento que a inclusão educacional do público da educação especial recebe nos Planos Institucionais de Desenvolvimento e Expansão (PIDEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Revista Educação Especial, 31(62), 513–524. https://doi.org/10.5902/1984686X24768

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua