Análise das condições meteorológicas no município de Palhoça/SC por uma estação de baixo custo com dados transmitidos via telegestão da iluminação pública

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X86214

Palavras-chave:

Transmissão dados, Estação meteorológica, Telegestão de iluminação pública

Resumo

As cidades inteligentes contam com um sistema de telegestão capaz de monitorar diversas informações via sistema de iluminação pública. Ressalta-se que dados ambientais já são coletados via esse sistema em outros países, mas no Brasil ainda não foi implementada essa iniciativa. Assim, este projeto propôs a instalação de uma estação de baixo custo no município de Palhoça/SC, transmitindo os dados de forma contínua, através do sistema de telegestão da iluminação pública, para uma plataforma de armazenamento e comparar as informações obtidas com estações meteorológicas profissionais, próximas. Nesta solução foram analisados os dados de temperatura e pressão atmosférica, em um curto período, com destaque para três condições meteorológicas distintas. Fica a proposição de num futuro implementar várias estações pelo município, gerando informações para análises meteorológicas regionais.

     

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alfeu Luz Losso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina(1985), graduação em Curso Superior de FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE DISCIPLINAS ESPECIALIZADAS pelo CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ(1990), especialização em ENSINO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA pela Universidade Federal de Santa Catarina(1990) e mestrado em MESTRADO EM CLIMA E AMBIENTE pelo Instituto Federal de Santa Catarina(2024). Atualmente é PROFESSOR do Instituto Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica. 

Mario Francisco Leal de Quadro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Pelotas (1990), mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1994) e doutorado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (2012). Atuou por duas oportunidades como Coordenador do Curso Técnico de Meteorologia e do Curso de Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente (PCAM) do Instituto Federal de Santa Catarina no período de 2018 a 2022. Atualmente é professor do Curso Técnico, membro permanente do corpo docente e vice-coordenador do PCAM. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia Sinótica, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise do Sistema Zona de Convergência do Atlântico Sul e Assimilação de Dados para Modelos de Mesoescala. Tem larga experiencia na área de desenvolvimento de aplicativos meteorológicos adquiridos em diversos centros de Meteorologia do Brasil, tais como CPTEC/INPE, onde trabalhou como servidor concursado na função de Assistente de Pesquisa na operacionalização de Modelos Climáticos. Também foi servidor concursado na função de Pesquisador junto ao Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR). Também atuou junto a EPAGRI/CIRAM na função de desenvolvimento de produtos meteorológicos. Foi membro fundador e presidente da Associação Catarinense de Meteorologia (ACMET) no período de 2015 a 2018. Atuou como vice-presidente da diretoria da ACMET no período de 2021 a 2024.

Adriano Vitor, Instituto Federal de Educação

Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná - Campus de Campo Mourão (2004), mestrado em Métodos Numéricos em Engenharia pela UFPR - Universidade Federal do Paraná (2007) e Doutorado em Métodos Numéricos em Engenharia pela UFPR - Universidade Federal do Paraná (2015). Tem experiência nas áreas de Matemática e Estatística, com ênfase em Pesquisa Operacional, e também em técnicas de inteligência artificial, atuando principalmente nos seguintes temas: pesquisa operacional, programação matemática, algoritmos de aprendizado de máquina e problemas de otimização combinatória, computação evolutiva, redes neurais artificiais e técnicas estatísticas. Desde 2012, é professor no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - Campus Florianópolis, onde leciona nos mestrados de Proteção Radiológica e em Clima e Ambiente, além de atuar nos cursos de Engenharia Elétrica, Eletrônica, Mecatrônica e Civil. Anteriormente, foi professor no estado do Paraná de 2001 a 2005 e professor colaborador por cinco anos na UNESPAR

Rogério de Souza Versage, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina

Docente no IFSC - Instituto Federal de Santa Catarina - no Departamento Acadêmico de Construção Civil. Arquiteto e urbanista pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2006), Mestre em comportamento ambiental e eficiência energética em edificações pelo programa de pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina (2009) e Doutor em engenharia civil pelo programa de pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (2015). No período do mestrado e doutorado trabalhou como pesquisador no LabEEE, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, com foco no desempenho de envoltório de edificações comerciais e residenciais junto a projetos de pesquisa para desenvolvimento de Ações Integrantes do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétria - PROCEL.

Referências

AKINDIPE, D.; OLAWALE, O. W.; BUJKO, R. Techno-Economic and Social Aspects of Smart Street Lighting for Small Cities – A Case Study. Sustainable Cities and Society. 2022. journal homepage: www.elsevier.com/locate/scs. https://doi.org/10.1016/j.scs.2022.103989

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 37122: Cidades e comunidades sustentáveis – indicadores para as cidades inteligentes. Rio de Janeiro. 2020.

BACK, Á. J. Informações climáticas e hidrológicas dos municípios catarinenses (com programa Hidro Clima SC). Florianópolis: Epagri, 2020. 157p.

BRASIL. Atlas dos Manguezais do Brasil / Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. – Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018.

