Trocas gasosas, condutividade hidráulica das raízes, eficiência do uso da água e crescimento de mudas clonais e seminíferas de <i>Toona ciliata</i>

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509825604

Palavras-chave:

Fotossíntese, Condutividade hidráulica da raiz, Toona ciliata, Mudas

Resumo

As plantações florestais estabelecidas com mudas apresentam heterogeneidade e dificuldades de manejo. Assim, uma alternativa a estes obstáculos é o uso de clones com alta produtividade. Além disso, as plantas clonais diferem das plantas seminíferas na estrutura do sistema radicular, o que pode influenciar a eficiência na absorção de água e de nutrientes minerais e, portanto, a produtividade.Nesta pesquisa, avaliaram-se as trocas gasosas foliares, a condutividade hidráulica da raiz, a eficiência no uso da água e o crescimento de plântulas de estacas clonais e de plantas propagadas por semente da espécie Toona ciliata. O estudo foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos: a) clone TC3; b) clone TC9; c) clone TC15 e d) mudas seminíferas, com cinco repetições e dez plantas por parcela. Aos 120 dias, a taxa fotossintética líquida, a transpiração e a condutância estomática foram avaliadas entre as 12h00 e as 13h00 horas, e a partir desses valores foram calculados as eficiências instantânea (A/E) e intrínseca (A/gs) do uso da água. A condutividade hidráulica da raiz (Kroot) foi obtida pela aplicação de pressões crescentes (0,1, 0,2, 0,3 e 0,4 MPa) neste órgão por meio de uma câmara de pressão. A altura, o diâmetro do caule, a área foliar, a massa seca da parte aérea e raiz, o comprimento, o diâmetro, a área superficial e o volume radicular foram determinados. Os dados foram submetidos à correlação de Pearson e à análise de variância, comparando-se pelo teste de Tukey (5%). Os materiais genéticos estudados tiveram igual capacidade de absorção e transporte de água através das raízes, apesar de terem diferenças anatômicas visuais do sistema radicular. Os clones tiveram taxas de transpiração e taxa fotossintética líquida reduzidas, e estes foram mais eficientes no uso da água. Os clones TC3 e TC9 foram mais eficientes na conversão do carbono assimilado em biomassa.

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Biografia do Autor

Taiane Pires de Freitas de Oliveira, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2009), mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2012) e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2016).Tem experiência na área de Silvicultura, com ênfase em propagação de espécies florestais. Trabalhou no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA SR05, atuando no Núcleo de Planejamento de Organização Territorial de Projetos de Assentamentos Rurais. OBSERVAÇÃO: Todas as publicações a partir de 2015 usarão o nome de casada: Taiane Pires de Freitas de Oliveira.

Deborah Guerra Barroso, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1990), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (1993) e doutorado em Produção Vegetal (Silvicultura) pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (1999). Atualmente é professora associada da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Tem experiência na área de Silvicultura, desenvolvendo projetos de pesquisa com propagação e tecnologias de produção de mudas florestais; condução de espécies florestais em sistemas puros e consorciados; e recuperação de áreas degradadas. Desenvolve atividades de extensão em diferentes regiões do Rio de Janeiro, com enfoque ao estímulo e capacitação para práticas florestais e agroflorestais.

Fábio Afonso Mazzei Moura de Assis Figueiredo, Universidade Estadual do Maranhão

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2004), Doutor em Produção Vegetal pela mesma instituição (2011). Entre os anos de 2011 e 2012 foi bolsista da FAPERJ na modalidade de Treinamento e Capacitação Técnica. Realizou Pós-Doutorado com ênfase em ecofisiologia vegetal, com bolsa do Programa Nacional de Pós-Doutorado - PNPD CAPES, no laboratório de Fisiologia Vegetal da UENF. Atualmente é Professor Adjunto na Universidade Estadual do Maranhão e Docente Permanente do curso de Mestrado Acadêmico em Agricultura e Ambiente. Tem experiência na área de Silvicultura, atuando em projetos de pesquisa com propagação e tecnologias de produção e qualidade de mudas florestais; Condução de espécies florestais em sistemas puros e consorciados; Restauração; Sistemas Agroflorestais; Ecofisiologia vegetal; Condutividade hidráulica de raiz. É bolsista de Produtividade Institucional, com bolsa UEMA.

