A condição de refugiado e o exercício da voz
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X26578Resumen
O romance Der fasche Inder (‘O indiano postiço) foi publicado em 2008 pelo escritor iraquiano Abbas Khider. Escrito em alemão por um autor de origem estrangeira, o texto pode ser considerado parte do corpus da literatura Chamisso, que vem criando um espaço para a voz de imigrantes na literatura de expressão alemã. O romance retrata as experiências de um refugiado que foge da perseguição e da violência no Iraque, passando por vários países até chegar à Alemanha. O objetivo deste artigo reside em discutir os processos inerentes ao exercício da voz, analisando a questão da violência, do pertencimento e da literatura como prática discursiva em que o protagonista pode desenvolver sua voz, sem as restrições impostas pelo espaço social.
Descargas
Citas
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução: Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 1987.
DAVIES, B.; HARRÉ R. “Positioning: The discursive production of selves”. In: Journal of the Theory of Social Behaviour , n. 20, 1990, p. 43–63.
HATOSS, Anikó. “Where Are You From? Identity Construction and Experiences of 'Othering' in the Narratives of Sudanese Refugee-Background Australians”. In: Discourse & Society: An International Journal for the Study of Discourse and Communication in Their Social, Political and Cultural Contexts, vol. 23(1), 2012, p.47-68.
KHIDER, Abbas. Der falsche Inder. Hamburg: Nautilus, 2008.
SILVERSTONE, Roger. “Finding a Voice: Minorities, Media and the Global Commons”. In: Emergences, vol.11(1), 2001, p.13-27
Descargas
Publicado
Versiones
- 2022-03-21 (2)
- 2017-08-02 (1)
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).