Habitar la profesión docente en el campo
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644470758Palabras clave:
Ruralidad de la presencia, Experiencia, Profesión docente, Investigación narrativa, CampoResumen
Con este estudio buscamos comprender cómo los docentes que trabajan en escuelas rurales constituyen la presentificación del estar-en-el-campo para significar su existencia, así como, producir experiencias de ser-docente desde una perspectiva de afirmación de una vida auténtica que es manifestado en la entidad que habita los espacios rurales. El estudio utiliza la Investigación Narrativa como método asociado al enfoque cualitativo ya que permite pensar en la construcción de una concepción de ruralidad de la presencia que establece el estar-en-el-campo a partir de los estudios de Heidegger (1991, 2012, 2015) y los poemas de Manoel de Barros (2009, 2015, 2018). Este estudio se ancla en los fundamentos de la fenomenología y la hermenéutica ya que busca comprender el ser en su contexto de vida y los significados atribuidos a su condición de existir en contextos rurales. La investigación se desarrolló en escuelas rurales del municipio de Várzea do Poço, BA, Brasil, utilizando como dispositivos entrevistas narrativas y etnografías del campo, consistentes en registros realizados a lo largo de la investigación con narrativas sobre la experiencia. En esta investigación participaron tres docentes colaboradores, estos son docentes de educación básica de escuelas rurales y residentes de comunidades rurales. Se concluyó que las experiencias de ser docente se van produciendo según las formas en que cada docente moviliza y traduce los significados de los acontecimientos que lo involucran en este proceso de habitar el campo, posibilitando condiciones para transpercer lo habitado rural y la profesión docente en el campo.
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