De la noche al día: escuelas exclusivas de educación de jóvenes y adultos entre la ley y la oferta
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644471703Palabras clave:
Educación de Jóvenes y Adultos, Escuela EJA, Especificidad, Desigualdades Educativas, Modelos de AsistenciaResumen
Este estudio examina la prestación del derecho a la escolaridad básica para la población de 15 años y más, expresada en las formas de asistencia adoptadas por los gobiernos subnacionales. La literatura muestra que la educación escolar para todos, a pesar de estar incluida entre los derechos sociales y legalmente protegida en Brasil, no atiende adecuadamente la demanda de esa población en la Educación de Jóvenes y Adultos. La interpretación de los datos permite concluir que existen dos tendencias pedagógicas en el territorio aplicadas por los gobiernos subnacionales, denominadas escuelas con EPJA y escuelas con EPJA o exclusivas de EPJA al examinar la oferta en las capitales. El foco principal fueron las escuelas exclusivas, que se compararon utilizando las variables dependencia administrativa y matrícula absorbida, y permite inferir que las instituciones estatales difieren cuantitativa y cualitativamente de las municipales. Se constató que el sistema estatal tiende a matricular un gran número de alumnos, que pueden ser atendidos mediante un modelo flexible, tendiente al autoaprendizaje en centros especializados de flujo contínuo. Las escuelas municipales reciben un número modesto de alumnos y tienden a promover matrices con mayor autonomía en la elección de tiempos y espacios educativos. La conclusión es que la reducción de las desigualdades educativas en el país sigue siendo un desafío del momento, y que las escuelas municipales exclusivas tienen potencial para adaptarse a las especificidades de públicos amplios y, por lo tanto, se podría seguir fomentando esta tendencia de asistencia.
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