"Dejen a los niños en paz": un estudio de las representaciones de la escuela a través de Pink Floyd The Wall
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644484378Palabras clave:
Historia de la Educación, Representaciones, Pink FloydResumen
Las canciones "The Happiest Days of our Lives" y "Another Brick in the Wall pt. II", junto con sus videos musicales, son críticas destacadas a la escolarización occidental, parte de la obra multimedia "The Wall" de la banda inglesa Pink Floyd. Representan la experiencia escolar de los creadores, especialmente Roger Waters, conocido por su activismo político y su oposición a la extrema derecha mundial. El apoyo de parte del público de Waters al entonces candidato presidencial Jair Bolsonaro durante su espectáculo en São Paulo en 2018 causó sorpresa en la prensa y entre los investigadores. Nuestra hipótesis es que este fenómeno también puede explicarse por la convergencia en el contenido de las canciones mencionadas y la retórica actual de la derecha brasileña. Nuestro objetivo es investigar las representaciones de la escuela y la educación en "The Wall", relacionándolas con el debate educativo en Inglaterra en ese momento. Buscamos comprender la posible apropiación de estas representaciones por la derecha brasileña contemporánea. Este artículo se enmarca en el campo de la Historia de la Educación, con orientación teórica basada en las nociones de prácticas y representaciones de Roger Chartier en la Historia Cultural. Concluimos que las representaciones en "The Wall" reflejan debates sobre los modelos escolares ingleses de los años setenta y ochenta, pero finalmente critican aspectos universales de la escolarización, y su apropiación por parte de la derecha puede servir para la defensa de la educación en el hogar y el ataque a manifestaciones políticas contrarias en las escuelas.
Citas
ALVAREZ-URIA, Fernando; VARELA, Julia. Arqueologia de la escuela. Madrid: Ediciones de la Piqueta, 1991.
ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BARROS, José D’Assunção. A História Cultural e a contribuição de Roger Chartier. Diálogos, v.9, n.1, p. 125-141, 2005.
BARROS, José D’Assunção. Cinema e História as funções do cinema como agente, fonte e representação da história. Ler história, n. 52, p. 127-159, 2007.
BELLABY, Paul. The Sociology of Comprehensive Schooling. London: Routledge, 1977.
BLAKE, Mark. Nos bastidores do Pink Floyd. São Paulo: Évora, 2012.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. 3ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.
BRITISH Schools in the 70’s: comprehensive schools. You Tube, 2021. Disponível em: <https://youtu.be/tabin-9v6S4>. Acesso em: 02/02/2022.
CALLARI, Alexandre. Mensagem ao leitor brasileiro. In: BLAKE, Mark. Nos bastidores do Pink Floyd. São Paulo: Évora, 2012.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre certezas e inquietude. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2002.
COSTA, Rodolfo. Bolsonaro defende Weintraub e diz que Escola sem Partido está em operação. Correio Braziliense, 2019. Disponível em: https://bit.ly/2R1KlnZ. Acesso em: 06/04/2021.
DAVIS, John. The Inner London Education Authority and the William Tyndale Junior School Affair, 1974-1976. Oxford Review of Education, v. 28, n. 2, p. 275-298, 2002. Disponível em: <https://bit.ly/3gik91W>. Acesso em: 01/02/2022.
FERREIRA JR., Amarildo; BITTAR, Mariluce. O “manifesto neoliberal” que anunciou as políticas educacionais implantadas pelos governos de Margareth Thatcher (1979 – 1990). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, v. 14, nº 55, p. 399-410, mar. 2014. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640483>. Acesso em: 19/01/2022.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 42ª ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e liberdade. 2ª ed. Tradução: Luciana Carli. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
GALLO, Sílvio. Por uma educação menor. Educação & Realidade, v.27, n. 2, pp. 169-178, 2002.
HALL, David; GUNTER, Helen M. A nova gestão pública na Inglaterra: a permanente instabilidade da reforma neoliberal. Educ. Soc., Campinas, v. 36, nº. 132, pp. 743-758, jul.-set., 2015.
JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, nº1, p. 9-43, jan./jul. 2001.
