Tolerância à dessecação de sementes de <i>Butia eriospatha</i> (Mart. Ex Drude) Becc.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509867835

Palavras-chave:

Butiá, Arecaceae, Secagem de sementes

Resumo

Os baixos valores de germinação encontrados na literatura para Butia eriospatha podem ser reflexo da fisiologia das sementes da espécie, que além de apresentarem dormência podem ter comportamento recalcitrante em relação à secagem e ao armazenamento. Diante disso, objetivou-se com o trabalho classificar as sementes da espécie quanto à tolerância à dessecação, utilizando métodos de secagem rápida e lenta, e definir os teores de água crítico e letal. As sementes foram coletadas em Lages/SC, beneficiadas e imediatamente foi realizado teste de viabilidade (teste de tetrazólio) e determinado o teor de água. As sementes foram submetidas ao protocolo proposto por Hong e Ellis (1996), com adaptações em relação aos métodos de secagem. Foram usadas secagens por métodos rápidos (estufa e sílica gel) e lento (cloreto de magnésio). Foram definidas, ainda, as umidades crítica e letal, por meio de secagem lenta a teores de 18%, 16%, 14%, 12% e 10%. Conclui-se que as sementes de Butia eriospatha são classificadas como recalcitrantes, e os valores de umidade próximos a 14% como crítico e a 10% como letal.

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Biografia do Autor

Vanessa Giseli Dambros, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Catarina (2018). , atuando principalmente nos seguintes temas: germinação, frutífera nativa, qualidade fisiológica e mudas.

Betel Cavalcante Lopes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Formada em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado do Pará - UEPA/ CCNT-Belém, Mestre em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atualmente doutoranda no programa de pós-graduação de Ciência do Solo na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) . Fui assessora de projetos da Holística- Empresa Jr. de engenharia e tecnologia da Universidade do Estado do Pará (2014-2015), monitora na Universidade do estado do Pará (uepa) das disciplinas: Agrometeorologia e climatologia, fitopatologia florestal, sistemas agrossivilculturais, sistemática florestal e do Laboratório de Madeira (2014-2016). Estagiária da EMBRAPA -AMAZÔNIA ORIENTAL ( Laboratório de Fruticultura)(2015-2016)

Bruno Jan Schramm Corrêa, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Mestre em Engenharia Florestal e Doutorando em Produção Vegetal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Bolsista UNIEDU/FUMDES). Atua nos seguintes temas: Viabilidade e Dormência de Sementes Florestais e Fenologia e Biologia Reprodutiva de Espécies Florestais Nativas

Alexandra Cristina Schatz Sá, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheira Florestal (UDESC - 2018), Mestra em Engenharia Florestal (UDESC - 2020), Licenciada em Ciências Biológicas (2022) e Doutora em Produção Vegetal (UDESC -2023). Atualmente é bolsista de Pós-Doutorado Empresarial (PDI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. 

Carolina Rafaela Barroco Soares, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Rondônia (2019) e mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2022). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Recursos Florestais e Engenharia Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: fitorremediação, germinação, sementes florestais, uso alternativo de residuos, extensão, qualidade de mudas, formação profissional. 

Andressa Vasconcelos Flores, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2004), Mestre em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2007), Doutora em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2011), e Pós-doutora em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2013). Atualmente, professora da Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Curitibanos. Tem experiência na área de Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: sementes florestais, produção de mudas, silvicultura aplicada, sistemas agroflorestais e cultura de tecidos. 

Luciana Magda Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação e mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras - UFLA. Doutorado em Fitotecnia-Sementes pela UFLA e Wageningen University - Holanda e pós-doutorado em Fitotecnia-Sementes pela UFLA. É professora associada da Universidade do Estado de Santa Catarina/Centro de Ciências Agroveterinárias (UDESC/CAV). Ministra disciplinas de graduação (Sementes Florestais, Fisiologia Vegetal e Análise de Sementes Florestais) e pós-graduação (Produção e Tecnologia de Sementes Florestais, Propagação de Espécies Florestais e Seminários). Faz parte do corpo editorial do Journal of Seed Science, da Revista Brasileira de Biociências e da Científica, e do Comitê Técnico de Sementes Florestais. É revisora de periódicos na área de sementes e orientadora de mestrado na UDESC, no curso de Engenharia Florestal. Atua nos seguintes temas: fisiologia de sementes florestais, tecnologia e produção de sementes florestais. 

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Publicado

20-02-2024

Como Citar

Dambros, V. G., Lopes, B. C., Corrêa, B. J. S., Sá, A. C. S., Soares, C. R. B., Flores, A. V., & Oliveira, L. M. (2024). Tolerância à dessecação de sementes de <i>Butia eriospatha</i> (Mart. Ex Drude) Becc. Ciência Florestal, 34(1), e67835. https://doi.org/10.5902/1980509867835

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