Riscos em operações de troca no agronegócio: Análise de modelo de gerenciamento de riscos para cooperativas

Autores

  • Altevir Costa Sanches COCARI – Cooperativa Agropecuária e Industrial de Mandaguari https://orcid.org/0000-0002-6231-5257
  • Vilmar Rodrigues Moreira Escola de Negócios PUCPR / Business School of PUCPRMestrado Profissional em Gestão de Cooperativas / Master’s Degree in Management of CooperativesPontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR / Pontifical Catholic University of Paranáhttp://www.pucpr.br / in English: http://en.pucpr.br+55 (41) 3271-1859 / 8829-6517 https://orcid.org/0000-0003-1796-6752
  • Carlos Augusto Candeo Fontanini Pontifícia Universidade Católica do Paraná / Escola de Negócios Professor Adjunto https://orcid.org/0000-0002-3892-532X

DOI:

https://doi.org/10.5902/2359043240779

Palavras-chave:

Modelos de gerenciamento de riscos, Agronegócio, Cooperativas, Operações de Barter

Resumo

Nas operações de troca os agentes envolvidos são os produtores, as cooperativas e as empresas fornecedoras (Traders). As cooperativas atuam como intermediárias permitindo a aproximação entre os agentes e minimizando o risco de crédito. O objetivo desta pesquisa é analisar um modelo de gerenciamento dos riscos dessas operações. Ele foi desenvolvido com base na literatura sobre protocolos de gerenciamento de riscos, resultando em um modelo híbrido que contempla a identificação, análise e possíveis estratégias de respostas aos riscos. O modelo foi aplicado em uma cooperativa agroindustrial e contemplou as perspectivas dos agentes envolvidos. Foi utilizada análise de conteúdo de entrevistas e documentos para identificação dos riscos. Também foi feita a análise dos riscos quanto à sua probabilidade de ocorrência e impacto, permitindo assim a criação de matrizes de riscos. Com isso, foi possível avaliar as estratégias de respostas aos riscos nas perspectivas do produtor, cooperativa e Trader. Os resultados contribuem para a disseminação da prática do gerenciamento de riscos em operações de troca no agronegócio. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Altevir Costa Sanches, COCARI – Cooperativa Agropecuária e Industrial de Mandaguari

Gerente de Controladoria

Mestre em Gestão de Cooperativas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Vilmar Rodrigues Moreira, Escola de Negócios PUCPR / Business School of PUCPRMestrado Profissional em Gestão de Cooperativas / Master’s Degree in Management of CooperativesPontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR / Pontifical Catholic University of Paranáhttp://www.pucpr.br / in English: http://en.pucpr.br+55 (41) 3271-1859 / 8829-6517

Doutor em Administração pela FGV-SP (2009), com estágio doutoral e pós-doutorado na Justus-Liebig-Universität Giessen-Alemanha, possui mestrado em Administração pela PUCPR (2003) e graduação em Matemática pela UFPR (1998). Atualmente é professor titular da PUCPR. Na PUCPR atua na Escola de Negócios como professor e pesquisador no Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas e no curso de Administração. Tem experiência na área de Administração com ênfase em métodos quantitativos e sistemas de informações. Suas principais áreas de atuação são: gestão de riscos, análise de investimentos, análise de desempenho, modelagem e simulação.

Carlos Augusto Candeo Fontanini, Pontifícia Universidade Católica do Paraná / Escola de Negócios Professor Adjunto

Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Referências

ABNT NBR ISO 31000, de 2018. Gestão de riscos – princípios e diretrizes. São Paulo: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2018.

BELIK, W. O financiamento da agropecuária brasileira no período recente. Texto para discussão n. 2028. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Brasília, 2015.

BRASIL. Ministério da Agricultura. Plano agrícola e agropecuário 2016/17. Brasília, 2016. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/pap. Acesso em: 24 mar. 2017.

BORGERTH, V. M. C. Sox: Entendendo a Lei Sarbanes – Oxley. Rio de Janeiro: Thomson, 2006.

