https://periodicos.ufsm.br/LA/issue/feed Literatura e Autoritarismo 2024-04-08T18:13:47-03:00 Rosani Ketzer Umbach revista.la@ufsm.br Open Journal Systems <p style="text-align: justify;">A Revista <strong>Literatura e Autoritarismo </strong>é um periódico semestral publicado desde 2003. Está vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa CNPq Literatura e Autoritarismo e ao Programa de Pós-Graduação em Letras. Tem o objetivo de promover o debate e a discussão de questões como violência, autoritarismo, violação de direitos humanos, exclusão e preconceito racial e sexual no âmbito da produção cultural, especialmente a literária, adotando uma perspectiva interdisciplinar com outras áreas do conhecimento que possibilitem o aprofundamento e a reflexão sobre essas temáticas. Para atender a esse propósito, publica, em português, espanhol, inglês ou alemão, textos teóricos, artigos, ensaios, entrevistas e resenhas – sempre de material inédito e com autoria de pelo menos um pesquisador com titulação de doutor – em que tais assuntos apareçam em obras literárias e em outras produções culturais, tais como letras de músicas, filmes, fotografias, pinturas. Está registrado em vários indexadores internacionais como DOAJ, JCR, WOS, PKP, entre outros.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1679-849X | Qualis/CAPES (2017-2020) = A4</strong></p> https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/86550 Distopias e outras formas narrativas 2024-02-03T20:32:54-03:00 Rosani Úrsula Ketzer Umbach rosani.umbach@ufsm.br <div class="lRu31" dir="ltr"><br /> <div class="OvtS8d"> </div> <div id="ow417"> </div> </div> <div class="UdTY9 WdefRb" aria-hidden="true" data-location="2"> <div class="kO6q6e"> </div> </div> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/71670 A distorção da verdade para efetivação do distópico: um retrato do Brasil recente 2023-06-02T11:49:43-03:00 Alana Maria Passos Barreto alanamariabarreto2001@gmail.com Clara Cardoso Machado Jaborandy claracardosomachado@gmail.com <p>Os estudos que vinculam Direito e Literatura integram o conhecimento do direito à reflexão jusliterária desenvolvendo capacidade de leitura crítica, de modo que promove uma discussão ontológica dentro das ciências jurídicas. Tendo em vista a presente profusão de notícias falsas que permeiam o debate público brasileiro, o presente artigo se propõe a analisar o uso da desinformação como mecanismo de controle na sociedade da informação, através da literatura distópica de <em>1984</em> (George Orwell), <em>Nós</em> (Yevgeny Zamyatin) e <em>Fahrenheit 451 </em>(Ray Bradbury). Para fins metodológicos, utilizou-se a pesquisa qualitativa, através dos métodos dedutivo, exploratório e <em>ex-post-facto</em>, bem como levantamento bibliográfico e documental. Diante dessa abordagem, demonstra-se as semelhanças entre a atual conjuntura política, social e jurídica brasileira com as realidades futurísticas expostas nos livros.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/72329 As vozes narrativas e seus impactos em A fantástica vida breve de Oscar Wao, de Junot Díaz 2024-01-02T13:13:56-03:00 Amanda Bernardo Silveira itsmandyblue@hotmail.com Adriana Carvalho Capuchinho driowlet@uft.edu.br <p>O presente artigo tem como objetivo compreender os elementos narrativos em <em>A Fantástica Vida Breve de Oscar Wao, </em>do escritor dominicano Junot Díaz, bem como observar como o conceito metaficcional se aplica ao narrador e amigo de Oscar, Yunior. A narrativa apresentada por Yunior com traços de um perfil autobiográfico é dividida em três atos e concentra-se na vida do adolescente americano de ascendência dominicana, Oscar, de sua irmã Lola e de sua mãe Hypatía Belicia Cabral alinhavados pelo fukú, uma suposta maldição que ronda a família de Léon há gerações e os leva a sofrer agressões perante a ditadura de Trujillo na República Dominicana e também como fruto da cultura machista do país. Para que os questionamentos sejam elucidados, apoio-me nos conceitos de metaficção pelos autores Linda Hutcheon (1980, 1991) e Wladimir Krysinski (2005), como também nos métodos dos teóricos Tzvetan Todorov (1970), Gilda Neves da Silva Bittencourt (1999) e Cândida Vilares Gancho (1997). Buscando elucidar a temática proposta, serão analisados os narradores de Ligia Leite em seu livro <em>O Foco Narrativo</em> (1985). Por fim, será apresentada a tipologia de Norman Friedman (1967) para levantar as principais questões para discorrer sobre o narrador. O presente trabalho reconhecerá os narradores Yunior e Lola como sendo distintos e como suas posições refletem na construção do romance, bem como demonstrará como o narrador Yunior se encontra amparado nos pressupostos teóricos da metanarrativa e mostrará como esse conceito metanarrativo é essencial na compreensão dos narradores no romance.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/84368 Os absurdos da ditadura em Di Benedetto 2023-08-12T00:19:22-03:00 Pilar Roca Escalante maria.pilar@academico.ufpb.br <p>O artigo analisa dois contos do escritor argentino Antonio Di Benedetto (1922-1986), "Vizcachas" e "Aballay", pertencentes à coletânea <em>Absurdos</em> [1978], escritos em prisão durante a ditadura argentina (1976-1984). Partindo da questão do que a literatura acrescenta aos fatos, abordamos sua análise sob a hipótese de se é possível caracterizar essa coleção de histórias como de uma tipologia semelhante à da <em>Shoah</em>, na qual seus autores assistem perplexos ao cancelamento do senso comum e da lógica para substituí-los por uma ideia obsessiva que questiona os princípios dos estados esclarecidos.