Sobre a interseção entre artes abstratas e figurativas na metafísica do belo de Schopenhauer

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378688742

Schlagworte:

Schopenhauer, Arte abstrata, Música, Sublime

Abstract

As considerações de Schopenhauer acerca das diversas expressões artísticas afirmam a superioridade da música instrumental. Conforme a arte abstrata ganha destaque na cena contemporânea, alguns intérpretes do filósofo propuseram a relação entre a pintura abstrata e a música, uma vez que ambas operam de forma não-figurativa. Este artigo procura encontrar uma interseção entre a música instrumental (e, consequentemente, segundo esses intérpretes, também a pintura abstrata) e outras formas de arte, com a inclusão do figurativismo, segundo a própria metafísica do belo e a teoria de Thomas Weiskel acerca do conceito de sublime.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografie

Renata Covali Cairolli Achlei, Universidade Federal do Paraná

Mestrado em Estética pela Universidade Federal do Paraná.

Literaturhinweise

CACCIOLA, Maria Lúcia. A contemplação estética: Schopenhauer e Mondrian. Revista Dois Pontos, Curitiba, v. 11, n. 1, p. 91-103, 2014.

CACCIOLA, Maria Lúcia, Sobre o gênio na estética de Schopenhauer. Etic@, Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 31-42, 2012.

DAMASCENO, Francisco William Mendes. A busca schopenhaueriana das identidades fundamentais: a influência platônica. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, Santa Maria, v. 12, n. 1, p. 1-32, 2021.

FONSECA, Eduardo Ribeiro; AGUIAR, Gabriel do Carmo. Kandinsky e a relação entre música e pintura na metafísica do belo de Schopenhauer. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, Santa Maria, v. 14, n. 1, p. 1-17, 2023.

GONÇALVES, Rosa Gabriella. Abstração e empatia: Schopenhauer e a fundamentação da arte abstrata. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, Santa Maria, v. 12, n. esp, p. 01-10, 2021.

KAMATA, Yasuo. Ideia platônica e o mundo intuitivo em Schopenhauer. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, Santa Maria, v. 8, n. 2, p. 150-164, 2017.

KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade de Julgar. Petrópolis: Vozes, 2016.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. Trad: Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2005.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo II. Trad: Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015.

SILVA, Luan Corrêa. A unidade ética em O mundo como vontade e representação de Schopenhauer. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, Santa Maria, v. 9, n. 2, p. 4-15, 2018.

WEISKEL, Thomas. O sublime romântico - Estudos sobre a Estrutura e a Psicologia da Transcendência. Rio de Janeiro: Imago, 1994.

XHIGNESSE, Michel-Antoine. Schopenhauer’s Aesthetic Ideology. In: BATHER WOODS, David; STOLL, Timothy. (eds.). The Schopenhauerian Mind. New York: Routledge, 2023. p. 127-140.

ZÖLLER, G. A música como vontade e representação. Cadernos de filosofia alemã, São Paulo, n. 16, p. 55-80, 2010.

Veröffentlicht

2024-12-18

Zitationsvorschlag

Achlei, R. C. C. (2024). Sobre a interseção entre artes abstratas e figurativas na metafísica do belo de Schopenhauer. Voluntas: International Journal of Philosophy, 15(1), e88742. https://doi.org/10.5902/2179378688742