Instancias Orientadoras para Cuentacuentos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644466772

Palabras clave:

Cuentacuentos, Narración de historias, Coletiva Teatro

Resumen

Este artículo comparte reflexiones para los narradores y presenta tres instancias orientadoras que contribuyen con el oficio y el arte de contar cuentos en la contemporaneidad, práctica ampliamente utilizada como recurso en el contexto educativo. La investigación se basa en la praxis del actor, cuentacuentos y educador Jorge Marinho, integrante de la Coletiva Teatro, apoyada por autores del campo de la educación Paulo Freire y Jorge Larrosa Bondía, narración oral y teatro Ângela Barcellos Café, Regina Machado, Gislayne Avelar Matos y Jorge Dubatti, así como análisis de prácticas artísticas de la cuentacuentos británica Jan Blake. Las tres instancias orientadoras para cuentacuentos se nombran como 1. Principios del cuentacuentos; 2. Estrategias en la narración y 3. Dispositivos para narrar con, y permean el trabajo del artista sobre sí mismo; aspectos ontológicos de la narración oral; y aspectos técnicos. El artículo presenta análisis, preguntas y enfoques técnicos, links a videos con ejemplos de demostración e instigaciones para una práctica más autónoma, creativa y consciente, considerando el potencial transformador de la narración como un arte convivial.

Biografía del autor/a

Jorge Marinho, Universidade de Brasília, Brasília, DF

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade de Brasília, ator e contador de histórias membro da Coletiva Teatro - linha do Grupo de Pesquisa Criação em Coletivo para a Cena (UnB). 

Nitza Tenenblat, Universidade de Brasília, Brasília, DF

Nitza Tenenblat é diretora teatral e pesquisadora com ênfase na práxis da direção teatral, interpretação e criação em coletivo. Com mais de vinte anos de profissão seus espetáculos já foram apresentados no Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Romênia e Grécia. É mestre pela Royal Holloway Universidade de Londres e doutora pela Universidade da Califórnia, Davis. É professora do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB) onde é líder do grupo de pesquisa Criação em Coletivo para a Cena e membra da Coletiva Teatro.

Citas

ANDREAE, Giles; PARKER-REES, Giles. Girafas não sabem dançar. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2009.

BAYLES, David; ORLAND, Ted. Art & Fear: observations on the Perils (and Rewards) of Artmaking. EUA: Image Continuum Press, 2001.

BENJAMIN, Walter. O narrador. In: BENJAMIN, Walter. Walter Benjamin Obras Escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985. Pp. 197-221.

BLAKE, Jan. Jane Blake (Viljandi folk music festival 2011). In: VILJANDI FOLK MUSIC FESTIVAL. 2011, Estônia. YouTube. Disponível em https://youtu.be/2bJ1BdROT-U. Acesso em 15 jul. 2021.

BLAKE, Jan. Interview with Jan Blake – ISTEK ELT 2013. In: ISTEK SCHOOLS THIRD INTERNATIONAL ELT CONFERENCE. 2013, Universidade de Yeditepe, Istanbul. YouTube. Disponível em https://goo.gl/Q8LxV6. Acesso em 15 jul. 2021.

BLAKE, Jan. A story, a story! Let it come, let it go! In: TEDX TALKS VARSÓVIA. 2014, Varsóvia. YouTube. Disponível em https://goo.gl/Tj6FVi. Acesso em 15 jul. 2021.

BLAKE, Jan. The Fisherman: a tale of passion, loss, and hope. In: TEDX TALKS MANCHESTER. 2016, Manchester. YouTube. Disponível em https://goo.gl/sxBBwj. Acesso em 15 jul. 2021.

BLAKE, Jan. Storytelling in the Classroom: Building Community, Animating Literacy. In: TED ELT FOREIGN LANGUAGE TEACHERS. 2018, Conferência TED ELT Foreign Language Teachers. YouTube. Disponível em https://goo.gl/8iVmfB. Acesso em 15 jul. 2021.

BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ. [online]. 2002, n.19, pp.20-28. ISSN 1413-2478.

CAFÉ, Ângela Barcellos. A formação do contador de histórias. In: MEDEIROS, Fábio Henrique Nunes; VEIGA, Maurício Biscaia; MORAES, Taiza Mara Rauen. Contar histórias: uns passarão e outros passarinhos. Joinville, SC: Editora Univille, 2015. Pp. 184-200.

CAFÉ, Ângela Barcellos. Princípios e fundamentos para o contador de histórias aprendiz. Editora Lisbon International Press, 1a edição 2020.

CALAME-GRIAULE, Geneviève. Le renouveau du conte. In: Le renouveau du conte. Paris: CNRS, 2001, 449p.

DA COSTA MARCHER, Cherly da Conceição; DE OLIVEIRA DAMASCENO, Maria Raimunda Valente. A contação de histórias como estratégia pedagógica nos anos iniciais do ensino fundamental. Revista Psicologia & Saberes, v. 8, n. 10, p. 230-256, 2019.

DE SOUSA, Linete Oliveira; BERNARDINO, A. A contação de história como estratégia pedagógica na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Revista de Educação, v. 6, n. 12, p. 235-249, 2011.

DUBATTI, Jorge. O teatro dos mortos: introdução a uma filosofia do teatro. São Paulo: Edição Sesc São Paulo, 2016.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).

HAMPÂTÉ BÂ, Amadou. Petit Bodiel et autres contres de la savane. Paris: Stock, 1994.

HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

HOFSTAETTER, A. Objeto propositor poético na produção do evento pedagógico. Educação, [S. l.], v. 47, n. 1, p. e18/ 1–25, 2022. DOI: 10.5902/1984644448109. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/48109. Acesso em: 20 jun. 2022.

MACHADO, Regina. A arte da palavra e da escuta. São Paulo: Editora Reviravolta, 2015.

MARINHO, Jorge Renan Mendes. Reflexões e compossibilidades de atuação para atores e contadores de histórias. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, 2021.

MATOS, Gislayne Avelar. A palavra do contador de histórias. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2014.

MATOS, Gislayne Avelar; SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias. São Paulo: Editoria WMF Martins Fontes, 2009.

MEDEIROS, Fábio Henrique Nunes; VEIGA, Maurício Biscaia; MORAES, Taiza Mara Rauen. Contar histórias: uns passarão e outros passarinhos. Joinville, SC: Editora Univille, 2015.

NEDER, Divina Lúcia de Souza Medeiros et al. Importância da contação de histórias como prática educativa no cotidiano escolar. Pedagogia em ação, v. 1, n. 1, p. 61-64, 2009.

NOVAIS, Beatriz Moreira. A contação de histórias como contribuição para o saber docente. Caderno de Educação, n. 50, p. 7-18, 2018.

PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Tradução para a língua portuguesa sob a direção de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 3. ed – São Paulo: Perspectiva, 2011.

RODEGHIERO, T. H.; RODRIGUES, C. G. Obra-aula: processos, procedimentos e criação de uma artistagem docente. Educação, [S. l.], v. 45, n. 1, p. e63/ 1–22, 2020. DOI: 10.5902/1984644436963. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/36963. Acesso em: 20 jun. 2022.

SOUZA, Aline Macedo; FRANCISCO, Odair Benedito. Contação de histórias: um recurso pedagógico no desenvolvimento da linguagem. In: Colloquium Humanarum. ISSN: 1809-8207. 2017. p. 40-51.

STANISLAVSKI, Constantin. Ação. In: STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do Ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. Pp. 61-83.

Publicado

2023-03-13

Cómo citar

Marinho, J., & Tenenblat, N. (2023). Instancias Orientadoras para Cuentacuentos . Educación, 48(1), e8/1–31. https://doi.org/10.5902/1984644466772