Memórias da repressão: uma leitura de Amada, de Toni Morrison
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X9612Resumo
A memória no ambiente ficcional vem sendo um tema amplamente discutido na atualidade por apresentar o passado de minorias sociais silenciadas pelo uso do poder e da dominação. Motivadas pela luta para que tais experiências não caiam em um completo esquecimento, as configurações literárias de memória assumem papel cada vez maior na atualidade. É neste contexto que se insere a obra Amada, de Toni Morrison, que apresenta um resgate da experiência afro-americana do período anterior e posterior à escravidão através de memórias. Tendo em vista tal característica, o presente artigo tem por objetivos analisar o romance de acordo com os conceitos de memória subterrânea, traumática e coletiva, além de verificar quais seriam as funções dos processos mnemônicos presentes na narrativa. Para tanto, serão utilizados como referenciais teóricos Pollak, Halbwachs e Candau.
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