APLICAÇÃO DE AIB E TIPO DE MINIESTACAS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE <i>Handroanthus heptaphyllus</i> Mattos

Autores

  • Taiane Pires de Freitas
  • Deborah Guerra Barroso
  • Kelly Ribeiro Lamônica
  • Giovanna Campos Mamede Weiss de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509821128

Palavras-chave:

miniestacas, ipê-roxo, propagação vegetativa.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/1980509821128

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tipo de miniestacas e a necessidade de aplicação de ácido indolbutírico sobre o enraizamento e qualidade das mudas formadas de Handroanthus heptaphyllus. As miniestacas apicais e intermediárias foram obtidas em minijardim multiclonal formado a partir de sementes. As miniestacas foram preparadas com 5 cm de comprimento, um par de folhas reduzidas a 50% da área foliar e estaqueadas sem e com AIB na concentração de 8000 mg L-1. As avaliações foram realizadas aos 30 dias, na expedição do setor de enraizamento e aos 120 dias, quando a muda se encontrava formada. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2 x 2 (três épocas de coleta, duas concentrações de AIB e duas posições do propágulo), com quatro repetições, sendo 12 miniestacas por repetição. De acordo com os resultados, o AIB não foi necessário para o enraizamento das miniestacas, entretanto, sua utilização promove incremento do número e comprimento de raízes. As miniestacas intermediárias proporcionaram maior massa seca de raízes aos 30 dias após o estaqueamento, e aos 120 dias, maior número de folhas e de raízes. A época de coleta influenciou a qualidade final das mudas. Aquelas produzidas na última coleta (oitavo) apresentaram valores médios inferiores nas características biométricas, exceto para o comprimento e número de raízes de primeira ordem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALFENAS A. C. et al. Clonagem e doenças do eucalipto.Viçosa, Universidade Federal de Viçosa. 2009. 2 ed. 442 p.

BOLLES JONES, E. W. Nutrition of Hevea brasiliensis I. Experimental methods. Journal Rubber Research International Malaya, v.14, 1954. p.183.

BORGES, S. R. et al. Enraizamento de Miniestacas de clones híbridos de Eucalyptus globulus. Revista Árvore, v.35, n.3, p.425-434, 2011.

CARVALHO, P. E. R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: Embrapa. 1994. 640 p.

CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras. Colombo: EMBRAPA/CNPF. 2003. v.1. 1039 p.

CASTRO, W. H. Propagação vegetativa do jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e do pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.) por estaquia. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal), Universidade Federal de Viçosa-UFV, Viçosa-MG, 62p. 2011.

CUNHA, A. C. M. C. M. et al. Influência do estado nutricional de minicepas no enraizamento de miniestacas de eucalipto. Revista Árvore, v.33, n.4, p.607-615, 2009.

DIAS, P. C. et al. Propagação vegetativa de progênies de meios-irmãos de angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan) por miniestaquia. Revista Árvore, v.36, n.3, p.389-399, 2012.

FACHINELLO J. C., HOFFMANN A., NACHTIGAL J. C. Propagação de plantas frutíferas. Embrapa Informação Tecnológica. Brasília. 2005. 221 p.

FERREIRA, D. A. et al. Influência da posição das miniestacas na qualidade de mudas de cedro australiano e no seu desempenho inicial no pós-plantio. Ciência Florestal, v. 22, n. 4, p. 715-723, 2012.

FIGUEIRÊDO, G. R. G. et al. Propagação da gravioleira por miniestaquia. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 35, n. 3, p. 860-865, 2013.

FREITAS, T. P. Propagação de ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus Mattos) por miniestaquia. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Campos dos Goytacazes-RJ, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF, 71p. 2012.

HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E. Propagacion de plantas: principios y practicas. 4. ed. México: Continental. 1990. 760 p.

HERNÁNDEZ, W. et al. Propagação vegetativa do pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.) por estaquia. Revista Árvore, v.36, n.5, p.813-823, 2012.

MORAES, D. G. de. Enraizamento de miniestacas caulinares e foliares de cedro australiano e brotação de minicepas. Trabalho Monográfico – Agronomia - Campos dos Goytacazes - RJ, Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF, 20p. 2008.

PAULA, J. E.; ALVES, J. L. H. 897 Madeiras nativas do Brasil: anatomia, dendrologia, dendrometria, produção e uso. 1. ed. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2007. 438p.

RIBEIRO, M. N. O. et al. Efeito do ácido indolbutírico sobre estacas apicais e medianas de quaresmeira (Tibouchina fothergillae Cogn.). Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, v. 13, n.1, p. 73-78, 2007.

SILVA, R. L. et al. Propagação clonal de guanandi (Calophyllum brasiliense) por miniestaquia. Agronomía Costarricense, v. 34 n.1 p. 99-104, 2010.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 954p.

ZIMMERMANN, F. J. P. Estatística aplicada à pesquisa agrícola. EMBRAPA Arroz e Feijão, 2004. 400 p.

Downloads

Publicado

31-03-2016

Como Citar

Freitas, T. P. de, Barroso, D. G., Lamônica, K. R., & Carvalho, G. C. M. W. de. (2016). APLICAÇÃO DE AIB E TIPO DE MINIESTACAS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE <i>Handroanthus heptaphyllus</i> Mattos. Ciência Florestal, 26(1), 313–320. https://doi.org/10.5902/1980509821128

Edição

Seção

Nota Técnica

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >> 

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.