https://periodicos.ufsm.br/rgc/issue/feed Revista de Gestão e Organizações Cooperativas 2024-12-17T16:24:25-03:00 Revista de Gestão e Organizações Cooperativas revistargc@politecnico.ufsm.br Open Journal Systems <p style="text-align: justify;">A missão da <strong>Revista de Gestão e Organizações Cooperativas, </strong>consiste em publicar a pesquisa empírica que testa, amplia ou constrói estudos voltados para organizações coletivas que contribui com a prática de gestão. Para ser publicado na RGC, um manuscrito deve trazer contribuições empíricas e teóricas relevantes e destacar o significado daquelas contribuições ao campo da atuação". Objetivo: "Contribuir para o avanço e a disseminação do conhecimento científico da Administração a partir da publicação, em meio eletrônico e físico, de ensaios teóricos e empíricos de origem nacional e internacional visando a promover o debate acadêmico e a apresentar práticas de gestão relevantes e aplicadas à realidade organizacional".</p> <p style="text-align: justify;"><strong>ISSN 2359-0432 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B1</strong></p> https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/88584 Trajetória e desafios da representação do cooperativismo no Brasil: uma análise entre 1944 e 1969 2024-08-25T23:17:05-03:00 Nilton Vasconcelos Júnior niltonvj@gmail.com <p>O surgimento e a trajetória das organizações nacionais de representação do cooperativismo no Brasil é o objeto deste artigo, que busca a compreensão dos fenômenos sociais que influenciaram na ocorrência, durante um breve período, de duas organizações de representação do movimento cooperativo nacional. A discussão sobre fatores determinantes na evolução do cooperativismo no país vincula-se ao debate sobre autonomia, com movimentos por maior ou menor regulação das sociedades cooperativas. De outro lado, registra-se o debate interno ao movimento cooperativo por mais pragmatismo econômico e de resultados, em detrimento da perda do vigor doutrinário, conceitual, e de defesa dos princípios cooperativos. A discussão em torno da autonomia do movimento cooperativo frente ao Estado é uma questão sempre presente no período analisado, que tem como marcos temporais os anos de 1944 e 1969, correspondendo ao primeiro e quarto congressos brasileiros de cooperativismo, e tem o seu epílogo no episódio da criação da entidade única sob o patrocínio do governo federal.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Nilton Vasconcelos Júnior https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/87725 Práticas de responsabilidade social corporativa: um estudo de caso na COTRIPAL Agropecuária Cooperativa 2024-07-28T18:16:36-03:00 Luís Eduardo Carvalho Noskoski luiseduardocnoskoski@gmail.com Menigui Spanevello Dalcin menispanevellodalcin@gmail.com Adriano Lago adrianolago@yahoo.com.br Luciana Fagundes Christofari luciana_christofari@ufsm.br <p>A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) tem se tornado essencial para organizações que buscam equilibrar objetivos comerciais com práticas éticas e sustentáveis. O presente estudo analisou como a COTRIPAL Agropecuária Cooperativa integra práticas de RSC em suas operações, utilizando a metodologia de estudo de caso. Os resultados mostram que a COTRIPAL equilibra com sucesso as metas econômicas com preocupações ambientais e sociais, demonstrando forte compromisso com o bem-estar de seus associados, comunidades locais e a sustentabilidade. A adoção de práticas de responsabilidade social fortalece o vínculo com associados e a comunidade, aumentando a fidelização e a confiança. Esse engajamento não só beneficia a sustentabilidade e o crescimento da cooperativa, mas também demonstra como a RSC pode ser aplicada no setor. Conclui-se que a cooperativa é um caso importante de como integrar RSC no setor agropecuário, contribuindo para o desenvolvimento regional e podendo servir de inspiração para outras organizações.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Luís Eduardo Carvalho Noskoski, Menigui Spanevello Dalcin, Adriano Lago, Luciana Fagundes Christofari https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/88240 Respostas estratégicas para crise pandêmica de COVID-19 em uma associação não governamental 2024-07-28T18:17:05-03:00 Dilma da Invenção de Jesus dilmadainvencao@gmail.com Thiago Bruno de Jesus Silva thiagobruno.silva@yahoo.com.br Renata Mendes de Oliveira remendes.itba@gmail.com Leticia Andrea Chechi leticia.chechi@ufrb.edu.br <p>O estudo objetivou identificar as respostas estratégicas que foram oferecidas por conta da pandemia de COVID-19. Realizamos a análise por meio de categorias codificadas com base na literatura e selecionamos trechos das entrevistas, observações