CHING, H. Y. Contribuição das boas práticas do mercado para eficiência na gestão de risco corporativo. Revista Brasileira de Estratégia, v. 4, n. 3, p. 257-273, 2011.

CHING, H. Y.; COLOMBO, T. M. Boas práticas de gestão de risco corporativo: estudo de dez empresas. Revista Brasileira de Estratégia, v. 6, n. 1, p. 23-35, 2013.

COSO. Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. Gerenciamento de riscos corporativos: estrutura integrada. (2007). Disponível em: https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf. Acesso em: 24 mar. 2018.

DAMODARAN, A. Gestão estratégica do risco: uma referência para a tomada de riscos empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2009.

DIAS, S. V. S. Auditoria de Processos Organizacionais. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

DIAS, S. V. S. Manual de Controles Internos. São Paulo: Atlas, 2010.

FAMÁ, R.; CARDOSO, R. L.; MENDONÇA, O. Riscos financeiros e não financeiros: uma proposta de modelo para finanças. Cadernos da FACECA, Campinas, v. 11, n. 1, 33-55; Jan./Jun., 2002

IFAC, International Federation of Accountants. Enhancing shareholder wealth by better managing business risk. New York: IFAC, 1999.

LOYOLA, P.; MOREIRA, V. R.; VEIGA, C. P. Analysis of the Brazilian Program of Subsidies for Rural Insurance Premium: evolution from 2005 to 2014. Modern Applied Science, v. 10, n. 7, p. 87-98, 2016. Disponível em: http://ccsenet.org/journal/index.php/mas/article/view/55796. Acesso em: 30 jul. 2017.

MARTINS, G. A. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006

MOREIRA, V. R.; SOUZA, A.; DUCLÓS, L. C. Avaliação de retornos e riscos na comercialização do milho: estudo de caso usando value-at-risk. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, DF, v. 52, n. 2, p. 303-322, 2014.

MOREIRA, V. R.; FREIER, A.; VEIGA, C. P. A review of concepts, strategies and techniques management of market risks in agriculture and cooperatives. International Business Management. V. 10, n. 6, 739-750, 2016.

MOREIRA, V. R.; KURESKI, R.; VEIGA, C. P. Assessment of the economic structure of Brazilian agribusiness. The Scientific World Journal, v. 2016, 2016. Disponível em: https://www.hindawi.com/journals/tswj/2016/7517806/. Acesso em: 18 jul. 2017.

OZAKI, V. A. O papel do seguro na gestão do risco agrícola e os empecilhos para o seu desenvolvimento. Revista Brasileira de Risco e Seguro, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 75-92, out./mar. 2007.

PADOVEZE, C. L.; BERTOLUCCI, R. G. Gerenciamento do Risco Corporativo em Controladoria: Enterprise Risk Management (ERM). 2 ed. São Paulo: Atlas, 2013.

PARANÁ COOPERATIVO. Financiamento agrícola: LCA ganha peso na estratégia de crédito do governo federal. Informe Paraná Cooperativo. 2016. Disponível em: http://www.paranacooperativo.coop.br/ppc/index.php/sistema-ocepar/comunicacao/2011-12-07-11-06-29/ultimas-noticias/109308-financiamento-agricola-lca-ganha-peso-na-estrategia-de-credito-do-governo-federal. Acesso em: 24 mar. 2017.

SILVA, F. P. Financiamento da cadeia de grãos no Brasil: o papel das tradings e fornecedores de insumos (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Campinas, SP, Brasil. 2012. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/286009. Acesso em: 23 mar. 2018.

Downloads

Publicado

2020-09-23 — Atualizado em 2022-05-25

Versões

Como Citar

Sanches, A. C., Moreira, V. R., & Fontanini, C. A. C. (2022). Riscos em operações de troca no agronegócio: Análise de modelo de gerenciamento de riscos para cooperativas. Revista De Gestão E Organizações Cooperativas, 7(14), 01–17. https://doi.org/10.5902/2359043240779 (Original work published 23º de setembro de 2020)

Edição

v. 7 n. 14 (2020)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2020 Altevir Costa Sanches, Vilmar Rodrigues Moreira, Carlos Augusto Candeo Fontanini

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)