Banco de sementes do solo em áreas restauradas no sul do estado de Mato Grosso do Sul – MS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509832896

Palavras-chave:

Restauração ecológica, Indicador de restauração, Processos sucessionais

Resumo

O objetivo foi avaliar o banco de sementes de três diferentes áreas em processo de restauração após 12, 13 e 16 anos de implantação, localizadas no estado de Mato Grosso do Sul. Foram coletadas 20 amostras (20 x 20 cm) no interior de cada floresta restaurada em pontos distribuídos ao acaso, a uma profundidade de 0 a 5 cm, considerando-se a serapilheira. Após serem dispostas em bandejas plásticas, as amostras foram irrigadas e monitoradas diariamente por um período de aproximadamente três meses (90 dias). As espécies também foram avaliadas conforme sua síndrome de dispersão, adotando os critérios morfológicos dos frutos como anemocóricas, zoocóricas, e autocóricas, além de serem classificadas quanto à forma de vida e a origem. A diversidade do banco de sementes foi estimada através do índice de diversidade de Shannon (H’) e a Equabilidade de Pielou (J’). Essas análises foram realizadas no programa Fitopac 2.0. Verificou-se, que a composição da comunidade herbácea variou com os locais, sendo a maior densidade de sementes viáveis para esta classe observadas em Ivinhema, onde o banco de sementes foi composto principalmente por ervas espontâneas oriundas de áreas antropizadas do entorno e grande densidade de plântulas da família Poaceae, contando com quatro espécies distintas. Já a área de Jateí apresentou uma alta densidade de plântulas de Cecropia pachystachya Trécul., além de quatro outras espécies arbóreas distintas. A área restaurada de Caarapó apresentou diferentes classes de vegetação e a presença de componentes importantes para sucessão tais como árvores e lianas. Nos três bancos de sementes avaliados houve a presença de espécies arbóreas representando um avanço no processo sucessional de cada área.

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Biografia do Autor

Poliana Ferreira da Costa, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, Coxim, MS

Poliana Ferreira da Costa é Doutora em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD, onde desenvolveu pesquisas relacionadas a Recuperação de Áreas Degradadas, Restauração Florestal e Ecologia, dentro da linha de pesquisa de Ciência Ambiental. Possui mestrado em Agronomia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE (2014). É graduada em Tecnologia em Gestão Ambiental pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPr (2011). Possui Formação continuada como Técnico em Meio Ambiente - Gestor de Bacias Hidrográficas por Faculdades Anglo-Americano e Multicurso Água Boa (2011). Atuou como Tecnóloga Ambiental na empresa de Engenharia e Consultoria Ambiental - ECOTERRA AMBIENTAL LTDA (2011). Atuou como tutora no curso de Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos do Projeto Água conhecimento para a gestão da Agência Nacional de Águas e Fundação Parque Tecnológico Itaipu (2015). Realizou estágio na Embrapa Agropecuária Oeste (2015). Atualmente é professora na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - MS (UEMS).

Zefa Valdivina Pereira, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2000), mestrado em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (2003), doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (2007) e Pós Doutorado em Ecologia da Restauração (Embrapa Cerrado). Atualmente é professora associado nível 2 da Universidade Federal da Grande Dourados, Tutota do Grupo Pet Ciências Biológica, Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos, atuando principalmente nos seguintes temas: Rubiaceae, Cerrado, Biologia reprodutiva, Sustentabilidade, Florística e Recuperação de Áreas Degradadas

Bruna Souza dos Santos, Sociedade Filantrópica Semear Medianeira - Criança Esperança, Medianeira, PR

Doutoranda em Engenharia Química - Strictu Sensu, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus Toledo, na área de concentração de Desenvolvimento de processos, Linha de Pesquisa: Monitoramento e controle ambiental. Mestre em Tecnologias Ambientais - Stricto Sensu, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Medianeira, na área de concentração de Tecnologias Ambientais, Linha de pesquisa: Tecnologias de Tratamento e Valorização de Resíduos. Possui graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2011). Possui formação continuada como Técnico em Meio Ambiente - Gestor de Bacias Hidrográficas por Faculdades Anglo-Americano e Multicurso Água Boa. Atuou como Tecnóloga Ambiental, na empresa de Engenharia e Consultoria Ambiental - Ecoterra Ambiental Ltda.

Shaline Séfara Lopes Fernandes, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, Cassilândia, MS

Possui graduação em Agronomia pela Faculdade Anhanguera de Dourados (2010), mestrado em Biologia Geral pela Universidade Federal da Grande Dourados (2013) e doutorado em Recursos Naturais da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (2017), atuando principalmente nos seguintes temas: florística, fitossociologia, sistemas agroflorestais, serviços ambientais e restauração de áreas degradadas.

Caroline Quinhones Fróes, Prefeitura Municipal de Ponta Porã, Ponta Porã, MS

Graduação em Gestão Ambiental Bacharelado (2012) e mestrado em Biologia Geral/Bioprospecção (2015), ambos pela Universidade Federal da Grande Dourados. Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação de Ciência e Tecnologia Ambiental pela mesma instituição. Possui experiência principalmente com Recuperação de áreas degradadas, Técnicas de restauração ecológica e Indicadores para o monitoramento de áreas. 

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Publicado

06-04-2020

Como Citar

Costa, P. F. da, Pereira, Z. V., Santos, B. S. dos, Fernandes, S. S. L., Fróes, C. Q., & Barbosa, T. O. (2020). Banco de sementes do solo em áreas restauradas no sul do estado de Mato Grosso do Sul – MS. Ciência Florestal, 30(1), 104–116. https://doi.org/10.5902/1980509832896

Edição

v. 30 n. 1 (2020)

Seção

Artigos

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