RELAÇÃO ENTRE A TURBULÊNCIA DO DOSSEL E DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DE GASES REATIVOS NA FLORESTA TROPICAL DA AMAZÔNIA CENTRAL

Autores

  • Dandan Wei Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA
  • Jesus Ruiz-Plancarte Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA
  • Livia Souza Freire Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA
  • Tobias Gerken Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA
  • Marcelo Chamecki Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA
  • Jose Fuentes Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA
  • Paul Stoy Departamento de Recursos da Terra e Ciências Ambientais, Universidade do Estado de Montana, Bozeman, MT, EUA
  • Amy Trowbridge Departamento de Recursos da Terra e Ciências Ambientais, Universidade do Estado de Montana, Bozeman, MT, EUA
  • Rosa Nascimento dos Santos Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, AM
  • Otávio Costa Acevedo Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Nelson Luis Dias Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X20275

Palavras-chave:

Ozônio. Turbulência. Floresta tropical. Amazônia. Dosséis florestais.

Resumo

O ozônio desempenha um papel fundamental na química da camada-limite atmosférica tropical. Sobre uma floresta tropical, as fontes e sumidouros de ozônio são complexas, devido a numerosas reações químicas e à deposição seca e úmida na superfície. O transporte turbulento controla a distribuição vertical de ozônio. Um estudo de campo na Amazônia, nas proximidades de Manaus, Brasil, durante 2014, revelou diferentes formas para o perfil de ozônio dependendo da turbulência atmosférica durante as transições noite-dia e dia-noite.  Após o nascer do sol, os resultados mostram que durante a transição noite-dia os níveis de ozônio aumentam no dossel devido à produção fotoquímica. O transporte vertical de ozônio para os níveis mais baixos do dossel é intensificado depois que a inversão térmica dentro do dossel desaparece.  Durante a noite, o sumidouro de ozônio no solo é forte, em comparação com a deposição nas folhas. Após a meia-noite, a parte mais baixa do dossel não contém mais ozônio, e como resultado os perfis de ozônio deixam de se modificar durante várias horas.  Gradientes relativamente fortes de ozônio dentro da floresta durante o período noturno também aparecem como resultado do desacoplamento entre o dossel e a atmosfera acima da copa. Isso limita as trocas de ozônio entre a floresta e a atmosfera acima. Dado que o ozônio reage com compostos orgânicos emitidos pela vegetação, e que os produtos dessas reações podem se condensar, o resultado final é a produção de aerossóis: desta forma, a distribuição vertical de ozônio é um indicador importante de quais reações são possíveis, e em particular do potencial de produção de aerossóis.

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Biografia do Autor

Dandan Wei, Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA

Department of Meteorology

Jesus Ruiz-Plancarte, Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA

Department of Meteorology

Livia Souza Freire, Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA

Department of Meteorology

Tobias Gerken, Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA

Department of Meteorology

Marcelo Chamecki, Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA

Department of Meteorology

Jose Fuentes, Departamento de Meteorologia, Universidade do Estado da Pensilvânia, University Park, PA, EUA

Department of Meteorology

Nelson Luis Dias, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR

 

 

Referências

Finnigan, John. 2000. “Turbulence in Plant Canopies.” Annual Review of Fluid Mechanics 32(1): 519–71.

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Wilson, N Robert, and Roger H Shaw. 1977. “A Higher Order Closure Model for Canopy Flow.” Journal of Applied Meteorology 16(11): 1197–1205.

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Publicado

2016-07-20

Como Citar

Wei, D., Ruiz-Plancarte, J., Freire, L. S., Gerken, T., Chamecki, M., Fuentes, J., Stoy, P., Trowbridge, A., Santos, R. N. dos, Acevedo, O. C., & Dias, N. L. (2016). RELAÇÃO ENTRE A TURBULÊNCIA DO DOSSEL E DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DE GASES REATIVOS NA FLORESTA TROPICAL DA AMAZÔNIA CENTRAL. Ciência E Natura, 38, 543–547. https://doi.org/10.5902/2179460X20275

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