BHAGAVATHY, S. M.; MELONE, J. Smart streetlights for smart cities. IEEE Smart Grid Bulletin (May). https://smartgrid.ieee.org/bulletins/may-2022/smart-streetlights-for-smart-cities

BITENCOURT, D. P.; FUENTES, M. V.; CALEARO, D. S. Análise de variáveis atmosféricas observadas em alta resolução espaço-temporal durante um experimento de 30 dias na mesorregião da ilha de Santa Catarina. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 31, n. 2, 122-140, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-778631220140138

CAMPAROTTO, L. B.; BLAIN, G. C.; GIAROLLA, A.; ADAMI, M.; CAMARGO, M. B. P. de. Validação de dados termopluviométricos obtidos via sensoriamento remoto para o Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.17, n.6, p 665-671, 2013.

FONTELES, J. Tecnologia é a melhor aliada do clima. Poder 360, julho 2019. Acesso em: https://www.poder360.com.br/opiniao/internacional/tecnologia-e-a-maior-aliada-do-clima-observa-julia-fonteles/Google Earth website. 2022. Acesso em: http://earth.google.com/

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Centro de Precisão de Tempo e Estudos Climáticos. Imagens de Satélite. Acesso em: http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes16.formulario.logic;jsessionid=78D25E830F2003DDA4E007269D302EC1

KITCHIN, R.; LAURIAULT, T. P.; McARDLE, G. Knowing and governing cities through urban indicators, city benchmarking and real-time dashboards. Regional Studies, Regional Science, 2:1, 6-28, DOI: 10.1080/21681376.2014.983149. To link to this article: https://doi.org/10.1080/21681376.2014.983149. 2015

LUZ, V. S. Estudo da interação das variáveis microclimáticas com a cobertura do solo urbano. Dissertação (mestrado) – Instituto de Física, Programa de Pós Graduação em Física. Universidade Federal do Mato Grosso. Cuiabá. 2013.MENDES, F. M. C. Cidades Inteligentes e cidades sustentáveis: Uma análise comparativa à luz da literatura e das ISOS: 37120:2018 e 37122:2019. Dissertação (mestrado) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba. 2020

MARINHA DO BRASIL. Centro de Hidrografia da Marinha. Cartas Sinóticas. Acesso em: https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-cartas-sinoticas/cartas-sinoticas

MENDES, F. M. C. Cidades Inteligentes e cidades sustentáveis: Uma análise comparativa à luz da literatura e das ISOS: 37120:2018 e 37122:2019. Dissertação (mestrado) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba. 2020

PANDOLFO, C.; BRAGA, H.J.; SILVA JÚNIOR, V.P.; MASSIGNAN, A.M.; PEREIRA, E.S.; THOMÉ, V.M.R.; VALCI, F.V. Atlas climatológico do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Epagri, 2002. https://ciram.epagri.sc.gov.br/index.php/solucoes/climatologia/

QLUZ. Concessionária de Iluminação Pública do Município de Palhoça. 2022. Acesso em: https://www.qluzpalhoca.com.br/

REMEDIO, J. A.; SILVA, M. R. O uso monopolista do big data por empresas de aplicativos: Políticas públicas para um desenvolvimento sustentável em cidades inteligentes em um cenário de economia criativa e de livre concorrência. Revista Brasileira de Políticas Públicas, December 2017, Vol.7(3), pp.672-693.

SANCHES, S. R. Sistema de transmissão de dados meteorológicos em tempo real para celulares de usuários de marinas [DIS]. Dissertação de Mestrado (Clima e Ambiente) - Instituto Federal de Santa Catarina, 1 v.:il. Florianópolis, 2020.

SMARTGREEN. Soluções - Telegestão da Iluminação Pública. Acesso em : https://smartgreen.net/solucoes/telegestao-de-iluminacao-publica/

SUHAIMY, N.; RADZI, N. A. M; AHMAD, W. S. H. M. W.; AZMI, K. H.M.; HANNAN, M. A. Current and Future Communication Solutions for Smart grids: A Review. Digital Object Identifier 10.1109/ACCESS.2022.3168740. 2022.

TARSIS, A. Global Director IoT at Cisco. Iluminação Pública e Cidades Inteligentes. Fórum PPP 2014, Hiria – A Nüernbermesse Brasil Business Congressos e Eventos, Março 2014.

TORRES, J. D.; MONTEIRO, I. O.; SANTOS, J., R.; ORTIZ, M.S. Aquisição de dados meteorológicos através da plataforma Arduino: construção de baixo custo e análise de dados. Scientia Plena vol. 11, num. 2. Brasil, 2015.

WILKS, D. S. Theoretical probability distributions. In: Statistical methods in the atmospheric sciences. San Diego: Academic Press, 2006. p.102-104.

WREGE, M. S.; STEINMETZ, S.; JUNIOR, C. R.; ALMEIDA, I. R. Atlas Climático da Região Sul do Brasil. Brasília – DF. EMBRAPA, 2012.

Downloads

Publicado

2025-04-30

Como Citar

Losso, A. L., Quadro, M. F. L. de, Vitor, A., & Versage, R. de S. (2025). Análise das condições meteorológicas no município de Palhoça/SC por uma estação de baixo custo com dados transmitidos via telegestão da iluminação pública. Ciência E Natura, 47(esp. 3), e86214 . https://doi.org/10.5902/2179460X86214

Edição

v. 47 n. esp. 3 (2025): IX ESBMet

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2025 Ciência e Natura

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.

 

Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas

A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.

A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.

Em particular, 

Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.

Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.

Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)