Biodegradação de Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos

Autores

  • Rodrigo Josemar Seminoti Jacques Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria /Universidade Federal do Pampa, São Gabriel/RS
  • Fátima Menezes Bento Departamento de Microbiologia, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS
  • Flávio Anastácio de Oliveira Camargo Departamento de Solos, Faculdade de Agronomia,UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X9736

Resumo

Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) não são degradadospela maioria dos microrganismos, devido a complexidade de suaestrutura química e baixa solubilidade em água. Apesar disso, estes compostossão gerados em grandes quantidades principalmente pelas atividadespetroquímicas, levando a contaminação dos ecossistemas naturais. OsHAPs e seus derivados são compostos reconhecidamente mutagênicos ecarcinogênicos, estando associados ao aumento de incidência de câncer nopulmão, intestino, fígado, pâncreas e pele dos seres humanos e animais. Autilização de microrganismos degradadores é uma alternativa para elimina-ção dos HAPs do ambiente. Para isso, além da seleção dos microrganismoscom comprovada capacidade de degradação destes compostos, faz-se necessário fornecer condições adequadas de disponibilidade de água, de nutrientesinorgânicos, de pH e de temperatura, assim como buscar o aumentoda biodisponibilidade dos HAPs, devido a sua forte tendência de sorçãoàs partículas minerais e orgânicas dos solos e sedimentos. O objetivo destarevisão de literatura foi discutir o comportamento dos HAPs no ambiente,os metabolismos bacteriano e fúngico destes compostos e os fatoresambientais que influenciam a sobrevivência e a atividade dos microrganismosdegradadores dos HAPs no ambiente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2007-06-25

Como Citar

Jacques, R. J. S., Bento, F. M., & Camargo, F. A. de O. (2007). Biodegradação de Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos. Ciência E Natura, 29(1), 7–24. https://doi.org/10.5902/2179460X9736

Edição

Seção

Biologia

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)