EMERGÊNCIA E ESTABELECIMENTO DE PLÂNTULAS DE <i>Guazuma ulmifolia </i>LAM. EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509824205Schlagworte:
dormência, comportamento germinativo, estabelecimento.Abstract
Este trabalho testou a influência de métodos de escarificação térmica e mecânica na emergência e estabelecimento de plântulas de Guazuma ulmifolia.As sementes foram submetidas aos tratamentos pré-germinativos de (1) escarificação mecânica (lixa), e (2) escarificação térmica (água quente), além do tratamento-controle (3) no qual as sementes foram deixadas intactas. O tratamento feito com escarificação térmica diferiu dos demais tratamentos, apresentando o maior número de plântulas emergidas. As sementes tratadas com lixa obtiveram a menor porcentagem de emergência, não diferindo do tratamento-controle. Para o índice de velocidade de germinação não foi verificada diferença significativa entre os tratamentos e o pico de emergência de plântulas foi entre o 13º e 15º dia de incubação em todos os tratamentos. Quanto ao estabelecimento, o crescimento (altura, diâmetro e número de folhas e de nós) das plântulas diferiu entre os tratamentos pré-germinativos. Observou-se maior crescimento das plântulas após suas sementes passarem por escarificação térmica. Assim, a escarificação com água quente é o método mais adequado para quebra da dormência das sementes de Guazuma ulmifolia, proporcionando plântulas mais vigorosas.
Downloads
Literaturhinweise
ALVES, M. C. S. et al. Superação da dormência de sementes de Bauhinia monandra Britt. e Bauhinia ungulata L. - Caesalpinoideae. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 22, n. 2, p. 139-144, 2000.
ALVES, A. U. et al. Superação da dormência em sementes de Bauhinia divaricata L. Acta Botanica Brasilica, Brasília, v. 18, n. 4, p. 871-879, 2004.
ARAÚJO NETO, J. C.; AGUIAR, I. B. Germinative pretreatmenst to dormancy break in Guazuma ulmifolia Lam. seeds. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 58, p. 15-24, 2000.
ARAÚJO NETO, J. C.; AGUIAR, I. B.; FERREIRA, V. M. Efeito da temperatura e da luz na germinação de sementes de Acacia polyphylla DC. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 249-256, 2003.
BARRADAS, M. M.; HANDRO, W. Some observations on seed germination in “barbatimão” Stryphnodendron barbadetimam (Vell) Mart. (Leguminosae-Mimosoideae). Boletim de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 139-150, 1974.
BASKIN, C. C.; BASKIN, J. M. Seeds: ecology, biogeography, and evolution of dormancy and germination. San Diego: Academic Press, 1998. 666 p.
BORGES, E. E. L.; RENA, A.B. Germinação de sementes. In: AGUIAR, I. B.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. (Ed.). Sementes florestais tropicais. Brasília: ABRATES, 1993. p. 83-135.
BORGHETTI, F.; FERREIRA, A.G. Interpretação de resultados de germinação. In: FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (Org.). Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: ARTMED, 2004. p. 209-222.
CARMONA, R.; REZENDE, L. P.; PARENTE, T. V. Extração química de sementes de gabiroba (Campomanesia adamantium Camb.). Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 16, n. 1, p. 31-33, 1994.
CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. v.2. Brasília: Emprapa Informação Tecnológica. 627 p.
COSTA, P. A. et al. Quebra de dormência em sementes de Adenanthera pavonina L. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 40, n. 1, p. 83-88, 2010.
CRUZ, E. D.; CARVALHO, J. E. U.; OLIVEIRA, R. P. Variabilidade na germinação e dormência em sementes de Centrosema pubescens Benth. Pasturas Tropicales, Cali, v. 19, p. 37-41, 1997.
ESCUDERO, A.; NÚNEZ, Y.; PÉREZ-GARCÍA, F. Is fire a selective force of seed size in pine species? Acta Oecologica, Berlin, v. 21, p. 245-256, 2000.
ESCHIAPATI-FERREIRA, M. S.; PEREZ, S. C. J. G. A. Tratamentos para superar a dormência de sementes de Senna macranthera. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 19, n. 2, p. 231-237. 1997.
FOWLER, A. J. P.; BIANCHETTI, A. Dormência em sementes florestais. Brasília, Colombo: Embrapa Florestas. (Documentos 40), 2000. 27 p.
GRUS, V. M. Germinação de sementes de pau-ferro e Cassia javanesa submetidas a tratamentos para quebra de dormência. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 2, n. 6, p. 29-35, 1990.
GRAY, S. G. Hot water seed treatment for Leucaena glauca (L.) Benth. Australian. Journal of Experimental Agriculture and Animal Husbrandry, Melbourne, v. 2, p. 178-180, 1962.
HARPER, J. L.Population biology of plants. London: Academic Press, 1977. 892 p.
HILL, T.; LEWICKI, P. STATISTICS: methods and applications. Tulsa: StatSoft, 2007. 832 p.
LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos, RiMa, 2000. 531 p.
LIMA, D.; GARCIA, L. C. Avaliação de métodos para o teste de germinação em sementes de Acacia mangium Willd. Revista Brasileira de Sementes, Lavras, v. 18, n. 2, p. 180-185, 1996.
LIMA, A. A. A.; MEDEIROS FILHO, S.; TEÓFILO, E. M. Germinação de sementes de turco (Parkinsonia aculeata L.) e mutamba (Guazuma ulmifolia Lam.) em diferentes ambientes e submetidas a metodologias para superação da dormência. Revista Científica Rural, Brasília, v. 8, n. 1, p. 46-54, 2003.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992. 382 p.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. 512 p.
