Nietzsche como héretico da Escola de Schopenhauer

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378689375

Palabras clave:

Schopenhauer, Escola de Schopenhauer, Os heréticos, Nietzsche

Resumen

De acordo com a classificação sistemática da Escola de Schopenhauer que agora se tornou canônica, os seguidores de Schopenhauer que não aceitam a metafísica da vontade e que desenvolvem independentemente outros aspectos do pensamento schopenhaueriano são considerados heréticos. Esse é precisamente o caso de Friedrich Nietzsche, que, embora considerasse Schopenhauer seu “mestre e disciplinador”, nunca foi um schopenhaueriano acrítico. Essa contribuição, portanto, tem como objetivo criticar a interpretação tradicional, que vê o primeiro Nietzsche como um schopenhaueriano ortodoxo e o segundo Nietzsche como um anti-schopenhaueriano, e mostrar como as três fases em que o pensamento de Nietzsche é articulado correspondem a três abordagens diferentes do pensamento schopenhaueriano.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Domenico Fazio, University of Salento

Doutor em Filosofia pela Università degli Studi del Salento.

Citas

DECHER, F. Der eine Wille und die vielen Willen: Schopenhauer-Mainländer-Nietzsche. Nietzsche-Studien, v. 12, p. 221-238, 1996.

DECHER, F. Wille zum Leben - Wille zur Macht: eine Untersuchung zu Schopenhauer und Nietzsche. Würzburg, 1984. p. 68.

FAZIO, D. M. Die Schopenhauer-Schule. In: SCHUBBE, D.; KOßLER, M. (Org.). Schopenhauer-Handbuch. Stuttgart-Weimar, 2014. p. 270-275.

FAZIO, D. M. A ética na escola de Schopenhauer: o caso de Paul Rée. Ethic@: Revista Internacional de Filosofia da Moral, v. 11, p. 87-98, 2012.

FAZIO, D. M. Arthur Schopenhauer e la sua scuola. A cura de F. Ciracì, D. M. Fazio e F. Pedrocchi. Schopenhaueriana 1. Lecce, 2007.

FAZIO, D. M. La controversia sul pessimismo. In: ECO, U.; FEDRIGA, R. (Org.). Storia della Filosofia. Bari-Roma: Laterza, 2014. v. 3, p. 94-98.

FAZIO, D. M. L'eco originaria: la metafisica della musica in Schopenhauer, Wagner e Nietzsche. Schopenhaueriana 13. Lecce, 2021.

JENSEN, A. K. A Heretical student in the Schopenhauerian School. Nietzsche-Studien, v. 50, p. 47-69, 2021.

JENSEN, A. K. Per me l'uomo era tutto: Nietzsche e Schopenhauer sul sé. In: FAZIO, D. M.; VITALE, M. (Org.). Prospettive: tredici saggi a duecento anni dal Mondo come volontà e rappresentação di Arthur Schopenhauer. Schopenhaueriana 14. Lecce, 2022. p. 161-187.

NIETZSCHE, F. A gaia ciência. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo, 2017. Af. 99, 357, p. 180-185, 362-369.

NIETZSCHE, F. Além do bem e do mal. Tradução de Márcio Pugliesi. Curitiba, 2001. Af. 186, p. 100.

NIETZSCHE, F. Crepúsculo dos ídolos. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo, 2012. 7, 21, p. 90-91.

NIETZSCHE, F. Fragmentos póstumos (1884-1885). Tradução de Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro, 2015. 26 [85], 38 [12], p. 179, 624-625.

NIETZSCHE, F. Fragmentos póstumos (1885-1887). Tradução de Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro, 2013. 9 [42], 10 [118], p. 293, 432.

NIETZSCHE, F. Fragmentos póstumos (1887-1889). Tradução de Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro, 2012. 11 [101], 14 [25], 14 [121], 14 [222], p. 39, 208, 272, 356.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo, 1998. III, 5, p. 92.

NIETZSCHE, F. Humano, demasiado humano I. Af. 110, 164, p. 134, 7-8.

NIETZSCHE, F. Humano, demasiado humano II. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo, 2005-2017. Opiniões e sentenças diversas, af. 5, p. 22-23.

NIETZSCHE, F. Nachlass (1875-1879). Kritische Studienausgabe. Hrsg. von G. Colli und M. Montinari. München, 1999. Bd. 8, 27 [43], 27 [80], p. 495, 500.

NIETZSCHE, F. Rückblick auf meine zwei Leipziger Jahre. In: Werke. Kritische Gesamtausgabe. Hrsg. von G. Colli und M. Montinari. Berlin-New York, 1967 e seg. (KGW) I VI 60 [1], p. 613-614.

SCHOPENHAUER, A. Carteggio con i discepoli. A cura di D. M. Fazio. Schopenhaueriana 12. Lecce, 2018.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. São Paulo, 2013. p. 484, 489-490, 493

Publicado

2024-12-18

Cómo citar

Fazio, D. (2024). Nietzsche como héretico da Escola de Schopenhauer. Voluntas: International Journal of Philosophy, 15(2), e89375. https://doi.org/10.5902/2179378689375

Número

Sección

Ed. Especial Schopenhauer: Sociedade e Cultura