Desempenho econômico-financeiro de cooperativas: o caso do programa de monitoramento da autogestão das cooperativas agropecuárias do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5902/2359043224144Schlagworte:
desempenho econômico financeiro, indicadores financeiros, gestão de cooperativas agropecuáriasAbstract
Ao longo do tempo o programa de monitoramento da autogestão das cooperativas, promovido pela Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR), adaptou alguns indicadores de desempenho econômico-financeiro considerando os aspectos legais e operacionais específicos a este tipo de organização. Dentre as adaptações destacam-se as feitas nos indicadores de estrutura de capital, no termômetro de Kanitz e a criação do indicador de liquidez interna. Uma contribuição do programa de monitoramento foi o suporte com dados técnicos para a construção do cenário estadual que originou os programas de apoio às cooperativas, destacando-se o Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (RECOOP), o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (PRODECOOP) e o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (PROCAP-AGRO). Este artigo relata o histórico do programa de monitoramento da autogestão das cooperativas do Paraná e descreve suas principais características. São apresentadas as adaptações feitas nos indicadores, exemplos de aplicação e análise, e avaliação com dados consolidados dos balanços das cooperativas agropecuárias paranaenses no período de 1998 a 2013.Downloads
Literaturhinweise
Assaf Neto, A. (2002). Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico financeiro (7a ed.). São Paulo: Atlas.
Barroso, M. (2001). Ciclo de vida das cooperativas. Preços Agrícolas – Mercados e Negócios Agropecuários, 172, 11-15.
Bialoskorski Neto, S. (2001). Agronegócio cooperativo. In Batalha, M. O. (Ed.) Gestão Agroindustrial (pp. 628-655). São Paulo: Atlas.
Cook, M. L., Iliopoulos, C., Chaddad, F. R. (2004). Advances in cooperative theory since 1990: a review of agricultural economics literature. In: Hendrikse, G. W. J. (Ed.), Reestructuring Agricultural Cooperatives (pp. 65-88). Amsterdan: Rotterdan School of Management.
Ferreira, L. C. (2002). O dilema entre a especialização e a diversificação em uma cooperativa agrícola. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
Gitman, L. J. (2010). Princípios de administração financeira (12ª ed.). São Paulo: Pearson.
Jerônimo, F. B., Maraschin, A. F., Silva, T. N. (2006). A gestão estratégica de sociedades cooperativas no cenário concorrencial do agronegócio brasileiro: estudo de caso em uma cooperativa agropecuária gaúcha. Teor. e Evid. Econ., 14 (26), 71-89.
Kaick, G. van. (2004). Early milestone for cooperative self-management. In: Brazilian cooperativism: the conquest of autonomy (pp. 23-28). USAID: ACDI/VOCA. Recuperado em 30 de março, 2014, de
Kanitz, S. C. (1976). Indicadores contábeis financeiros - previsão de insolvência: a experiência da pequena e média empresa brasileira. Tese de livre docência em contabilidade, Faculdade de Economia e Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Koslovski, J. P. (2004). Autogestão nas cooperativas: liberdade com responsabilidade (3ª ed.). Curitiba: SESCOOP-PR.
MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Estatísticas e dados básicos da economia agrícola. Recuperado em 2 de junho, 2014, de www.agricultura.gov.br/vegetal/estatisticas
Marion, J. C. (2012). Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial (7ª ed.). São Paulo: Atlas.
Martins, G., Mafioletti, R. L., Turra, F. E., Monteiro, A. A., Krinski, S. (2014). Agro: conjuntura e cooperativismo. Curitiba: OCEPAR-SESCOOP/PR.
Matarazzo, D. C. (2003). Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e Gerencial (6a ed.). São Paulo: Atlas.
Moreira, V. R. (2009). Gestão dos Riscos do Agronegócio no Contexto Cooperativista. Tese de doutorado, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getulio Vargas, São Paulo, Brasil.
OCEPAR - Organização e Sindicato das Cooperativas do Paraná. (2013). Revista Paraná Cooperativo, 9 (12), pp. 137 – 152.
Padoveze, C. L. (2000). Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil (3a ed). São Paulo: Atlas.
Pinho, D. B. (1986). A cooperativa: associação de pessoas e empresa econômica. In Pinho, D. B. (Ed.) A empresa cooperativa: análise social, financeira e contábil. São Paulo: Coopercultura.
Silva, E. S. (2005). A eficiência econômica e social em cooperativas do setor pecuários em Pernambuco. Custos e @agronegócio online, 1 (2), jul/dez.
USDA. United States Department of Agriculture. Agricultural Cooperative Service. (1993). What are patronage refunds? Recuperado em 22 de março, 2007, de Cooperative Information Report Web site: http://www.rurdev.usda.gov.
Downloads
Veröffentlicht
Versionen
- 2022-05-30 (2)
- 2017-03-14 (1)
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2017 Revista de Gestão e Organizações Cooperativas
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung - Nicht-kommerziell - Weitergabe unter gleichen Bedingungen 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).