Biometria, características físicas e absorção de água de sementes de <i>Enterolobium maximum</i> Ducke
DOI :
https://doi.org/10.5902/1980509814887Mots-clés :
Embebição, Germinação, Dormência tegumentar, VigorRésumé
Enterolobium maximum Ducke é uma Fabaceae (Mimosoideae), arbórea, de crescimento rápido, com comportamento excelente para reflorestamento e recomposição de áreas degradadas. Objetivou-se com este trabalho estudar a biometria, a absorção de água e a qualidade fisiológica de sementes de Enterolobium maximum. Foram analisados: comprimento, largura, espessura, massa de sementes, umidade inicial, massa de 1000 sementes e número de sementes por quilograma. O estudo da embebição foi realizado com sementes intactas e escarificadas, utilizando-se três métodos de embebição: água (sementes submersas em água destilada), sobre papel e rolo de papel. A determinação do volume das sementes durante a embebição foi feita utilizando-se rolo de papel e três tipos de água: comum (água de abastecimento), destilada e deionizada. As sementes apresentam homogeneidade nas características físicas e biométricas, com média de 19,0 mm de comprimento, 11,5 mm de largura, 6,43 mm espessura e 1,05 g de massa. Não há grande variação para o tamanho e peso das sementes. Sementes recém-colhidas apresentam dormência primária imposta pela impermeabilidade do tegumento. As sementes escarificadas e embebidas pelo método do rolo de papel apresentam germinação após 72 horas, caracterizada pela protrusão da raiz primária e identificação da fase III da germinação.
Téléchargements
Références
ALEXANDRE, R. S. et al. Tratamentos físicos e químicos na superação de dormência em sementes de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, v. 4, n. 2, p. 156-159, 2009.
ARAÚJO, E. C. et al. Caracterização morfológica de frutos, sementes e plântulas de Sesbania virgata (Cav.) Pers. Revista Brasileira de Sementes, Pelotas, v. 26, n. 1, p. 105-110, 2004.
ARAÚJO, P. C. et al. Tratamentos para superar a dormência de sementes de Luffa operculata (L.) Cogniaux. Revista Caatinga, [s. l.], v. 28, n. 2, p. 76-83, 2015.
BARRETO, S. S. B.; FERREIRA, R. A. Aspectos morfológicos de frutos, sementes, plântulas e mudas de Leguminosae Mimosoideae: Anadenanthera colubrina (Vellozo) Brenan e Enterolobium contortisiliquum (Vellozo) Morong. Revista Brasileira de Sementes, Lavras, v. 33, n. 2, p. 223-232, 2011.
BASKIN, C. C.; BASKIN, J. M. Seeds: ecology, biogeography, and evolution of dormancy and germination. 2nd ed. San Diego: Academic; Elsevier, 2014. 1586 p.
BEWLEY, J. D.; BLACK, M. Seeds: physiology of development and germination. 2nd ed. New York: Plenum Press, 1994. 445 p.
BIRUEL, R. P. et al. Germinação de sementes de Caesalpinia leiostachya (Benth) Ducke (pau-ferro) classificadas pelo tamanho e pela forma. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 34, n. 2, p. 197-204, 2010.
BORTOLINI, M. F. et al. Superação de dormência em sementes de Gleditschia amorphoides Taub. Ciência Rural, Santa Maria, v. 4, n. 5, p. 823-827, 2011.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instruções para a análise de sementes florestais. Brasília, MAPA; ACS; CGAL, 2013. 98 p.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília: MAPA; ACS, 2009. 399 p.
CAMPOS FILHO, E. M. (Org.) Plante as árvores do Xingu e Araguaia. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2012. 260 p.
CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2012. 590 p.
DAPONT, E. C. et al. Métodos para acelerar e uniformizar a emergência de plântulas de Schizolobium amazonicum. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 45, n. 3, p. 598-605, 2014.
DENG, Z. J.; CHENG, H. Y.; SONG, S. Q. Effects of temperature, scarification, dry storage, stratification, phytohormone and light on dormancy-breaking and germination of Cotinus coggygria var. Cinerea (Anacardiaceae) seeds. Seed Science and Technology, Zurich, v. 38, n. 3, p. 572-584, 2010.
EVENCIO, T. et al. Curva de absorção de água em sementes de pinhão-manso (Jatrophas curcasL.). Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 35, n. 2, p. 193-197, 2011.
FARIA, R. A. P. G.; ALBUQUERQUE, M. C. F.; COELHO, M. F. B. Tamanho da semente e sombreamento no desenvolvimento inicial de Brosimum gaudichaudii Trécul. Caatinga, Mossoró, v. 26, n. 1, p. 09-15, 2013.
