Cliques de guerra: considerações sobre fotografia em Meio Sol Amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X71763

Palavras-chave:

Meio Sol Amarelo, Fotografia e literatura, memória, Chimamanda Ngozi Adichie

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir a relevância da fotografia no romance Meio Sol Amarelo (2008), da escritora Chimamanda Ngozi Adichie, considerando trechos sobre fotos de guerra e sobre retratos pessoais. Assim, foi trabalhada a hipótese de que as fotografias são instrumentos fundamentais para que os personagens reconheçam a própria identidade durante a Guerra de Biafra, já que conflitos bélicos implicam a perda de costumes. Para isso, a interpretação do texto literário foi amparada pelos textos teóricos de Serva (2017), Montier (2015) e Kossoy (1998). Desse modo, tornou-se possível perceber que a fotografia de guerra possui valor documental, mas não era bem vista pelos indivíduos que efetivamente vivenciaram os conflitos. Além disso, para os personagens do romance, a fotografia desempenha não só função memorialística, mas também afetiva e investigativa.

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Biografia do Autor

Ana Clara Velloso Borges Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Volker Jaeckel, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorado em Literatura Brasileira (Universidade de Jena), Foi Coordenador da Casa de Estudos Germânicos da UFPA, em Belém. É professor Associado IV da FALE, UFMG. Docente da Pós-graduação em Estudos Literários e da Pós-graduação em Letras da UNEB. Professor visitante em universidades da Alemanha, Espanha, Argentina, Colômbia e do Brasil.

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Publicado

2024-09-03

Como Citar

Pereira, A. C. V. B., & Jaeckel, V. (2024). Cliques de guerra: considerações sobre fotografia em Meio Sol Amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie. Literatura E Autoritarismo, (43), e71763. https://doi.org/10.5902/1679849X71763