Subjetividade no Segundo Wittgenstein
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378666486Palabras clave:
Subjetividade, Comportamento, WittgensteinResumen
Este escrito contém a crítica de noções tradicionais de subjetividade realizada pelo assim chamado Segundo Wittgenstein, cujo pensamento se expressa principalmente nas Investigações Filosóficas. Como o próprio Wittgenstein recomenda, as passagens de seu segundo pensamento serão confrontadas às suas primeiras formulações sobre o “sujeito”, que tinham relação íntima com a noção de sujeito em Schopenhauer. Após abordarmos brevemente a concepção de sujeito no Tractatus, apresentaremos três aspectos da crítica wittgensteiniana da subjetividade a partir de suas Investigações. Após isso, comentaremos duas tentativas de se extrair uma formulação positiva da subjetividade em Wittgenstein, realizadas por Chantal Bax e Søren Overgaard. Além de expor o aspecto negativo, ou crítico, das formulações de Wittgenstein sobre a subjetividade, pretendemos responder se o sujeito e a subjetividade, para o Segundo Wittgenstein, podem ser conhecidos, e se é possível extrair uma formulação positiva da subjetividade dos escritos wittgensteinianos.
Descargas
Citas
BAKER, G. P.; HACKER, P. M. S. Wittgenstein: rules, grammar and necessity. Volume 2 of an analytical commentary on the Philosophical Investigations. Oxford: B. Blackwell, 1992.
BAX, C. Subjectivity after Wittgenstein: the post-Cartesian subject and the “death of man”. Londres: Continuum, 2011.
JANIK, A.; TOULMIN, S. A Viena de Wittgenstein. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
MAGALHÃES, T. DE O. Sobre certas dissimilaridades entre as Investigações filosóficas de Wittgenstein e o behaviorismo radical de Skinner. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), v. 24, n. 43, p. 175-225, 19 maio 2017.
OLIVEIRA, W. T. Pensamento e Subjetividade em Wittgenstein. Analytica. Revista de Filosofia, 22(1), 141-164, 2019.
OVERGAARD, S. Exposing the conjuring trick: Wittgenstein on subjectivity. Phenomenology and the Cognitive Sciences 3: 263–286, 2004.
RACINE, T.; SLANEY, K. A Wittgensteinian Perspective on the Use of Conceptual Analysis in Psychology. Palgrave Macmillan, 2013.
SCHOPENHAUER, A. O Mundo como vontade e como representação. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
SCHULTE, J. Pictures of the soul. In: RACINE, Timothy. SLANEY, Kathleen. A Wittgensteinian Perspective on the Use of Conceptual Analysis in Psychology. Palgrave Macmillan, 2013.
TER HARK, M. Beyond the Inner and the Outer: Wittgenstein’s Philosophy of Psychology. Dordrecht, Kluwer Academic Publishers, 1990.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Remarks on the Philosophy of Psychology, Vol. I e II. Chicago: University of Chicago Press, 1988.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Logico-Philosophicus. 3.ed. 2.reimp. São Paulo: EDUSP, 2001.
WITTGENSTEIN, L. Philosophische Untersuchungen/Philosophical investigations. 4ª ed. Blackwell Publishing, 2009a.
WITTGENSTEIN, L. Philosophy of Psychology – A Fragment. In: WITTGENSTEIN, L., Philosophische Untersuchungen/Philosophical investigations 4ª ed. Blackwell Publishing, 2009b, pp. 182-244.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Últimos Escritos Sobre a Filosofia da Psicologia. 2ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014.
Publicado
Versiones
- 2022-03-16 (2)
- 2021-12-28 (1)
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
La sumisión de los originales para este periódico implica la transferencia, por parte de autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos autorales para los artículos publicados son del autor, con derechos del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, está permitido el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales, científicas, no comerciales, desde que referenciada la fuente (por favor, vea la licencia Creative Commons en el pie de página de este periódico).