A mulher nos anos 60: frágil ou subversiva?

Autores

  • Andrea Quilian de Vargas Universidade Federal de Santa Maria
  • Ana Paula Fogaça Benchimol
  • Rosani Ketzer Umbach Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X15916

Resumo

Os gritos nos porões das delegacias, o pavor nos olhos dos interrogados e os choques elétricos rechearam as páginas dos livros publicados nos anos que se seguiram ao golpe militar de 64. Inserido nesse universo de obras escritas por mãos predominantemente masculinas, está Tropical sol da liberdade, de Ana Maria Machado. Publicado em 1988, o romance se distancia dos discursos panfletários, sangrentos ou jornalísticos, tão comuns na literatura dos “anos de chumbo”. Nossa ideia aqui é, mergulhados na subjetividade e no fôlego linguístico de Machado, investigar a construção da personagem Lena, a protagonista da narrativa, e sua relação com o contexto da Ditadura Militar de 64. Dividida entre dois mundos, o da mulher fortalecida e o da menina problemática, Lena tenta reconstruir a própria história, repleta de fraturas, muitas delas reflexos do período da repressão.

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Biografia do Autor

Andrea Quilian de Vargas, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda em Letras no Programa de Pós-Graduação em Letras

Ana Paula Fogaça Benchimol

Mestra em Estudos Linguísticos pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM

Rosani Ketzer Umbach, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Letras Estrangeiras Modernas - Área de Alemão e Literatura Comparada

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Publicado

2014-12-14

Como Citar

de Vargas, A. Q., Benchimol, A. P. F., & Umbach, R. K. (2014). A mulher nos anos 60: frágil ou subversiva?. Literatura E Autoritarismo, (24). https://doi.org/10.5902/1679849X15916

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