Efeito de borda em Florestas Estacionais Semideciduais do Cerrado

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509867155

Palabras clave:

Antropização, Dendrograma de similaridade, Distância da borda, Fragmentação florestal

Resumen

Os Efeitos de Borda são modificações na vegetação, nas condições microclimáticas e no solo na transição entre o meio exterior e o interior da floresta. O objetivo deste estudo foi verificar até quantos metros é perceptível variações florístico estruturais ocasionadas pelo Efeito de Borda, analisando-se o estrato arbóreo e regenerativo de quatro fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual localizados no bioma Cerrado. A partir da amostragem realizada nestes quatro fragmentos, foram analisadas, por meio de dendrogramas e regressões, se os parâmetros estruturais podem distinguir regiões de borda e de interior. Para o estrato arbóreo, nos dendrogramas de similaridade (Bray-Curtis e Sørensen), os fragmentos apresentaram grupos com parcelas semelhantes até os 40 metros de borda. Para o estrato regenerativo, os grupos foram mais difíceis em distinguir, mesmo com tendência, a dissimilaridade florística de 15 a 20 m. A partir da Análise de Similaridade (ANOSIM), os grupos foram confirmados estatisticamente. A porcentagem de similaridade (SIMPER) pode relacionar as espécies em função da sua contribuição para a divisão dos grupos e para as áreas de maior interesse. Nas análises dos dados estruturais, não foram comprovadas as relações do n° de árvores, espécies e área basal em função da borda. As análises de similaridade foram capazes de distinguir o interior da borda e mensurar a distância percorrida nos fragmentos estudados, demonstrando que a composição dos primeiros 40 m de floresta pode ser considerada borda.

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Biografía del autor/a

Gabriel Venâncio Pereira Mariano, Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Estadual de Goiás (2021). Atualmente é aluno do programa de pós-graduação em Ciências Florestais (PPGCiFlor) pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e graduando em Tecnologia de Produção Cervejeira pela Unicesumar (2020/2021). É integrante do grupo de pesquisa Ecologia e Proteção Florestal, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Tem experiência nas áreas de Inventário Florestal, Levantamento Fitossociológico e Fitofisionomias do Cerrado.

Frederico Severino Barboza, Universidade Estadual de Goiás

Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária Ipameri, experiência em tabulação de dados e confecção de tabelas e elaboração de relatórios técnicos. Conhecimento básico nas área de Silvicultura, Fertilidade e Manejo de Solos e Sistemas Integrados de Produção Agroflorestal.

Andreza Pereira de Brito, Universidade Estadual de Goiás

Acadêmica do curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri. Atualmente participa: Grupo de Estudos em Administração Rural - GEAR (Projetos de viabilidade econômica de empreendimentos agrícolas e florestais) e Projeto de extensão: Mercado de trabalho, informações, conhecimentos e empregabilidade

Valdivino Domingos de Oliveira Júnior, Universidade Estadual de Goiás

Doutorando em Ecologia pela Universidade Federal de Viçosa UFV, Mestre em Produção Vegetal - Recursos Naturais e Biodivesidade Pela Universidade Estadual de Goiás UEG, possui graduação em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA pela FACULDADE ANHANGUERA DE ANAPOLIS (2010) e graduação em BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS pela FACULDADE ANHANGUERA DE ANAPOLIS (2010). especialista em Ecologia CRBIO 4, Atualmente é professor de meio ambiente e sustentabilidade da Universidade Estadual de Goiás e consultor ambiental - GAIA CONSULTORIA AMBIENTAL E SEGURANÇA DO TRABALHO. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia, licença ambiental, agua, rebica e agronegócio.

Ana Flávia Costa Santos, Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía

Engenheira Florestal pela Universidade Estadual de Goiás - UEG, campus Ipameri (2018). Mestranda em Ciências Florestais pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, campus Vitória da Conquista.

Roberta Croda Padilha, Universidade Estadual de Goiás

Possui graduação em Ciências biológicas pela Faculdade de Caldas Novas/GO (2010). Especialização em Desenvolvimento Sustentável e meio ambiente pela UEG de Ipameri/GO (2014). Mestrado em andamento em Produção Vegetal (Conceito CAPES 4) pela UEG de Ipameri/GO

Fábia Maria dos Santos Souza, Universidade Federal de Viçosa

Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (ênfase em ecologia da restauração em área de pastagem degradada no bioma Cerrado). Mestra em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (ênfase na regeneração natural e caracterização do material combustível em áreas de Mata Atlântica após ocorrência de incêndio florestal). Atualmente, cursando Doutorado em Botânica, também pela Universidade Federal de Viçosa.

Waldenir Oliveira da Silva Junior, Universidade Federal de Viçosa

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2017), especialização em Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental pela Faculdade Única de Ipatinga (2020). Atualmente cursa o mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia com área de concentração em Manejo Florestal e Ecologia Florestal.

 

Ednaldo Cândido Rocha, Universidade Estadual de Goiás

Possui graduação em Ciências Biológicas pela UNEMAT, mestrado e doutorado em Ciência Florestal (área de concentração: Meio Ambiente e Conservação da Natureza) pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente, é Docente de Ensino Superior (DES IV, Nível II) vinculado à Universidade Estadual de Goiás (Unidade de Ipameri), onde ministra aulas nos cursos de graduação e no Mestrado em Produção Vegetal. Além disto, é Docente no Mestrado profissional em Conservação de Recursos Naturais do Cerrado do Instituto Federal Goiano (Câmpus Urutaí). Desde maio de 2020, assumiu a coordenação do Mestrado em Produção Vegetal - PPGPV/UEG. Tem experiência na área de Ecologia e Conservação de Recursos Naturais, com ênfase em mastozoologia e efeitos de fragmentação de habitat. Além disto, tem interesse em Avaliação de Impacto Ambiental e Unidades de Conservação.

Vagner Santiago do Vale, Universidade Estadual de Goiás

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU - 2005) e mestrado e doutorado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais (UFU - 2008/2012). Atualmente é Professor da Universidade Estadual de Goiás (Ipameri). Tem experiência na área de Inventário Florestal e Ecologia, com ênfase em Ecologia Vegetal e Bioestatistica, atuando principalmente nos seguintes temas: Fitossociologia, Florestas Estacionais, Análises Multivariadas de Dados, Cerrado, Efeito de Borda, Ecologia de Estradas, Diversidade Funcional, Grupos Funcionais, Efeito de Represamento Florestas Nativas e Dinâmica de Comunidades Florestais. Foi vice-coordenador (2016-2017) e coordenador (2018-2019) do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Produção Vegetal

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Publicado

2024-06-07

Cómo citar

Mariano, G. V. P., Barboza, F. S., Brito, A. P. de, Oliveira Júnior, V. D. de, Santos, A. F. C., Padilha, R. C., Souza, F. M. dos S., Silva Junior, W. O. da, Rocha, E. C., & Vale, V. S. do. (2024). Efeito de borda em Florestas Estacionais Semideciduais do Cerrado. Ciência Florestal, 34(2), e67155. https://doi.org/10.5902/1980509867155

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