Da estrutura à função: o direito penal em Arthur Schopenhauer
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378633800Schlagworte:
Arthur Schopenhauer, Ética, Direito PenalAbstract
Este trabalho tem por objetivo, a partir da leitura e análise das obras de Schopenhauer – em especial a terceira edição d’O mundo como vontade e representação (Die Welt als Wille und Vorstelung) de 1844, Sobre a liberdade da vontade (Über die Freiheit des Willens) de 1839, Sobre o Fundamento da moral (Über die Grundlage der Moral) de 1840, Parerga e Paralipomena (Parerga und Paralipomena) de 1851, e dos manuscritos de juventude (Der handschriftliche Nachlass) datados de 1804-1818 –, reconstituir o argumento schopenhaueriano no que se refere à questão do Direito Penal (Strafrecht). Este esforço compreende as seguintes etapas: (i) exegese dos manuscritos de juventude, a fim de selecionar os fragmentos relacionados à temática, (ii) exegese da ética schopenhaueriana, i.e., do livro IV de MVR, principalmente, do §62; (iii) exegese da obra premiada, Sobre a Liberdade da Vontade, e da obra não premiada, Sobre o Fundamento da Moral e; (iv) exegese do capítulo IX da obra Parerga e Paralipomena, Sobre a Doutrina do Direito e a Política (Zur Rechtslehre und Politik); (v) avaliar e explicitar o fundamento do direito de punir, bem como sua justificação e função. Espera-se, ao desenvolver as etapas supracitadas, expor de forma satisfatória como o direito de punir é entendido pelo autor, a estrutura na qual ele se funda, a sua função, bem como o significado de direito em suas várias acepções e formulações na obra schopenhaueriana – o direito natural, o direito moral, o direito positivo (Naturrecht, moralisches Recht, Positives Recht).
Downloads
Literaturhinweise
BOBBIO, N. O futuro da democracia. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
BOBBIO, N. Da estrutura à função. Barueri: Manole, 2007.
CHEVITARESE, L. Schopenhauer e o Estoicismo. In: Ethic@ - Revista Internacional de Filosofia da Moral, vol. 11, Nº2. Florianópolis: UFSC, 2012.pp. 161-172.
LÜTKEHAUS, L. Esiste una sinistra schopenhaueriana? Ovvero: il pessimismo è un quietismo? In: FAZIO, D.; KOßLER, M.; LÜTKEHAUS, L. (Orgs.). Arthur Schopenhauer e la sua scuola: Per l'inaugurazione del Centro interdipartimentale di ricerca su Arthur Schopenhauer e la sua scuola dell'Università del Salento. A cura di Fabio Ciracì, Domenico
M. Fazio, Francesca Pedrocchi. Collana del Centro interdipartimentale di ricerca su Arthur Schopenhauer e la sua scuola dell'Università del Salento diretta da Domenico M. Fazio, Mathias Koßler e Ludger Lütkehaus, Vol. 1. Lecce: Pensa Multimedia, 2007.
SCHOPENHAUER, A. Arthur Schopenhauers sämtliche Werke. Hrsg. von Paul Deussen. Munique: R. Piper, 1911-1942.
SCHOPENHAUER, A. Arthur Schopenhauers handschriftlicher Nachlaß. Philosophische Vorlesungen - Metaphysik der Sitten. In: SCHOPENHAUER, A. Arthur Schopenhauers sämtliche Werke, vol X; Hrsg. von Paul Deussen. Munique: R. Piper, 1911-1942, pp.367-584.
SCHOPENHAUER, A. Metafísica de las costumbres; introdução, tradução e notas de Roberto Rodríguez Aramayo. In: Coleção Clássicos de la Cultura; Madri: Editorial Trotta SA, 2001.
SCHOPENHAUER, A. Sobre o fundamento da moral. Tradução Maria Lucia Mello Oliveira Cacciola. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
SCHOPENHAUER, A. Sobre a filosofia e seu método. Organização e Tradução Flamarion Caldeira Ramos. São Paulo: Hedra, 2010.
SCHOPENHAUER, A. Sobre a ética. Tradução Flamarion Caldeira Ramos. São Paulo, SP: Hedra, 2012.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Die Einreichung von Originalen an diese Zeitschrift impliziert seitens der Autoren die Übertragung der Rechte zur gedruckten und digitalen Veröffentlichung. Die Urheberrechte für die publizierten Artikel liegen beim Autor, wobei der Zeitschrift das Recht zur Erstveröffentlicheng zukommt. Die Autoren dürfen dieselben Resultate in anderen Publikationen verwenden, wenn sie deutlich auf unsere Zeitschrift als ursprüngliches Publikationsmedium hinweisen.
Lizenz
Creative Commons Namensnennung - Nicht-kommerziell - Weitergabe unter gleichen Bedingungen 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0).