e documentos, por meio de análise qualitativa. De acordo aos relatos, documentos e observação, a pandemia foi um fator contingencial presente nas discussões da associação e as respostas estratégicas de perseverança, contenção e inovação foram fundamentais apoiaram na continuidade dos projetos sociais. Evidenciou-se o uso da resposta estratégica da perseverança para manter as atividades no formato remoto devido ao isolamento social. Ao reduzir os gastos, os gestores da associação adotaram a resposta estratégica de contenção. A associação inseriu novos projetos e parceria, o que denota a resposta estratégica de inovação. A partir dos resultados, demonstraram-se os desafios de gestores e associados de uma associação, o que pode oportunizar informações relevantes para outras organizações do terceiro setor.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Dilma da Invenção de Jesus, Thiago Bruno de Jesus Silva, Renata Mendes de Oliveira, Leticia Andrea Chechi https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/85807 Gestão de riscos e compliance: desafios de cooperativas de crédito de livre admissão em Minas Gerais 2024-02-05T09:36:59-03:00 Rosane Patrícia de Jesus Bastos rosane.bastos@cecremge.org.br Ana Lúcia Magri Lopes ana.lopes@unihorizontes.br <p>Objetivou-se mapear e analisar os desafios enfrentados por sete cooperativas de Crédito de Livre Admissão, em Minas Gerais, na implementação dos processos de gerenciamento de riscos e compliance. Para apoiar o estudo, foi efetuada uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, coletando dados por meio de perguntas abertas e fechadas direcionadas a sete especialistas em gestão de riscos e compliance, sendo um de cada cooperativa. Os resultados indicam que as cooperativas possuem processos bem estruturados de gerenciamento de riscos e compliance, que asseguram a redução de perdas financeiras, aumento do resultado, segurança e confiabilidade da instituição. No entanto, a implementação desses processos enfrenta desafios como falta de cultura em gestão de riscos, ausência de softwares, falta de integração entre compliance e outras áreas da cooperativa, e pouco entendimento dos órgãos de governança sobre a importância do compliance. É importante destacar que a integração entre gestão de riscos e compliance pode gerar vantagem competitiva e agregar valor ao negócio.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rosane Patrícia de Jesus Bastos , Ana Lúcia Magri Lopes https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/88020 Cooperação e mulheres do campo: as experiências de uma cooperativa agroindustrial do Oeste do Paraná 2024-07-17T14:04:16-03:00 Lorrayne Fernandes Catorino lorraynecatorino@gmail.com Carla Maria Schmidt carlamariaschmidt@hotmail.com <p>As iniciativas tomadas por uma Cooperativa Agroindustrial do Oeste do Paraná com as mulheres cooperadas visa estabelecer bases sólidas, fundamentadas nos princípios de educação, formação e informação cooperativista. Dentro deste contexto, o presente estudo se propôs a: descrever as ações promovidas por essa cooperativa agroindustrial do Oeste do Paraná com as mulheres do campo e analisar de que forma essas ações contribuem para a integração e participação feminina na cooperativa, a partir da visão das cooperadas, esposas, filhas e netas de cooperados envolvidas. Essas ações são concebidas como meios de incentivar e facilitar a participação das mulheres dentro da cooperativa. Para alcançar os objetivos delineados neste estudo, foi adotada abordagem metodológica que consistiu em uma revisão descritiva e documental e, posteriormente, a aplicação de um questionário direcionado às cooperadas, esposas, filhas e netas de cooperados. Os resultados obtidos permitiram compreender as ações que a cooperativa realiza e como estas iniciativas levam as mulheres do campo a serem mais ativas e participativas na cooperativa e na propriedade.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lorrayne Fernandes Catorino, Carla Maria Schmidt https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/86073 O ato cooperativo analisado a partir do conceito de padrões de integração de Karl Polanyi 2024-07-17T09:51:48-03:00 Nereu Antonio de Costa Junior nereu.acjr@hotmail.com Paulo Henrique de Oliveira phenriqueoliveira@gmail.com Miguel Angelo Perondi perondi@utfpr.edu.br Alessandra Matte amatte@utfpr.edu.br <p>O presente trabalho objetiva compreender o Ato Cooperativo por meio do conceito de padrões de integração de Karl Polanyi. Inicialmente, buscou-se contextualizar os processos de mobilização da agricultura, com especial atenção ao cooperativismo, pois engloba tanto características econômicas quanto sociais. O cooperativismo busca o desenvolvimento dos seus sócios e necessita de uma visão focada não apenas no econômico, mas também em questões sociais, como o capital social, o senso de pertencimento e a reciprocidade. No caso do Ato Cooperativo, suas relações podem ser explicadas sob a ótica dos padrões de integração de Karl Polanyi, observando-se que: a. Quando o cooperado entrega o seu produto em confiança na cooperativa existe reciprocidade; b. Quando a cooperativa organiza, beneficia ou transforma esse produto e vende para terceiro, há a troca comercial; c. Quando a cooperativa arrecada os valores pagos por esta venda e distribui as sobras aos cooperados, observa-se a redistribuição.