Dutos Troposféricos e a Estrutura da Camada Limite Planetária na Região de Petrolina

Autores

  • Leandro Fontes de Sousa Universidade Federal de Campina Grande
  • Magaly de Fatima Correia Universidade Federal de Campina Grande
  • Maria Regina da Silva Aragão Universidade Federal de Campina Grande
  • Roberta Everllyn Pereira Ribeiro Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X20243

Palavras-chave:

Refratividade. CLP. Dutos de superfície. Dutos elevados. Petrolina.

Resumo

A estrutura da camada limite planetária (CLP) é investigada com foco nos dias com ocorrência de dutos na baixa troposfera na região de Petrolina-PE, no período de 1 a 29 de abril de 2014. A identificação dos dutos e a estimativa do topo/altura da CLP e sua caracterização dinâmica e termodinâmica está fundamentada em dados de sondagens de ar superior realizadas às 12 UTC na estação de altitude de Petrolina. Os dutos de superfície estão associados com alta instabilidade e aumento da intensidade do vento na camada superficial. Os dutos no topo da CLP (dutos elevados) estão associados com uma redução do teor de umidade do ar e um máximo da intensidade do vento, acima da camada, na baixa troposfera.

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Biografia do Autor

Leandro Fontes de Sousa, Universidade Federal de Campina Grande

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Meteorologia da Universidade Federal de Campina Grande

Magaly de Fatima Correia, Universidade Federal de Campina Grande

Profa. Doutora, Departamento de Ciências Atmosféricas, UFCG

Maria Regina da Silva Aragão, Universidade Federal de Campina Grande

Profa. Doutora, Departamento de Ciências Atmosféricas, UFCG

Roberta Everllyn Pereira Ribeiro, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Meteorologia da Universidade Federal de Campina Grande

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Publicado

2016-07-20

Como Citar

Sousa, L. F. de, Correia, M. de F., Aragão, M. R. da S., & Ribeiro, R. E. P. (2016). Dutos Troposféricos e a Estrutura da Camada Limite Planetária na Região de Petrolina. Ciência E Natura, 38, 318–325. https://doi.org/10.5902/2179460X20243

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