Thais Chagas Barros, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp, Jaboticabal-SP.

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2012), mestrado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2015) em Agronomia (Produção Vegetal) e doutorado em Agronomia (Ciência do Solo) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp, Jaboticabal-SP. Membro do Grupo de Estudos em Nutrição de Plantas, GENPLANT/FCAV-UNESP. Atuando principalmente nos seguintes temas: Adubação e Nutrição de Plantas, Estudos de Desordens Nutricionais, Diagnose foliar pelos métodos Nível Crítico, DRIS e CND, Adubação Foliar e Silício.

Gregory Gambetta, Instituto de Ciências da Vinha e do Vinho, Villenave d'Ornon

EGFV, Bordeaux Agro Science, INRA, Universidade de Bordeaux, ISVV, Chemin de Leysotte, Villenave d'Ornon.

Eliemar Campostrini, Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes, RJ

Dr. Campostrini E. É professor de Fisiologia Vegetal / Ecofisiologia de Culturas Tropicais e Subtropicais na Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. Nos últimos anos trabalhou com EMBRAPA, TKI / NovaSource (EUA), Universidade Federal do Espírito Santo, Incaper / ES, Universidade de Almeria (Espanha), Universittà Cattolica del Sacro Cuore (Itália), Instituto de Pesquisa e Treinamento Agropecuário e ( IFAPA, Espanha), Universidade de Évora (Portugal), Instituto Canário de Pesquisa Agrícola (ICIA, Ilhas Canárias, Espanha), Centro de Pesquisa e Educação Tropical, Universidade da Flórida e Universidade de Columbia (EUA). Atualmente, é autor ou co-autor de 99 publicações em revistas internacionais de arbitragem. O Dr. Eliemar e colegas trabalharam com a Fisiologia Ambiental de Culturas Tropicais e Subtropicais, em plantas especiais de mamão, café e videira. A proposta básica é determinar a compreensão mais profunda dos efeitos dos fatores ambientais (água, temperatura do ar, luz e nutrientes minerais) no processo fisiológico [troca gasosa (fotossíntese, respiração e transpiração), fluxo de seiva, pigmentos fotossintéticos, eficiência fotoquímica. ] no mamão, café e videira. A compreensão dos efeitos dos fatores ambientais sobre o processo fisiológico é crucial para minimizar o impacto deletério de condições ambientais supra e sub-ótimas e gerenciar os rendimentos de rendimento. Projetos atuais: Projeto 1: Suspensão de filmes de partículas de caulim processado como mitigador de UV, alta temperatura de folhas e frutos e estresse hídrico em cafeeiros; Projeto 2: Características fisiológicas nos genótipos de mamão elite: Respiração escura e clara, fotossíntese, eficiência fotoquímica e relações hídricas em genótipos Golden e Sunrise Papaya com diferentes concentrações de clorofila cultivadas sob diferentes regimes hídricos; Projeto 3: Respostas de genótipos de papaia de elite ao estresse hídrico: limitações estomáticas e não-estomáticas; Projeto 4: Condutância hidráulica: da folha única ao dossel inteiro. Como a condutância hidráulica pode controlar as trocas gasosas, a eficiência fotoquímica e o crescimento em clones elite de Coffea canephora sob estresse hídrico; Projeto 5: Aplicação de biorreatores para larga escala em abacaxi e mamão: micropracionamento fotoautotrófico e fotomixotrófico; Projeto 6. Possível uso de fluorescência de clorofila, infravermelho próximo (NIR) e imagem térmica por infravermelho para avaliar o gênero em plantas de mamoeiro; Projeto 6: Temperatura supra-ótima em mamoeiro: efeitos na eficiência fotoquímica

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Publicado

30-06-2019

Como Citar

Oliveira, T. P. de F. de, Barroso, D. G., Figueiredo, F. A. M. M. de A., Barros, T. C., Gambetta, G., & Campostrini, E. (2019). Trocas gasosas, condutividade hidráulica das raízes, eficiência do uso da água e crescimento de mudas clonais e seminíferas de <i>Toona ciliata</i>. Ciência Florestal, 29(2), 715–727. https://doi.org/10.5902/1980509825604

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