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Nereu Antonio de Costa Junior; Paulo Henrique de Oliveira, Miguel Angelo Perondi, Alessandra Matte https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/87715 A construção hist´orica e seus impactos na evolução do cooperativismo 2024-06-10T14:38:49-03:00 Enzo Yuri Ferreira Sousa enzo98188@gmail.com Fábio dos Santos Massena fsmassena@uesc.br <p>A seguinte revisão tem como finalidade retratar um pouco sobre a vasta história das cooperativas em solo brasileiro e estrangeiro, de tal modo, que a descrição dessa conjuntura consiga fornecer um novo parâmetro ao leitor a respeito de tais entidades. Com a implementação dos recortes históricos, é possível estabelecer um paralelo entre passado e presente, tornando o corpo do texto um local rico, revelando informações preciosas que ajudam a entender as potencialidades das cooperativas, bem como, a importância em se valorizar a história das mesmas.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Enzo Yuri Ferreira Sousa, Fábio dos Santos Massena https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/88065 Gestão sustentável de resíduos sólidos urbanos por consórcios públicos intermunicipais: o caso do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí 2024-09-02T16:37:54-03:00 Uliana Helena Mengarda umengarda@gmail.com <p>A gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil enfrenta desafios devido à grande extensão territorial e ao número elevado de municípios. Os consórcios públicos intermunicipais, regulamentados pela Lei nº 11.107/2005, surgem como uma solução colaborativa, que otimiza recursos e promove práticas sustentáveis. Este tem como objetivo analisar a efetividade dos consórcios públicos intermunicipais na promoção da sustentabilidade e na melhoria da gestão de resíduos sólidos urbanos, tendo como estudo de caso o Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí. Por meio de uma análise de dados e práticas adotadas pelo CIMVI, é possível concluir que a cooperação entre municípios supera as limitações da gestão isolada, de modo que resulta em serviços públicos mais eficazes e sustentáveis. Dessa maneira, os consórcios intermunicipais mostram-se fundamentais promover a sustentabilidade e melhorar a gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Uliana Helena Mengarda https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/view/87673 Cooperativismo de Crédito: uma análise da formação da taxa de juros 2024-06-10T15:01:03-03:00 Eduarda Pinto Scasso eduardascasso.aluno@unipampa.edu.br Mauro Barcellos Sopeña maurosopena@unipampa.edu.br André da Silva Redivo andreredivo@unipampa.edu.br Debora Nayar Hoff deborahoff@unipampa.edu.br <p>Uma característica importante das cooperativas de crédito é que sua estrutura societária pode opor interesses de sócios tomadores de empréstimos e credores. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a formação das taxas de juros praticadas por cooperativas de crédito a partir de uma interpretação teórica baseada no problema de agência. Nesta abordagem teórica, os interesses do proprietário não são necessariamente os mesmos do agente e, portanto, examinar esta relação é um caminho teórico viável e oportuno no sentido de melhor compreender a definição dos juros no âmbito do cooperativismo de crédito. Em termos metodológicos, dados secundários relativos às taxas de juros foram coletados e confrontados com análise qualitativa decorrente de entrevistas semiestruturadas. Os resultados permitem compreender os diferentes determinantes da taxa de juros, sejam eles externos, como a taxa SELIC, ou internos, como os custos incorridos e a tendência de redução do <em>spread </em>bancário. Em linhas gerais, as taxas de juros cobradas nas cooperativas de crédito são menores do que aquelas praticadas por bancos comerciais e, apesar de ser possível identificar relações com potenciais problemas de agência, o estudo não identificou a ocorrência destes fenômenos nos aspectos analisados.</p> 2024-12-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Notas de Pesquisa