FIGLIOLIA, M. B.; AGUIAR, I. B. Colheita de sementes. In: AGUIAR, I. B.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. Sementes florestais tropicais. Brasília: ABRATES, 1993. 275 p.
FREITAS, A. R. et al. Superação de dormência de sementes de jatobá. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 33, n. 73, p. 85-90, 2013.
FREITAS, V. L. O.; VIEGAS, F. P.; LOPES, R. M. F. Biometria de frutos e sementes, germinação e desenvolvimento inicial de barbatimão (Stryphnodendron adstringens). Floresta, Curitiba, v. 44, n. 1, p. 21-32, 2014.
GUSMÃO, E.; VIEIRA, F. A.; FONSECA JÚNIOR, E. M. Biometria de frutos e endocarpos de murici (Byrsonima verbascifolia Rich. ex A. Juss.) Revista Cerne, Lavras, v. 12, n. 1, p. 84-91, 2006.
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (Brasil). Estação Meteorológica de Alta Floresta. Dados climáticos. Alta Floresta: UNEMAT; INMET, 2014. Disponível em http://afl.unemat.br/. Acesso em: 11 abr. 2014.
INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION. ISTA. International rules for seed testing. Zurique, 2009. p. 180.
LIMA, J. S. et al. Métodos de superação de dormência de sementes de flamboyant (Delonix regia). Revista Verde, [s. l.], v. 8, n. 1, p. 104-109, 2013.
LOUREIRO, M. B. et al. Caraterização morfoanatômica e fisiológica de sementes e plântulas de Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae). Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 37, n. 6, p. 1093-1101, 2013.
LUCENA, A. M. A.; CHAVES, L. H. G.; GUERRA, H. O. C. Desenvolvimento de mudas de cássia e tamboril em diferentes composições de substratos. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Mossoró, v. 2, n. 1, p. 78-84, 2007.
MANTOAN, P. et al. Escarificação mecânica e química na superação de Adenanthera pavonina L. (Fabaceae: Mimosoideae). Scientia Plena, Aracajú, v. 8, n. 5, p. 1-8, 2012.
MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2015. 560 p.
PEREIRA, P. C. et al. Influência do tamanho de sementes na qualidade de mudas de tamarindeiro. Bioscience Journal, Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 73-79, 2008.
PEREIRA, S. A.; FERREIRA, S. A. N. Superação da dormência em sementes de visgueiro-do-igapó (Parkia discolor). Revista Acta Amazônica, Manaus, v. 40, n. 1, p. 151-156, 2010.
PIMENTEL GOMES, F. Curso de estatística experimental. 14. ed. Piracicaba: F. P. Gomes, 2000. 477 p.
PINEDO, G. J. V; FERRAZ, I. D. K. Hidrocondicionamento de Parkia pendula (Benth. ex. Walp): sementes com dormência física de árvore da Amazônia. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 32, n. 1, p. 39-49, 2008.
POPINIGIS, F. Fisiologia da semente. Brasília: AGIPLAN, 1985. 289 p.
RAMOS, M. B. P.; FERRAZ, I. D. K. Estudos morfológicos de frutos sementes e plântulas de Enterolobium schomburgkii Benth, (Leguminosae - Mimosoideae). Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 227-235, 2008.
SILVA, B. M. S.; MÔRO, F. V. Aspectos morfológicos do fruto, da semente e desenvolvimento pós-seminal de faveira (Clitoria fairchildiana R. A. Howard. - Fabaceae). Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 30, n. 3, p. 195-201, 2008.
SILVA, G. L. et al. Biometria e emergência de Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith em função da coloração do fruto. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 23, n. 4, p. 635-642, 2013.
SILVA JUNIOR, V. T. et al. Erythrina velutina Willd. (Leguminosae - Papilionoideae) ocorrente em caatinga e brejo de altitude de Pernambuco: biometria, embebição e germinação. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 36, n. 2, p. 247-257, 2012.
SPERANDIO, H. V.; LOPES, J. C.; MATHEUS, M. T. Superação de dormência em sementes de Mimosa setosa Benth. Comunicata Scientiae, [s. l.], v. 4, n. 4, p. 385-390, 2013.
VARELA, O.; LIZARDO, G. Seed viability and effect of scarification with sulphuric acid on germination of Enterolobium contortisiliquum (Fabaceae) seeds. Seed Science and Technology, Zurich, v. 38, n. 2, p. 528-531, 2010.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.