MAGUIRE, J. D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, Madison, v. 2, n. 1, p. 176-177, 1962.
MELO, P. L. et al. Recrutamento e estabelecimento de plântulas. In: FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (Org.). Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: ARTMED, 2004. p. 238-250. 323p.
MELO, R. R.; RODOLFO JÚNIOR, F. Superação de dormência em sementes de canafístula (Cassia grandis L.f.). Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal, v. 6, n. 7, 2006.
MENINO, G. C. O. et al. Environmental heterogeneity and natural regeneration in riparian vegetation of the Brazilian semi-arid region. Edinburgh Journal of Botany, Edinburgh, v. 69, n. 1, p. 29-51, 2012.
MELCHIOR, S. J. et al. Colheita e armazenamento de sementes de gabiroba (Campomanesia adamantium Camb. - Myrtaceae) e implicações na germinação. Revista Brasileira de Sementes, Pelotas, v. 28, n. 3, p. 141-150, 2006.
NUNES, Y. R. F. et al. Germinação de sementes de Guazuma ulmifolia Lam. (Malvaceae) e Heteropterys byrsonimifolia A. Juss (Malpighiaceae) sob diferentes tratamentos de escarificação tegumentar. Unimontes Científica, Montes Claros, v. 8, n. 1. p. 43-52, 2006.
NUNES, Y. R. F. et al. Atividades fenológicas de Guazuma ulmifolia Lam. (Malvaceae) em uma Floresta Estacional Decidual no norte de Minas Gerais. Lundiana, Belo Horizonte, v. 6, p. 99-105, 2005.
NUNES, Y. R. F. et al. Pandeiros: o pantanal mineiro. MG BIOTA, Belo Horizonte, v. 2, n. 2, p. 4-17, 2009.
MARTINS NETTO, D. A. Germinação de sementes de pau-de-balsa (Ochroma pyramidale Cav. ex Lam. Urban., Bombacaceae). Revista Brasileira de Sementes, Lavras, v. 16, n. 2, p. 159-162, 1994.
OLIVEIRA, D. A. et al. Potencial germinativo de sementes de fava-d’anta (Dimorphandra mollis Benth. – Fabaceae: Mimosoideae) sob diferentes procedências, datas de coleta e tratamentos de escarificação. Revista Árvore, Viçosa, v. 32, n. 6, p. 1001-1009, 2008.
PAIVA, A. V.; POGGIANI, F. Crescimento de mudas de espécies arbóreas nativas plantadas no sub-bosque de um fragmento florestal. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 57, n. 3, p. 141-151, 2000.
PIROLI, E. L. et al. Germinação de sementes de canifístula Peltophorum dubium (Spreng) Taub. Tratadas para superação da dormência. Colloquium Agrariae, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 13-18, 2005.
RIBAS, L. L. F.; FOSSATI, L. C.; NOGUEIRA, A. C. Superação da dormência de sementes de Mimosa bimucronata (DC.) O. Kuntze (maricá). Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 18, n. 1, p. 98-101, 1996.
SANTANA, D. G.; RANAL, M. A. Análise da germinação: um enfoque estatístico. Brasília: Editora UnB, 2004. 247 p.
ROLSTON, M. P. Water impermeable seed dormancy. Botanical Review, Lancaster, v. 44, p. 365-396, 1978.
SACHETI, U.; AL-RAWAHY, S. H. The effects of various pretreatments on the germination of important leguminous shrub-tree species of the Sultanate of Oman. Seed Science and Technology, Zurich, v. 26, n. 3, p. 691-699, 1998.
SILVA, P. E. M. et al. Quebra de dormência em sementes de Sesbania virgata (Cav) Pers. IDESIA, Arica, v. 29, n. 2, p. 39-45, 2011.
STATISTICA (data analysis software system), STATSOFT, Inc. version 10. www.Statsoft.com, 2011.
TELES, M. M. et al. Métodos para quebra da dormência em sementes de leucena (Leucaena leucephala (Lam.) de Wit). Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 29, n. 2, p. 387-391, 2000.
TORRES, S. B.; SANTOS, S. S. B. Superação da dormência em sementes de Acacia senegal (L.) Willd. e Parkinsonia aculeata L. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 16, n. 1, p. 54-57, 1994.
WANG, B. S. P. Metodologia de la conservacion de los recursos geneticos forestales. Roma: Food and Agriculture Organization, p. 93-103, 1975.
ZAIDAN, L. B. P.; BARBEDO, C. J. Quebra de dormência em sementes. In: FERREIRA, A. G.; BORGHETTI, F. (Org.) Germinação: do básico ao aplicado. São Paulo: Artmed, 2004. p. 135-146.
VARELA, V. P.; FERRAZ, I. D. K. Germinação de sementes de pau de balsa. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 26, n. 10. p. 1685-1689, 1991.
VAZQUEZ-YANES, C. V.; OROZCO-SEGOVIA, A. 1993. Patterns of seed longevity and germination in the tropical rainforest. Annual Review of Ecology and Systematics, Palo Alto, v. 24, p. 69-87.1993.
YAP, S. K.; WONG, S. M. Seed biology of Acacia mangium, Albizia falcataria, Eucalyptus sp., Gmelina arborea, Malsopsis eminiis, Pinus caribaea and Tectonia grandis. The Malaysian Forester, Kuala Lumpur, v. 6, n. 1, p. 16-45, 1983.
ZAR, J. H. Biostat
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.