KRILOW, Letícia Sabina Wemeier. Democracia e discurso autorreferencial: representações em disputa nas páginas da grande imprensa carioca (1955-1960). Tese (Doutorado em História). 395 p. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2022.
LAVAL, Christian. A Escola não é uma empresa: o neo-liberalismo em ataque ao ensino público. Londrina: Editora Planta, 2004.
LOBO, A.; MARCONDES, G.; MUNIZ, J.R.; KOURY, M. Just another brick in the wall? Construindo e desvendando práticas de Educação Popular em uma favela carioca. Revista de Ciências da Educação, Americana/SP, Ano XIII, n. 24, pp. 551-567, jan./jun. 2011.
MASON, Nick. Inside Out: a verdadeira história do Pink Floyd. São Paulo: Escrituras, 2012.
MAZZA, Moisés Giordano; MARI, Cezar Luiz de. Meritocracia: origens do termo e desdobramento no sistema educacional do Reino Unido. Pro-posições, Campinas, v.32, p. 1-22, 2021. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/pp/a/RgrxhFhvFqnLwSGcdZ3VMky/?lang=pt>. Acesso em: 08/11/2021.
MINISTRO da Educação defende homeschooling em audiência e diz que socialização da criança pode ser na igreja. G1, 2021. Disponível em: <https://glo.bo/31OrGOI>. Acesso em: 06/04/2021.
MORETTIN, Eduardo. O Cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 38, pp. 11-42, 2003.
NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: A História depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2006.
NICOLAZZI, Fernando. Qual o partido da escola sem partido?. Revista do Lhiste, Porto Alegre, n.5, v.3, pp. 82-85, jul/dez. 2016.
OLIVEIRA, Cícero. Chartier e Foucault: poder, cultura e representação. Poliética, São Paulo, v. 6, n. 2, pp. 68-87, 2018.
ORTEGA, Rodrigo. Roger Waters é vaiado e aplaudido em São Paulo depois de exibir #elenão em show para 45 mil. G1, 2018. Disponível em: . Acesso em: 06/04/2021.
PICOLI, Bruno Antonio; CHITOLINA, Vanessa; GUIMARÃES, Roberta. Revisionismo histórico e educação para a barbárie: a verdade da "Brasil Paralelo". Revista UFG, Goiânia, v. 20, n. 26, 2020.
PINK Floyd The Wall. Direção de Alan Parker. Produção de Alan Marshall. Música: Pink Floyd. Londres: Mgm, 1982. (95 min.), DVD, son., color. Legendado.
PINK FLOYD. The Wall. Londres: Harvest/Columbia, 1979. 2 discos. (81:09min).
PROFESSORES militantes em sala da aula. O que fazer?, Brasil Paralelo, 2022. Disponível em: https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/professores-militantes. Acesso em: 16/03/2024.
QUAL o significado de Another Brick in the Wall da banda Pink Floyd?. Brasil Paralelo, 2023. Disponível em: https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/significado-de-another-brick-in-the-wall. Acesso em: 16/03/2024.
SILVA, Franco Santos Alves da. O Lado Escuro: narrativas distópicas na obra do Pink Floyd (1973 – 1983). 477 p. Tese (Doutorado em História Cultural). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.
SIMON, Brian. Education and the social order: studies in the history of education (1940 – 1990). London: Lawrence & Wishart, 1999.
VALIM, Alexandre B. História e cinema. In: CARDOSO, Ciro; VAINFAS, Ronaldo. Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
WALTHALL, Catherine. Behind the meaning of “Another Brick in the Wall (Part II)” by Pink Floyd. American Songwriter, 2022. Disponível em: encurtador.com.br/hnrB9. Acesso em: 16/07/2022.
WINTERMAN, Denise. Just another brick in the wall?. BBC News, 2007. Disponível em: <http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/magazine/7021797.stm>. Acesso em: 05/01/2022.
YOUNG, Michael. The Rise of the Meritocracy. 5ª ed. Baltimore: Penguin Books, 1967.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Educación

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
Declaramos o artigo _______________________________ a ser submetido para avaliação o periódico Educação (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).
_______________________________________________________
Nome completo do primeiro autor
CPF ________________