Troncos de árvores monumentais como indicadores de degradação florestal no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509835588Palavras-chave:
Araucaria angustifolia, Ocotea porosa, Árvores gigantes, Grandes árvores antigasResumo
As maiores árvores foram as primeiras a serem extraídas das florestas. Desta forma, há poucos registros dos tamanhos dos indivíduos arbóreos de grande porte, o que gera desconhecimento sobre muitas espécies ameaçadas de extinção. O objetivo desta nota técnica foi mensurar os monumentos históricos de troncos de Araucaria angustifolia e Ocotea porosa e comparar com a situação atual dos remanescentes florestais. Monumentos de troncos acima de 2 m de diâmetro foram amostrados em ambas as espécies. Os monumentos foram visitados in loco, foram obtidos os registros biométricos de perímetro do tronco por meio de amostragem preferencial. Esses foram comparados com árvores vivas catalogadas nos inventários florestais estaduais, ressaltam a perda de grandes árvores e destacam a degradação ambiental pela ausência delas. Tais monumentos de grandes árvores serviram como indicadores ambientais e são um patrimônio natural que deve ser preservado e estudado pela ciência, assim como as últimas grandes árvores na Mata Atlântica. Novas políticas públicas de catalogação de árvores de grande porte devem ser priorizadas. É também necessário que a classificação de tamanho das maiores árvores seja disponibilizada para a sociedade, visando à preservação ambiental, estudos científicos, manejo e turismo de natureza.
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