Utilização de Técnicas de Regresão Logística na Avaliação de Vasões Maximas do Rio Doce ,no Município de Colatina , ES, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X24998Palavras-chave:
Vazão de Alerta, Rio Doce, Logit, Bacia Hidrográfica, EnchenteResumo
Esta pesquisa teve por objetivo avaliar os impactos das precipitações máximas na bacia hidrográfica do rio Doce na probabilidade de ocorrência de vazões de alerta de inundação no Município de Colatina, ES, por meio do modelo Logit. Para isso, consideraram-se as estaçõespluviométricas das localidades de Aimorés, Tumiritinga, Conselheiro Penae Resplendor, no estado de Minas Gerais, e Baixo Guandu, Itaguaçu, Itarana e Colatina, no Espírito Santo, além da estação fluviométrica da cidade de Colatina, durante o período de 01/01/1986 a 31/12/2014. Os resultados do modelo de regressão logística demonstraram que existem impactos significativos das precipitações máximas dos municípios de Tumiritinga, Aimorés, Baixo Guandu e Colatina na probabilidade de ocorrência de episódios de vazão de alerta de inundação no município de Colatina, ES. Além disso, observou-se que nos períodos com maiores volumes de chuva (primavera e verão), a chance de ocorrência de um evento de vazão de alerta em Colatina aumentou significantemente. Por fim, espera-se que esse artigo possa subsidiar ações direcionadas ao controle de enchentes.Downloads
Referências
BAYER, D. M., CASTRO, M. R., BAYER, F. M. (2012). Modelagem e previsão de vazões médias mensais do rio Potiribu utilizando modelos de séries temporais. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 17(2), 229–239.
BERKSON, J. (1944). Aplication of the logistic function to
bio-assay. Journal of the American statistical association,
(227), 357–365.
BOX, G., JENKINS, G. (1970). Time Series Analysis: Forecasting and Control, revised edn. San Francisco: HoldenDayl.
BRITO, F. A., PINHO, B. A. T. D. (2012). A dinâmica do processo de urbanização no Brasil, 1940-2010. Belo Horizonte:UFMG/CEDEPLAR.
C.B.H. Doce (2014). A bacia do rio Doce: Caracterização da bacia. Comitê da bacia hidrográfica do rio Doce, Governador Valadares, Minas Gerais, URL http://www.riodoce.cbh.gov.br/bacia_caractericao.asp.
COELHO, A. L. N. (2007). Alteração hidrogeomorfológica no médio-baixo rio Doce, ES. Tese (Doutorado em Geografia). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal Fluminense. Niteroi, RJ.
CPRM - Serviço Geológico do Brasil (2015). Monitoramento Especial da Bacia do Rio Doce: Relatório I dezembro/2015. Belo Horizonte, Minas Gerais, URL http://www.cprm.gov.br/publique/media/hidrologia/
eventos_criticos/riodoce_relatorio1.pdf.
DALLAPICOLA, M. S. Q., Coelho, A. L. N. (2015). Transbordamento
das águas do rio doce na área urbana de Colatina-ES em dezembro de 2013. Anais XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, João Pessoa-PB, Brasil, pp. 263–269.
FONSECA, J. S., MARTINS, G. A. (2011). Curso de Estatística,6o edn. Atlas.
GUHA-SPIR, D., VOS, F., BELOW, R., PONSERRE, S. (2014). Annual Disater Statistical Review 2011. Brussel: CRED.
GUJARATI, D. N., PORTER, D. C. (2008). Basic Econometrics,5o edn. New York: McGraw-Hill/Irwin.
HAETMANN, M., MOALA, F. A., MENDONÇA, M. A. (2011). Estudo das precipitações máxima anuais em Presidente Prudente. Revista Brasileira de Meteorologia, 26(4), 561–568.
HILL, R. C., JUDGE, G. G., GRIFFITHS, W. E. (2010). Econometria, 3o edn. São Paulo: Saraiva.
JÚNIOR-CHIERICE, N., LANDIM,, P. B. (2014). Análise da chuva e vazão na bacia hidrográfica do rio Pardo. Geociências, 33(2), 244–260.
JUNGER, W. L., LEON, A. P. (2015). Imputation of missing data in time series for air pollutants. Atmospheric Environment, 102, 96–104.
KOPPEN, W. (1900). Versuch einer klassifikation der klimate, vorzugsweise nach ihren beziehungen zur pflanzenweltl. Geogr Zeitschr, 6, 596–611.
KUCHENHO, H., THAMERUS, M. (1996). Extreme value analysis of munich air pollution data. Environmental and Ecological Statistics, 3(2), 127–141.
MACÊDO, M. N. C., DIAS, H. C. T., COELHO, F. M. G., ARAÚJO, E. A., SOUZA, M. L. H., SILVA, E. (2013). Precipitação pluviométrica e vazão da bacia hidrográfica do Riozinho do Rôla, Amazônia Ocidental. Revista Ambiente & Água, 8(1), 206–221.
MELLER, A., BRAVO, J. M., COLLISCHONN, W. (2012). Análise de dados de vazão na previsão de cheias em temporeal com o modelo hidrológico MGH-IPH. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 17(3), 209–224.
MENDES, C. A. B., VEGA, F. A. C. (2011). Técnicas de regressão logística aplicada à análise ambiental. Revista Geografia, 20(1), 5–30.
MOTA, S. (2008). Gestão de Recursos Hídricos, 3o edn. Rio de Janeiro: ABES.
NAGEM, F. R. M. (2008). Avaliação econômicas dos prezuízos causados pelas cheias urbanas . 114 f. Dissertação (Mestrado em Ciências em Engenharia Civil). Programa de Pós-Graduação em Engenharia, COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ.
PINTO, W. P., LIMA, G. L., ZANETTI, J. B. (2015). Análise comparativa de modelos de séries temporais para modelagem e previsão de regimes de vazões médias mensais do rio Doce, Colatina - Espírito Santo. Ciência e Natura, 37(4), 1–11.
R CORE TEAM (2016). R: A Language and Environment for Statistical Computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, URL https://www.R-project.org/.
REIS, J. B. C., PONS, N. A. D., LOPES, E. S. S. (2016). Monitoramento e alerta de inundação no município de Itajubá (MG) por regressão polinomial. Geociências, 35(1), 134–148.
RODRIGUEZ, J., GUHA-SPIR, D., VOS, F., BELOW, R., PONSERRE, S. (2009). Annual disaster statistical reviwe 2008: the numbers and trends. Belo Horizonte:UFMG/CEDEPLAR.
SILVA, W. S., PAIXÃO, A. N., ARAÚJO, A. F. V., PICANÇO, A. P (2011). Avaliação dos benefícios da coleta de lixo em Palmas, Tocantins: uma aplicação do método de avaliação contingentel. Engenharia Sanitária e Ambiental, 16(2), 141–148.
TUCCI, C. E. M. (2012). Hidrologia: ciência e aplicação, 4o edn. Porto Alegre: UFRGS/ABRH.
TUCCI, C. E. M., PORTO, R. L. L., BARROS, M. (2015). Drenagem urbana, 1o edn. Porto Alegre: ABRH.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.