Biomassa e carbono em plantios de <i>Schizolobium parahyba</i> var. <i>amazonicum</i> sob diferentes espaçamentos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509865542

Palavras-chave:

Silvicultura, Estoque de carbono, Leguminosa arbórea

Resumo

Espécies nativas plantadas em locais anteriormente ocupados por pastagem degradada podem desempenhar um papel importante no suprimento de biomassa e no sequestro de carbono atmosférico. Avaliar o desempenho das espécies nativas em diferentes espaçamentos de plantio se torna importante para a silvicultura e o manejo de novas espécies com potencial econômico. Schizolobium parahyba var. amazonicum é uma espécie não tradicional na região sudeste do Brasil, e foi estabelecida em área de pastagem com objetivo de avaliar o crescimento, a biomassa e o estoque de carbono. Foram testados cinco espaçamentos de plantio em monocultivo (3 m x 2 m, 3 m x 3 m, 4 m x 3 m, 4 m x 4 m e 5 m x 5 m) com 9 parcelas experimentais. A biomassa da parte aérea e radicular, bem como o teor de carbono foram obtidos por meio do método direto. A biomassa variou 31.4 and 52.9 kg árvore-1 nos espaçamentos 3 m x 2 m e 5 m x 5 m, repectivamente. O maior estoque de carbono foi observado no espaçamento mais adensado (19.43 Mg ha-1), sendo 50% maior do que no espaçamento menos adensado. O espaçamento não influenciou a biomassa e o estoque de carbono nas raízes por unidade de área. O desempenho da espécie deveria ser monitorado em idades avançadas dado as diferentes respostas ao espaçamento de plantio e competição entre plantas.

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Biografia do Autor

William Macedo Delarmelina, Instituto Federal do Espírito Santo

Graduação em Engenharia Florestal pela UFES. Mestrado em Ciências Florestais, área de concentração Silvicultura pela UFES. Doutor em Ciências Florestais, área de concentração Silvicultura pela UFES. Atualmente é professor EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, campus Ibatiba. Atua na área de Silvicultura e Ecologia Florestal.

Marcos Vinicius Winckler Caldeira, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduação em Engenharia Florestal pela UFSM. Mestrado em Engenharia Florestal, área de concentração Silvicultura pela UFSM. Doutorado em Engenharia Florestal, área de concentração Conservação da Natureza pela UFPR.

Paulo Henrique de Souza, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais

Graduou-se em Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Viçosa em maio 2002 e em fevereiro de 2006 obteve o título de Mestre em Ciência Florestal pela mesma universidade. Em janeiro de 2018 concluiu o Doutorado em Ciências Florestais na Universidade Federal do Espírito Santo, com a temática biomassa e sequestro de carbono em povoamentos florestais. 

Julia Siqueira Moreau, Federal Institute of Pará

Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Espírito Santo (2012), mestra e doutora em Ciências Florestais pela mesma instituição (2014 - 2021). Tem experiência na área de Recursos Florestais, com ênfase em silvicultura e meio ambiente.

Ranieri Ribeiro Paula, Université du Québec à Chicoutimi

Doutor em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz? (ESALQ-USP), com Estágio de Pesquisa no Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Eco&Sols e LSTM, em Montpellier-FR). Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Engenheiro Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Técnico em Agropecuária pelo Colégio Agrícola Nilo Peçanha (CANP-UFF). 

Paulo André Trazzi, Universidade Federal do Acre

Engenheiro Florestal (2008) e Mestre em Ciências Florestais (2011) pela Universidade Federal do Espírito Santo, Doutor em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2014). Pós-Doutorado em Silvicultura pela Universidade de Limerick, Irlanda (2016). Tem experiência na área de Silvicultura, com ênfase em Nutrição, Solos Florestais, Melhoramento Florestal, Experimentação Florestal e Silvicultura de Produção. 

Carlos Roberto Sanquetta, Universidade Federal do Paraná

Formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1985). Concluiu o mestrado em Manejo Florestal pela UFPR (1990) e cursou também o mestrado em Silvicultura e Ecologia pela Ehime University, Japão (1990). Possui doutorado (Ph.D.) em Ecologia e Manejo de Recursos Florestais pela United Graduate School of Agricultural Sciences, Japão (1994)

Andrés Iván Prato, Colombian Corporation for Agricultural Research - AGROSAVIA

Engenheiro agrônomo e mestre em Fitotecnia. Desde o ano 2016 é pesquisador na Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria (Agrosavia), Centro de Investigación La Suiza, Rionegro, Santander (Colombia). Sua área de estudo é a fisiologia, propagação e manejo de plantas cultivadas e florestais. Atualmente doutorando no programa de Ciência da Universidade Federal de Viçosa.

Marcos Gervasio Pereira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), concluiu o doutorado em Agronomia (Ciência do Solo) nesta Instituição em 1996. Atualmente é professor Titular do Departamento de Solos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Foi chefe do Departamento de Solos, no período de 2000 a 2001. É orientador do Curso de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental, na UFRRJ. Bolsista de Produtividade 1B do CNPq e Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ.

Dione Richer Momolli, Universidade Federal do Espírito Santo

Pós- doutorado na UFES, Vitória , Brasil. Doutorado em Engenharia Florestal. Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, Brasil.Título: PLANTAS DANINHAS NA SILVICULTURA DE E. grandis x E. urophylla:BIOMASSA E NUTRIENTES, Ano de obtenção: 2022

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Publicado

30-08-2023

Como Citar

Delarmelina, W. M., Caldeira, M. V. W., Souza, P. H. de, Moreau, J. S., Paula, R. R., Trazzi, P. A., Sanquetta, C. R., Prato, A. I., Pereira, M. G., & Momolli, D. R. (2023). Biomassa e carbono em plantios de <i>Schizolobium parahyba</i> var. <i>amazonicum</i> sob diferentes espaçamentos. Ciência Florestal, 33(3), e65542. https://doi.org/10.5902/1980509865542

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