Algumas banalidades pedestres: a figura do flâneur e a contemporaneidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983734883930

Palavras-chave:

Flâneur, Contemporaneidade, Cidade, Relações, Cinema brasileiro

Resumo

O presente artigo trata sobre uma forma de vista a respeito do espaço urbano, além das maneiras de ocupar a cidade e se relacionar com o tempo na contemporaneidade e parte do período entendido como moderno da história da arte. Nele ainda é apresentada uma pequena revisão histórica a respeito do flâneur, assim como também estabelece reflexões sobre a experiência e o cotidiano. Por fim, se analisa e relaciona os conceitos apresentados com duas produções cinematográficas brasileiras: Décimo Segundo Andar, 2016 e Viajo porque preciso, volto porque te amo, 2009. Como referencial teórico para a fundamentação do artigo, encontram-se os teóricos: Baudelaire (1988), Certeau (2012), Featherstone (2000) e Larrosa Bondía (2002).

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Biografia do Autor

João Guilherme Sorpreso Barbieri, Londrina State University

Graduação em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Londrina.

Carla Juliana Galvão Alves, Londrina State University

Possui graduação em Licenciatura Em Educação Artística pela Universidade Estadual de Londrina (1991), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2005) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2015). Atualmente é Professora Associada da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de professores, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Arte, ensino de artes visuais, formação de professores e pesquisa Educacional Baseada em Arte. Atua tambérm como avaliadora do INEP/MEC.

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Publicado

2023-10-18

Como Citar

Barbieri, J. G. S., & Alves, C. J. G. (2023). Algumas banalidades pedestres: a figura do flâneur e a contemporaneidade. Revista Digital Do LAV, 16(1), e24/1–17. https://doi.org/10.5902/1983734883930

Edição

Seção

Dossiê – Caminhar e habitar: arte e educação no espaço urbano