Literatura e Autoritarismo
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<p style="text-align: justify;">A Revista <strong>Literatura e Autoritarismo </strong>é um periódico publicado desde 2003. Está vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa CNPq Literatura e Autoritarismo e ao Programa de Pós-Graduação em Letras. Tem o objetivo de promover o debate e a discussão de questões como violência, autoritarismo, violação de direitos humanos, exclusão e preconceito racial e sexual no âmbito da produção cultural, especialmente a literária, adotando uma perspectiva interdisciplinar com outras áreas do conhecimento que possibilitem o aprofundamento e a reflexão sobre essas temáticas. Para atender a esse propósito, publica, em português, espanhol, inglês ou alemão, textos teóricos, artigos, ensaios, entrevistas e resenhas – sempre de material inédito e com autoria de pelo menos um pesquisador com titulação de doutor – em que tais assuntos apareçam em obras literárias e em outras produções culturais, tais como letras de músicas, filmes, fotografias, pinturas. Está registrado em vários indexadores internacionais como DOAJ, JCR, WOS, PKP, entre outros.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 1679-849X | Qualis/CAPES (2017-2020) = A4</strong></p>pt-BR<p>DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS</p><p>Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).</p>revista.la@ufsm.br (Rosani Ketzer Umbach)rosani.umbach@ufsm.br (Rosani Umbach)Thu, 27 Mar 2025 17:00:04 -0300OJS 3.3.0.10http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60Resistência feminina no conto “A Mãe de um Rio”, de Agustina Bessa-Luís: reflexões sobre memória, ancestralidade e mito
https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/88026
<p>Este artigo analisa elementos ligados à memória, à ancestralidade e ao mito, presentes no conto A Mãe de Um Rio, enquanto mecanismos de resistências ante a hegemonia de uma ancestralidade mítica masculina, fundada e mantida a partir do monopólio e do controle da memória. À luz desse pressuposto, pensaremos esta categoria a partir do conceito de memória de enquadramento, postulado por Michael Pollak (1989) em seu artigo Memória, Esquecimento e Silêncio, a qual é organizada por dispositivos de controle, objetivando a produção e a manutenção de uma memória coletiva. Sob esse viés, nossa análise gira em torno das estratégias de resistências imanentes ao fazer artístico - problematizadas por Alfredo Bosi (1996), e subsidiadas teoricamente por Walter Benjamin (1987). No que tange ao caráter ético e ao ofício do(a) escritor(a), outra referência fundamental para nossa análise está na correlação entre os conceitos de resistência das existências e resistência como desvio, desenvolvidos, respectivamente, por Augusto Sarmento-Pantoja (2022) e Tânia Sarmento-Pantoja (2022). As análises apontam para a existência de um conjunto de estratégias de resistências no conto, as quais, a partir das ações das personagens, questionam os valores hegemônicos masculinos, destinados a subalternizar às existências femininas.</p>Jose Reinaldo Alves Barros Filho, Augusto Sarmento-Pantoja
Copyright (c) 2025 Jose Reinaldo Alves Barros Filho, Augusto Sarmento-Pantoja
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https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/88026Thu, 27 Mar 2025 00:00:00 -0300O mito de Cam: usos racistas de uma narrativa bíblica
https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/84490
<p>A partir de um estudo bibliográfico, o presente artigo tem como objetivo evidenciar alguns usos do mito bíblico de Cam, vinculado à escravidão, ao branqueamento e usos políticos atuais. Tais usos estão ligados a diferentes momentos históricos e sociais, que vão moldando a história brasileira e que refletem no nosso cenário atual. A partir dessas relações, vão-se construindo diferentes usos do Mito de Cam e argumentos que sustentam discursos presentes atualmente para validação do preconceito e do racismo religioso.</p>Andrei Gimenes Hardtke, Uruguay Cortazzo González
Copyright (c) 2025 Andrei Gimenes Hardtke, Uruguay Cortazzo González
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https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/84490Thu, 27 Mar 2025 00:00:00 -0300Reflexões acerca da migração e da diáspora africana na biografia de Mahommah Gardo Baquaqua
https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/85052
<p>Este trabalho propõe uma reflexão acerca das noções de migração, diásporas e fronteiras, com base em Friedman (2007), na biografia de Mahommah Gardo Baquaqua, bem como discute a importância da obra para a construção e ancoragem de uma memória coletiva acerca dos horrores vividos pelos escravizados, a partir das contribuições de Halbwachs (1990). Além disso, reflete-se, a partir de Woodward (2000), sobre a formação identitária desse sujeito em migração compulsória e, a partir de Vertovec (2004), acerca dos efeitos da colonização na vida e na visão de mundo do biografado. Em linhas gerais, o estudo evidencia que o testemunho de Mahommah permite repensar o passado histórico envolvendo a escravização e ressignificá-lo no presente, dada a raridade e importância de um relato que, apesar da intervenção de um mediador branco, oferece uma perspectiva interna dos acontecimentos envolvendo a escravização em solo brasileiro.</p>Vinicius Marangon, Anselmo Peres Alós
Copyright (c) 2025 Vinicius Marangon, Anselmo Peres Alós
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https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/85052Thu, 27 Mar 2025 00:00:00 -0300