Espaço Ruínas: do valor de exibição para o valor de ocupação/acontecimento
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734844381Palavras-chave:
Curadoria propositiva, devir artista-professor, arte contemporâneaResumo
Este artigo tem como dispositivo de reflexão a ocupação/exposição Presenças Plurais, que ocorreu em 2019 na Universidade Estadual de Maringá. A partir desse evento, pensa-se sobre a curadoria como trabalho de arte (HOFFMANN, 2004) e, a partir da análise institucional (BAREMBLITT, 2002) e da crítica institucional da arte (FRASER, 2005), situa-se localmente o valor de exibição da arte (FREIRE, 1999), analisando seus desdobramentos enquanto um agenciamento coletivo de enunciação (DELEUZE; GUATTARI, 1995). O tensionamento entre exposição e ocupação será explorado a fim de pensar a arte enquanto modo de organização coletiva que, para além do cubo branco, ganha corpo como acontecimento movido por alianças e afinidades desejantes. Por fim, em um cruzamento entre o campo da arte e o da educação, reflete-se sobre o papel do artista-professor, que vê o ensino da arte como proposição artística, bem como um dispositivo para uma educação menor (GALLO, 2002).Downloads
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