O MICROCLIMA DE DIFERENTES ARRANJOS PAISAGÍSTICOS NA ARBORIZAÇÃO DE RUAS DE CURITIBA - PR
DOI :
https://doi.org/10.5902/1980509830313Mots-clés :
microclima, arborização de ruas, arranjos paisagísticos.Résumé
A melhoria microclimática é frequentemente apontada como um dos benefícios gerados pela arborização urbana. No entanto, ainda são poucos os estudos que abordam quantitativamente essa questão. O objetivo dessa pesquisa foi quantificar a diferença microclimática entre ruas arborizadas e sem arborização, para cada estação do ano e arranjo paisagístico. Para isto foram selecionados três locais, contendo um trecho de rua com e sem arborização. Cada local apresentava diferentes espécies compondo os arranjos paisagísticos: Tipuana tipu, Handroanthus chrysotrichus e Lafoensia pacari com Parapiptadenia rigida. Para o monitoramento das variáveis meteorológicas, uma miniestação da marca Kestrel® permaneceu na rua arborizada e a outra na rua sem arborização. A coleta desses dados foi das 9 às 15 horas, com intervalo de monitoramento de 1 minuto, repetida nas quatro estações do ano, com início no inverno de 2011. As variáveis microclimáticas analisadas foram: temperatura, umidade relativa e velocidade do vento. Os resultados indicaram que a maior diferença de temperatura foi observada na estação do verão (2,5°C) e a menor no inverno (1,2°C). Para a umidade relativa, as diferenças ficaram entre 6,4% (primavera) e 5,6% (inverno) e para a velocidade do vento a maior diferença foi encontrada na estação do inverno (0,17 m/s). O arranjo paisagístico que utiliza o plantio com Tipuana tipu nos dois lados da rua, plantadas de modo a fazer com que suas copas se entrelacem e formem um túnel, é a melhor escolha para se buscar um microclima mais agradável em todas as estações do ano.
Téléchargements
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.