Pensando a inclusão que temos para tecer a inclusão que queremos: refletindo sobre a (re)orientação político-pedagógica do PME de Itaguaí/RJ
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X32960Palavras-chave:
Plano Municipal de Educação de Itaguaí, Políticas públicas, Público-alvo da Educação Especial.Resumo
Este artigo tem como objeto de investigação o Plano Municipal de Educação de Itaguaí/RJ, que foi reformulado no ano de 2015, com validade até o ano de 2025. Para tal, tomando conhecimento da relevância do PME (2015) de Itaguaí, no que se refere a (re)orientação da educação do Município, este estudo teve como objetivo pesquisar/problematizar qual (re)orientação inclusiva está instituída para o atendimento pedagógico e educacional dos estudantes público-alvo da Educação Especial do Município. Neste sentido, como procedimento metodológico realizamos análise documental que consistiu na reflexão acerca do vigente Plano Municipal de Educação de Itaguaí. A concepção metodológica desta pesquisa se fundamenta na indissociabilidade entre teoria e método posta na Teoria Crítica da educação. O pensamento de Theodor Adorno subsidiou nossas análises, assim como as reflexões de Damasceno e Costa, comentadores de seu pensamento. Identificamos que o PME (2015) representa uma significativa conquista para a educação do Município, pois apresenta disposições político-pedagógicas que colaboram com a inclusão escolar de estudantes público-alvo da Educação Especial. Assim, torna-se urgente que o instituído no PME (2015) se implemente na esfera instituinte dos movimentos democráticos desta rede de ensino.
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