Análise Atmosférica dos Eventos de Efeito Secundário do Buraco de Ozônio Antártico Sobre o Sul do Brasil em 2012. Parte 2:Verificação Sinótica da Troposfera Durante os Eventos

Autores

  • Lucas Vaz Peres Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Nicolle Cordero Simões dos Reis Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Letícia de Oliveira dos Santos Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Gabriela Dornelles Bittencourt Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • André Passaglia Schuch Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Vagner Anabor Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Damaris Kirsch Pinheiro Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Nelson Jorge Schuch
  • Neusa Maria Paes Leme

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X13151

Palavras-chave:

Efeito secundário do buraco de Ozônio Antártico, Verificação Sinótica Troposférica.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/2179460X13151

No presente trabalho, foi verificada a condição sinótica da troposfera dos dois eventos de Efeito Secundário do Buraco de Ozônio Antártico ocorridos sobre o Sul do Brasil no ano de 2012. Ambos os eventos apresentaram queda média 12,1 ± 2,3% no conteúdo de ozônio em relação às suas médias mensais climatológica, obtidas através dos dados do Espectrofotômetro Brewer MKIII #167 instalado no Observatório Espacial do Sul – OES/CRS/INPE – MCTI e instrumento de satélite OMI da NASA. Através de mapas de vento em 250 hPa e Omega em 500 hPa e pressão ao nível do mar e espessura entre 1000 e 500 hPa além de imagens de satélite GOES 12 do infravermelho realçado, observou-se que a condição sinótico troposférica associado com passagem de uma ampla área de estabilidade, sem nebulosidade significativa, relacionada ao afastamento da corrente de jato subtropical para o oceano atlântico, sobreposta por um amplo sistemas de alta pressão após alguns dias da passagem de um sistema frontal estacionário, favoreceu o transporte estratosférico causador de tais quedas, chegando em um dos casos a configurar condição de Bloqueio Atmosférico, sugerindo que quanto mais intensa for a massa de ar estável pós frontal, maior será a queda no conteúdo de ozônio.

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Publicado

2014-11-14

Como Citar

Peres, L. V., Reis, N. C. S. dos, Santos, L. de O. dos, Bittencourt, G. D., Schuch, A. P., Anabor, V., Pinheiro, D. K., Schuch, N. J., & Leme, N. M. P. (2014). Análise Atmosférica dos Eventos de Efeito Secundário do Buraco de Ozônio Antártico Sobre o Sul do Brasil em 2012. Parte 2:Verificação Sinótica da Troposfera Durante os Eventos. Ciência E Natura, 36(2), 423–433. https://doi.org/10.5902/2179460X13151

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