Sobre a interseção entre artes abstratas e figurativas na metafísica do belo de Schopenhauer

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378688742

Palabras clave:

Schopenhauer, Arte abstrata, Música, Sublime

Resumen

As considerações de Schopenhauer acerca das diversas expressões artísticas afirmam a superioridade da música instrumental. Conforme a arte abstrata ganha destaque na cena contemporânea, alguns intérpretes do filósofo propuseram a relação entre a pintura abstrata e a música, uma vez que ambas operam de forma não-figurativa. Este artigo procura encontrar uma interseção entre a música instrumental (e, consequentemente, segundo esses intérpretes, também a pintura abstrata) e outras formas de arte, com a inclusão do figurativismo, segundo a própria metafísica do belo e a teoria de Thomas Weiskel acerca do conceito de sublime.

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Biografía del autor/a

Renata Covali Cairolli Achlei, Universidade Federal do Paraná

Mestrado em Estética pela Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2024-12-18

Cómo citar

Achlei, R. C. C. (2024). Sobre a interseção entre artes abstratas e figurativas na metafísica do belo de Schopenhauer. Voluntas: International Journal of Philosophy, 15(1), e88742. https://doi.org/10.5902/2179378688742

Número

Sección

Estudios Schopenhauerianos