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/72045 O melhor e o pior de nós em tempo de epidemias: diálogos entre História e Literatura 2024-01-02T13:19:42-03:00 Eliézer Cardoso de Oliveira ezi2006@gmail.com <p>A proposta deste artigo é analisar os relatos sobre epidemias escritos por historiadores, cronistas e romancistas procurando perceber como descrevem o comportamento humano nessas situações. Autores clássicos da historiografia (Tucídides, Boccaccio, Delumeau, dentre outros) e da literatura mundial (Daniel Defoe, Albert Camus, José Saramago, etc.) enfatizam um comportamento ético dicotômico, entre o bem e o mal. A hipótese é que essa ênfase nos comportamentos extremados é um elemento retórico, decorrente do desejo de que as narrativas sobre epidemias sejam exemplares eticamente. Isso reforça a ideia de Hayden White de que os limites entre a história e a literatura não são intransponíveis.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/73671 A literatura infantil nazista como um instrumento político: entre Kamenetsky e Adorno 2023-05-09T11:54:19-03:00 Jean Machado Senhorinho jeansenhorinho@gmail.com <p>A proposta deste artigo é caracterizar, histórica e teoricamente, a literatura infantil nazista como um instrumento político de propaganda ideológica cujos efeitos não teriam se dado de maneira isolada e incondicional. Por um lado, a partir da pesquisa histórica de Christa Kamenetsky, descreve-se o que foi a literatura infantil nazista e em qual ambiente ela se proliferou. Por outro, a partir da filosofia crítica de Theodor Adorno, atribui-se, à literatura infantil nazista, algumas características típicas da indústria cultural e da propaganda fascista. Entre Kamenetsky e Adorno, o caso da literatura infantil nazista revela a complexidade envolvida na questão acerca dos efeitos morais e políticos da literatura.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/73975 A memória e o esquecimento em O que os cegos estão sonhando? Com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945) 2023-05-09T11:39:37-03:00 Elaine da Silva Alves de Almeida alves.elaine@live.com Fabíola Simão Padilha Trefzger fabiolapadilha27@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa o modo como uma geração que passou pela experiência traumática da Shoah foi afetada e como isso se refletiu em seus descendentes na obra </span><em><span style="font-weight: 400;">O que os cegos estão sonhando? com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945)</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Noemi Jaffe (2012). A obra é composta pelo diário de Lili Jaffe, escrito após ter sido salva pela Cruz Vermelha depois de ser mantida prisioneira por onze meses em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial; pelo conjunto de textos de Noemi, filha de Lili, intitulado</span><em><span style="font-weight: 400;"> O que os cegos estão sonhando?</span></em><span style="font-weight: 400;"> e, por fim, pelo texto “Aqui, lá”, de Leda Cartum, neta da sobrevivente. A composição da obra em três vozes nos permite analisar como as três gerações se relacionam com a memória e o esquecimento. Para isso, agenciamos os postulados teóricos de Giorgio Agamben, Jeanne Marie Gagnebin, Márcio Seligmann-Silva, Walter Benjamin, Wilberth Salgueiro, entre outros.</span></p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/70860 Vestígios e rastros memoriais em Cinzas do Norte, de Milton Hatoum 2022-06-29T16:14:34-03:00 Sônia Pereira Dias soniapereiradias@hotmail.com <p>Este trabalho visa analisar os vestígios e rastros memoriais apresentados em <em>Cinzas do Norte</em>, por meio dos objetos trazidos ao longo do romance como cartas, fotografias, roupas, pinturas e o cheiro das coisas, que fazem com que o personagem Raimundo (Mundo) reative na memória lembranças de sua vida na Vila Amazônia e da sua relação com o pai. É notório no romance temáticas da recordação que envolvem os lugares os quais Mundo percorre, sendo ele um observador que recolhe desse espaço lembranças para compor sua obra de arte, bem como é perceptível que os traumas vividos pelo personagem deixam rastros em si, sendo, pois, a dor, o trauma, os conflitos com o pai, produtos que lhe servem como propulsor do fenômeno artístico. Para alcançar nosso objetivo, nos servirá como aporte teórico, estudos de Zilá Bernd, Elisa Amorim Vieira, Walter Benjamin, Aleida Assmann, entre outros.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Literatura e Autoritarismo https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/68012 Uma perspectiva geracional sobre as ditaduras latino-americanas: debate com a pesquisadora Vera Lúcia Follain de Figueiredo 2022-11-09T18:05:43-03:00 Sergio Schargel sergioschargel_maia@hotmail.com Breno Abi Chahin Neves brenoabi.neves@gmail.com Marina Burdman da Fontoura marina.burdman@gmail.com Vera Lúcia Follain de Figueiredo verafollain@gmail.com <p>Vera Lúcia Follain de Figueiredo, professora associada da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, leciona nos departamentos de Comunicação Social e Letras. Seu primeiro livro publicado, <em>Da profecia ao labirinto: imagens da história na ficção latino-americana contemporânea</em>, já se preocupava em desvelar temas sensíveis e caros à história sócio-política brasileira e latino-americana. O tema da violência urbana é dissecado em <em>Os crimes do texto: Rubem Fonseca e a ficção contemporânea</em>, que, a partir da obra de Rubem Fonseca, trata também da questão dos gêneros literários, do corpo e das narrativas autobiográficas.</p> 2024-04-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Literatura e Autoritarismo