QUALIDADE DA SECAGEM CONVENCIONAL CONJUNTA DA MADEIRA DE CLONES DE TRÊS ESPÉCIES DE <i>Eucalyptus </i>sp.
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509819621Palavras-chave:
secagem artificial, eucaliptos, defeitos de secagemResumo
http://dx.doi.org/10.5902/1980509819621
A indústria nacional comumente seca diferentes espécies de eucalipto em uma mesma carga de secagem convencional, seja pela dificuldade de identificação das espécies, híbridos e clones, seja para melhor utilizar o equipamento. No entanto, essa prática não é recomendada na literatura específica. O objetivo deste estudo foi verificar a qualidade da secagem convencional conjunta da madeira de Eucalyptus saligna, Eucalyptus grandis e Eucalyptus dunnii oriundas de plantios clonais. Para tal, foi realizada a secagem de três cargas com as três espécies conjuntamente em uma câmara-piloto de secagem convencional. Os parâmetros utilizados para analisar-se a qualidade da secagem foram: umidade final, rachaduras de topo, rachaduras de superfície, encanoamento, colapso, gradiente de umidade e tensões de secagem. Eucalyptus grandis apresentou a melhor qualidade de secagem, seguido pelo Eucalyptus saligna, e ambas as espécies possuem potencial para serem secas conjuntamente. Eucalyptus dunnii apresentou baixa qualidade de secagem, esta espécie não deve ser seca conjuntamente com Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna. A densidade básica e a retratibilidade foram bons parâmetros para a expectativa de qualidade da secagem de Eucalyptus, em que espécies menos densas e mais estáveis dimensionalmente apresentaram melhor qualidade de secagem. O programa de secagem utilizado deve ser modificado para secagens futuras dessas espécies, especialmente no tocante aos períodos de uniformização e condicionamento, que foram considerados insuficientes.
Downloads
Referências
BATISTA, D. C.; KLITZKE, R. J.; SANTOS, C. V. T. Densidade básica e retratibilidade da madeira de clones de três espécies de Eucalyptus. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 20, n. 4, p. 665-674, 2010.
BRANDÃO, A. T. O. Determinação de Metodologia para a Indicação de Programas de Secagem de Madeiras.Piracicaba, 1989. 100 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 1989.
CINIGLIO, G. Avaliação da secagem de madeira serrada de E.grandis e E.urophylla. 1998. 73 f. Dissertação (Mestrado em Ciências e Tecnologia de Madeiras) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 1998.
GALVÃO, A. P. M.; JANKOWSKY, I. P. Secagem racional da madeira. São Paulo: Nobel, 1985. 111 p.
JANKOWSKY, I. P; SANTOS, G. R. V.; ANDRADE, A. Secagem da madeira serrada de eucalipto. Circular Técnica do IPEF, Piracicaba, n. 199, 2003.
MELLADO, E. C. R. Contribuição ao desenvolvimento tecnológico para a utilização de madeira serrada de Eucalyptus grandis (Hill exMaiden) na geração de produtos com maior valor agregado. 1993. 133 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 1993.
ROCHA, M. P. Eucalyptus grandis Hill exMaiden e EucalyptusdunniiMaiden como fontes de matéria-prima para Serrarias. 2000.185 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) –Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2000.
SANTOS, G. R. V.; JANKOWSKY, I. P.; ANDRADE, A. Curva característica de secagem para madeira de Eucalyptus grandis. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 63, p. 214-220, 2003.
SEVERO, E. T. D. Estudo sobre o efeito da vaporização nas propriedades e comportamento de secagem da madeira de EucalyptusdunniiMaid. 1998. 200 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) -Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 1998.
SKAAR, C. Water in Wood. Syracuse: Syracuse University Press, 1972. 218 p.
SPIEGEL, M. R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994. 643 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.